domingo, 18 de janeiro de 2015

Pablo Escobar e sua história: Je suis Colômbia

Aloprados de um grupo pró-Russia na Ucrânia provocam uma rebelião separatista e entre uma de suas infelizes e dantescas causas, pela ignorância desembestada, pela estúpida e irresponsável ação patriótica, destrambelhados russos derrubam um Boeing da Malásia e matam 298 inocentes que estavam a bordo.  
A loucura de desembestadas ações terroristas, o fanatismo de um grupo radical religioso islâmico de ferocidade abestada, sequestraram mais de 200 meninas, estudantes de uma escola numa localidade nigeriana, para serem vendidas como futuras esposas.
Mundo de homens criminosos e até de crianças que assassinam, em razão da estupidez humana. A menina de 10 anos, com o corpo envolto em bombas, no atentado suicida mata 20 pessoas e fere 18 na Nigéria.
No Paquistão, grupo político islâmico, conhecido como Talibã, numa ação de enfurecida vingança, no acesso patológico da raiva,invade uma escola e assassina 130 crianças.
Mais recentemente, em Paris, terroristas atacam a redação de uma revista e matam 12 pessoas o que repercutiu muito mais que as centenas de mortes nos episódios anteriores de terror, talvez porque se trata de um ato que envolveu a redação de uma revista e quatro jornalistas. Enfim, a imprensa é conhecida e constituída como o quarto poder.
De qualquer forma, a repercussão em maior ou menor intensidade, envolvendo crianças ou jornalistas, é o embrutecimento de ações pela imbecilidade política desastrosa, por adesão fanática a uma causa religiosa, que faz com que, pelos modos mais cruéis se extingui a vida de outros iguais. Essas asneiras fratricidas terroristas presentes, me fez lembrar a Colômbia, em  anos passados de momentos horrendos de pânico  colocando o país com uma das taxas homicidas entre as maiores do mundo. Colombianos viviam na época, década de 80 e parte de 90, em total pesadelo pelo terror imposto pelos cartéis de traficantes, pela guerrilha e forças paramilitares. Durante quase três meses, em 74 capítulos, assisti pelo canal +Globosat, a série intitulada ‘’Pablo Escobar: O senhor do tráfico”. O seriado foi baseado no livro do jornalista colombiano Alonso Salazar J. “Pablo Escobar”. Assisti o seriado e para certificar-me das barbáries praticadas por Escobar, também li o livro, em que foi baseado a obra televisiva. Escobar, tido como o maior traficante de drogas do mundo conseguiu imensurável fortuna durante um pouco mais de 10 anos, tempo em que  foi a agonia aterradora dos colombianos.
Sua riqueza era estimada em 30 bilhões de dólares. As revistas Forbes e Fortune, o colocavam entre as 10 maiores fortunas do mundo.
O poder de Escobar era imenso. Foi um assassino impiedoso, cruel e em série. Corruptor, corrompia governantes, juízes, políticos, militares e policiais. Muitos aceitavam a propina talvez não pela desonestidade, mas por medo, pela garantia de vida. Com dizia Pablo quem não aceitava “la plata” recebia chumbo de potentes armas.Mandou matar todos aqueles que instransigiam com suas ordens, que não aceitavam “la plata”. Assim aconteceu com um Ministro da Justiça, um Procurador da República, coronéis da polícia, um candidato a presidência da República. Explodiu um avião em que matou mais de 100 pessoas, presumindo que nessa aeronave viajaria outro candidato a presidente. Em determinada época, em razão de perseguição policial ofereceu a bandidos de Medelín valores em dinheiro por cada policial morto. Foram a aproximadamente 200 policiais mortos.
Escobar mandou matar entre 5.000 a 10.000 pessoas. “Je suis Colombia”.


   



   

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