O PT renega
seus princípios, sua fidelidade aos trabalhadores, com a medida provisória do
governo petista denominada de “ajuste fiscal”, aprovada pelo Congresso nacional,
que retira algumas garantias e outros direitos dos trabalhadores, consagrados
pela legislação trabalhista. A MP, no momento de sua votação em plenário,
deixou constrangidos os autênticos e ideólogos deputados petistas. A ordem veio
do governo, exigência do Ministério da Fazenda (leia-se Joaquim) para que a
base aliada aprovasse a medida. Exigência cumprida com muito contragosto.
Nesse episódio, quando do intróito das discussões, de
aprovação ou não do “ajuste”, entre os parlamentares do PT e do PMDB, ocorre
mais uma situação constrangedora. Unidos, os dois partidos aprovariam a medida.
Sim, juntos votariam a favor do “ajuste”, para que nenhum dos dois isoladamente
pagasse o ônus do voto a favor do governo, decepcionando a classe trabalhadora.
Assim, os dois assumiram a negativa retumbância de suas votações, diante da
opinião pública. Deixaram por suas inabilidades, pela obediência as ordens
governamentais, em segundo plano o debate exclusivo daquilo que acabou sendo prejudicial
aos trabalhadores.
Com as medidas do “ajuste fiscal” o PT ficou igualzinho ao
PSDB. O Ministro da Fazenda Joaquim Levy por sua gestão, pelo pensamento
ideológico econômico se mostra autêntico tucano. Joaquim da Dilma é o Armínio
Fraga do Aécio.
As políticas de austeridade, o gerenciar em busca de recursos,
enfim o conjunto de medidas afamadas conhecidas pela alcunha de “ajuste
fiscal”, o que é o presente do PT e o que
seria o futuro do PSDB, denotam a mesma doutrina dos princípios
econômicos conservadores, em que unicamente são prejudicados os trabalhadores
de carteira assinada. A incrível política de recuperação econômica neoliberal
do dito Partido dos Trabalhadores é semelhante ao pensamento reacionário dos
ultraconservadores do DEM. Foram oito votos dos Democratas a favor da medida
provisória do governo.
Os debates na Câmara concernentes a aprovação ou não da MP se
declinaram para a cretinice quando deputados tucanos com desvelo, mas de forma
cínica, defenderam os direitos dos trabalhadores. Ora quem!!! Hipocrisia pela
politicagem.
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Cidadão de notável saber, de reputação ilibada, de caráter
sem jaça, são os princípios primordiais para se tornar um juiz do Supremo
Tribunal Federal. Conferidas todas as suas atribuições, a clara devoção ao
cargo, ganha a indicação da presidência da República. No tramite legal para
assumir o cargo é sabatinado por 27 senadores de uma especial comissão.
Perguntas e indagações por aproximadamente 13 horas com um único, esdrúxulo,
desnecessário e inconveniente objetivo: se o candidato ao STF irá cumprir a
lei. Obviamente responde que sim, o pior é de que alguns acham que não.
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Contrastes nesse país dos absurdos, do inusitado. Dois
extremos. Ministros de tribunais superiores têm direito de até aos 75 anos
desempenharem suas funções.
Há pretensão de que uma criança aos 16 anos alcance a
maioridade.
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