No principio e em todos os tempos, a humanidade precisou
sempre comunicar-se, estabelecer como ação recíproca a interação.
Desde que o mundo é mundo, e que seres humanos habitam sobre
a Terra, a comunicação, a troca de idéias, sempre se fez necessária.
Em tempos primitivos homens rudimentares, os trogloditas das
cavernas, por meio de grunhidos, gestos e gritos tentavam mostrar que tinham
algo a comunicar.
Pinturas em pedras, gravuras no interior de cavernas, eram
as maneiras desenhadas de mensagens, cada uma delas com os seus significados,
perfeitamente entendidos.
A evolução das comunicações deixou para trás a primitiva
arte de gravar, os originais desenhos e começou a modernizar-se - assim poderíamos
dizer pelo tempo dos anos de 1400 – com Gutenberg inventando o prelo e os
caracteres móveis, criando a imprensa. Evoluiu mais o mundo, modernizando-se a
humanidade, aproximando-se mais os seres humanos, estreitando a comunicação com
a invenção do telégrafo, telefone, o rádio.
Nos anos da década de 1950, o principio da moderna
comunicação com o começo da informática, o lançamento dos imensos, pesados e
complicados computadores da IBM, grandes no tamanho ocupavam vários
compartimentos, salas de espaços consideráveis.
O processamento de dados era prolongado desde o começo da
operação quando da necessidade da perfuração de cartões.
Os cartões perfurados são os precursores da memória usada em
computadores. Com as informações
produzidas, pelos ditos cujos cartões, a etapa seguinte pelo processo computadorizado,
produzia compridas colunas de papel, picotadas ao lado, conhecidas como
holleriths, com os resultados desejados.
Anos em que a própria IBM prognosticava que no mundo haveria
a necessidade de no máximo cinco computadores, mas que em três anos vendeu 19
máquinas.
A comunicação entre as pessoas, entre os povos, prosseguiu
evoluindo. Das 19 imensas máquinas vendidas passou para milhões de computadores
pessoais.
O processo inventivo, a modernização da computação,
oportunizou se formar o maior conglomerado de redes de comunicação
interligadas.
A rede mundial de computadores, junto com a telefonia por
celulares, possibilitou acessar o mundo virtual, a comunicação instantânea em
qualquer parte desse planeta de nome Terra. De Nova York a pólo Ártico, de
Paris a Conchichina.
Um navegador possibilitará esse êxito, a informação
desejada, a simples troca de ideias, a noticia recebida. Não há dúvida que em
todo processo da informática, da era dos computadores, está a internet,
mecanismo da disseminação de informação e divulgação mundial, um meio de
colaboração e interação entre indivíduos e seus computadores não importando as
localizações geográficas.
A internet representa um dos mais bem sucedidos exemplos dos
benefícios da manutenção do investimento e do compromisso com a pesquisa, um
fenômeno democrático e comunitário.
Por isso mesmo, por exemplo, trata-se de um verdadeiro
shoping. Lojas e mais lojas virtuais, com os mais variados produtos de consumo,
oferecem ao acomodado internauta o prazer comodista de comprar em seu trabalho,
em sua residência.
Enfim é saber se a comunicação social expirou a sua
capacidade - excetuando-se a redundância - do poder comunicativo, se existe
algo mais a modernizar-se, se a genialidade dos homens estagnou no estágio atual.
Não duvidar. As máquinas obsoletas da IBM ficaram para trás
porque eram rudimentares e a capacidade criativa do homem iria evoluir com
facilidade, as pesadas máquinas transformaram-se em leves e práticos computadores
pessoais, ir além dos smarfhones.
Haverá algo mais a criar, inventar, modernizar-se, em termos
de computadores, internet?
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