quarta-feira, 8 de março de 2017

Perigo: uma arma apontada na cabeça

Avenida Protásio Alves, Porto Alegre, na direção centro/bairro, à esquerda a sede campestre do SESC. Duas quadras adiante a rua Franklin. Essa região é conhecida como bairro Jardim Itú Sabará. Minha filha Carolina morava quase ao final da rua e sentia-se insegura. Havia muito receio em morar por ali, mas durante oito anos de residência no local, nenhuma anormalidade lhe ocorreu.
Embora nada de mal tenha lhe acontecido, sua pretensão era mudar-se do lugar, morar onde supostamente encontraria maior segurança.
Assim ocorreu, dois meses atrás. Transferiu residência para a rua Ijui, bairro Petrópolis, com a certeza de que por ali estaria mais segura.
Ledo engano. Dois sábados passados, meu filho Luis Felipe, acompanhado pela namorada foi conhecer a nova residência da irmã.
Eram 18 horas do sábado, o retorno para casa. Quando meu filho estava pronto a ligar o motor do carro horrenda surpresa. Um indivíduo apareceu não se sabe de onde e apontou uma arma de fogo junto a sua cabeça, mandou sair do carro junto com namorada e pediu os celulares e fugiu. A cena patética pelo seu horror teve momento de infinita apreensão. Meu filho durante toda a ação manteve-se calmo. Diante dos trágicos latrocínios que vem ocorrendo ele foi protagonista de um incidente, de um roubo de automóvel.  
Outro parceiro delinqüente acompanhava a cena com outro veiculo roubado, soube-se depois em razão de sua recuperação.
O carro de sábado a noite até na terça-feira de madrugada, circulou pela Ipiranga e ruas adjacentes, flagrado em “pardais” por alta velocidade - evidentemente em busca de outros roubos  o que provocou multas cobradas pelo Detran, ao proprietário do veículo, o que motivou recursos, apesar do BO, feito junto a delegacia de polícia, naquele mesmo sábado. Depois da terça-feira não se obteve mais nenhuma informação, pelos “pardais” ou pela polícia.
Vizinhança da rua Ijui comentou que nunca naquelas imediações ocorrera roubo de carros. Saudades do Jardim Itú Sabará.
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Reminiscências de uma viagem. Foram 18 dias viajando pela Patagonia, 

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