Aloprados de um grupo pró-Russia na Ucrânia provocam uma
rebelião separatista e entre uma de suas infelizes e dantescas causas, pela
ignorância desembestada, pela estúpida e irresponsável ação patriótica,
destrambelhados russos derrubam um Boeing da Malásia e matam 298 inocentes que
estavam a bordo.
A loucura de desembestadas ações terroristas, o fanatismo de
um grupo radical religioso islâmico de ferocidade abestada, sequestraram mais de
200 meninas, estudantes de uma escola numa localidade nigeriana, para serem
vendidas como futuras esposas.
Mundo de homens criminosos e até de crianças que assassinam,
em razão da estupidez humana. A menina de 10 anos, com o corpo envolto em
bombas, no atentado suicida mata 20 pessoas e fere 18 na Nigéria.
No Paquistão, grupo político islâmico, conhecido como
Talibã, numa ação de enfurecida vingança, no acesso patológico da raiva,invade
uma escola e assassina 130 crianças.
Mais recentemente, em Paris, terroristas atacam a redação de
uma revista e matam 12 pessoas o que repercutiu muito mais que as centenas de
mortes nos episódios anteriores de terror, talvez porque se trata de um ato que
envolveu a redação de uma revista e quatro jornalistas. Enfim, a imprensa é
conhecida e constituída como o quarto poder.
De qualquer forma, a repercussão em maior ou menor
intensidade, envolvendo crianças ou jornalistas, é o embrutecimento de ações
pela imbecilidade política desastrosa, por adesão fanática a uma causa
religiosa, que faz com que, pelos modos mais cruéis se extingui a vida de outros
iguais. Essas asneiras fratricidas terroristas presentes, me fez lembrar a
Colômbia, em anos passados de momentos
horrendos de pânico colocando o país com
uma das taxas homicidas entre as maiores do mundo. Colombianos viviam na época,
década de 80 e parte de 90, em total pesadelo pelo terror imposto pelos cartéis
de traficantes, pela guerrilha e forças paramilitares. Durante quase três
meses, em 74 capítulos, assisti pelo canal +Globosat, a série intitulada ‘’Pablo
Escobar: O senhor do tráfico”. O seriado foi baseado no livro do jornalista
colombiano Alonso Salazar J. “Pablo Escobar”. Assisti o seriado e para certificar-me
das barbáries praticadas por Escobar, também li o livro, em que foi baseado a
obra televisiva. Escobar, tido como o maior traficante de drogas do mundo
conseguiu imensurável fortuna durante um pouco mais de 10 anos, tempo em que foi a agonia aterradora dos colombianos.
Sua riqueza era estimada em 30 bilhões de dólares. As
revistas Forbes e Fortune, o colocavam entre as 10 maiores fortunas do mundo.
O poder de Escobar era imenso. Foi um assassino impiedoso,
cruel e em série. Corruptor, corrompia governantes, juízes, políticos,
militares e policiais. Muitos aceitavam a propina talvez não pela
desonestidade, mas por medo, pela garantia de vida. Com dizia Pablo quem não
aceitava “la plata” recebia chumbo de potentes armas.Mandou matar todos aqueles
que instransigiam com suas ordens, que não aceitavam “la plata”. Assim
aconteceu com um Ministro da Justiça, um Procurador da República, coronéis da
polícia, um candidato a presidência da República. Explodiu um avião em que
matou mais de 100 pessoas, presumindo que nessa aeronave viajaria outro
candidato a presidente. Em determinada época, em razão de perseguição policial
ofereceu a bandidos de Medelín valores em dinheiro por cada policial morto.
Foram a aproximadamente 200 policiais mortos.
Escobar mandou matar entre 5.000 a 10.000 pessoas. “Je suis
Colombia”.
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