quinta-feira, 27 de junho de 2019

GRETA: o pensamento futuro


Início da década dos anos 70. Começo de um período em que o desmatamento, os procedimentos devassos, abusos e desmandos, os crimes contra o meio ambiente, mostravam ser o início de um continuo sacrifício, imposto à uma entidade sagrada como a Natureza. Ambientalistas e ecologistas, previam e preocupavam-se com uma futura devastação, a ruina de todos aqueles conjuntos do mundo natural. No presente, assustadoramente o pensamento profético dos defensores do meio ambiente na época, pode encaminhar a um desafortunado futuro, o infortúnio na sobrevivência de diversas espécies.
A preocupação com um futuro estado de coisas destruidor reuniu em 1972 cientistas e demais interessados e eles determinaram que a cada ano, no dia 5 de junho, fosse comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente, data marcante para que, ao menos uma vez por ano, a comunidade mundial se mobilizasse em defesa do planeta, marco inicial para que governos, organizações, iniciassem prevenções, com o olhar no  futuro. Agir, fazer funcionar um explicito programa de preservação, a defesa ao mundo em que vivemos, ter o objetivo essencial de proteção ao meio ambiente. Estimular governos de cada país quanto ao perigo da negligência, revitalizar a fiscalização, ter os cuidados necessários para o bom viver. Alertar a população para estar atenta, evitar os malefícios ao mundo em que habitamos. A partir daquela data foi despertada a atenção com o latente perigo, sem exagero, o fim dos tempos. Tragédias naturais ocorrem amiúde, eventos físicos destruidores (terremotos, enchentes, calor e frio em demasia), poluição em grandes áreas de centros urbanos (fabricas e veículos motorizados) é um impacto destruidor, desastrosa causa ao meio ambiente.
No Brasil, essas ameaças são constantes. O governo atual efetua um retrocesso ambiental. Começa no setor funcional com uma “limpa” no Ibama e ICMbio, instituições marcadas por excelentes fiscalizações. Para organizações ambientais é o início do desmonte nas políticas públicas. Desmatamento, ocupação de áreas indígenas e outros diversos crimes ambientais. Não importa o meio ambiente, importante é o agronegócio. Prejudicada a humanidade, fadada a viver num país destruído.
O descalabro de governos, com políticas protecionistas ao agronegócio, colaboram para o encaminhamento ao estado de decadência, do planeta Terra.
Surge como verdadeira esperança, uma ativista, destemida defensora do meio ambiente. Trata-se da menina sueca de nome Greta Thunberg, 16 anos. Enquanto adultos deixam a “coisa pra lá”, ela iniciou um movimento protestante, reivindicando ações que minimizem mudanças climáticas de origem antrópica, utilizando, principalmente, as redes sociais, engajando jovens em defesa do meio ambiente. Milhares de adolescentes em 112 países, um pouco mais de 1.700 cidades faltaram às aulas para protestarem. Essa mobilização, com uma greve escolar foi ideia da jovem Greta. Tratava-se do ápice, o topo, de um movimento solitário que conquistou adolescentes de todo o mundo, exemplo de alguém e de muitos outros jovens pela preservação do mundo, defesa do meio ambiente


Brasil: país do futuro


Faz tempo, muito tempo mesmo, há sete décadas, que o Brasil foi anunciado como o “pais do futuro”, futuro que nunca chegou. O escritor Stefan Zweig, austríaco judeu, fugiu de sua terra natal, dos horrores do nazismo, da crueldade do regime de Hiltler, da turbulência na 2ª guerra mundial, de uma Europa devastada, desmantelada, alquebrada e por tudo isso buscou refúgio no Brasil, morando no Rio Janeiro, acreditando num país do futuro. Fascinado pelo Brasil (na época 40 milhões de habitantes) viajando, pesquisando, dedicou-se a escrever um livro, ressaltando pontos positivos do Brasil, o modo de viver, destacando a simplicidade e felicidade do povo, as lindas paisagens, a natureza viçosa. O livro se tornaria polêmico e contestado por alguns críticos.
 No início da década dos anos de 1940, sob olhar crítico de um estrangeiro, na visão de um estranho, considerou o Brasil de eufóricas previsões, um país de futuro promissor, tudo contado na clássica e aclamada obra, literária: Brasil, País do Futuro.
Esse título foi repetido, excessivamente, no princípio, merecedor de crédito. Passado o tempo, sem chegar o bem sucedido futuro, a expressão foi tratada de forma irônica, de modo pejorativo, menosprezada.
O futuro almejado de grandiosidade, de pleno desenvolvimento, progresso, não acontece. A corrupção, a economia desastrada, os políticos abomináveis, governantes envolvidos na desfaçatez, na desonestidade, em meio aos conluios, atos anticonstitucionais. Assim o brasileiro não pode e nem poderá acreditar no país do futuro. O certo é que o sonhado país do futuro não aconteceu, permaneceu como uma promessa sem futuro. A frase permanece como uma promessa não cumprida no passado, nem no presente, pode ser esperança para o futuro.     
O gigante adormecido em berço esplêndido precisa acordar, o futuro de repente torna-se passado.
O Brasil, no ranking mundial no IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) com 0,699 ocupa o 73º lugar.  No ranking do PIB (Produto Interno Bruto) entre 42 países está na 40ª posição. Pior ainda na qualidade de educação, entre os mesmos 42 países, o Brasil ocupa o penúltimo lugar. País do futuro ???  
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A Coreia do Sul, na década dos anos de 1950/1970, portanto a mais ou menos há 50 anos, era um país miserável, onde imperava a pobreza. Naquela época, no ranking global, o Brasil aparecia na frente dos coreanos. A renda anual dos brasileiros era duas vezes maior do que a dos coreanos. De lá para cá, a partir do ano de 1980 a Coreia Sul transformou-se num espetacular país. Entre os anos de 1980 a 1993, seu PIB cresceu 9,1%. Seu IDH é um dos melhores do mundo, 0,877, 12ª colocação. É um dos Tigres Asiáticos, pelas poderosas empresas ali estabelecidas
Verdadeiramente, a Coreia do Sul já alcançou o seu predestinado futuro. Quanto ao Brasil, bem...