O cidadão
comum, que trabalha honestamente para seu sustento e claro extensivo a família,
em diversas atividades profissionais, seja o funcionário de empresa privada ou
servidor público tem diversas obrigações profissionais: cumprir o horário de
trabalho, comprovar eficiência,
adequar-se ao sistema da organização, aos padrões exigidos,sujeitar-se
as regras vigentes. Todos esses compromissos
funcionais são recompensados, mais que isso, o reconhecimento obrigatório da
empresa ou setor público através de uma remuneração em dinheiro. Nada mais
justo pela relação Capital/Trabalho. É a folha de pagamento que relaciona os
ganhos, onde o trabalhador verifica seu salário, contribuição a previdência, os
descontos legais e o valor liquido a receber. Esse demonstrativo é exclusivo ao
interesse único a quem lhe pertence, algo confidencial, mas nem tanto. Tem um enxerido.
Um órgão público, de alcunha Leão, feroz
animal da Receita Federal que quer saber tudo de sua vida funcional, principalmente
quanto ganha, quais são seus rendimentos. Não importa se o sujeito recebe o
mínimo anual, CR$ 28.559,70 anual (arredondados CR$ 2.380,00 mensais) ou um aqueles
de salários mais altos. A maioria passa por um crivo, por uma apreciação que
nada escapa, a chamada malha fina. Contendo algo nada correto, que cause
desconfiança, indicio de sonegação, entre tantos casos mais corriqueiros. Como
exemplo, se por ventura na declaração não constar o CPF no recibo fornecido por
um profissional liberal a o transtorno com presença obrigatória do contribuinte
à autoridade do departamento da Receita Federal para devidas explicações e talvez
outras tantas O cerco, a fiscalização produzida pelo Leão é evitar falhas que
podem ser indícios de sonegação. Tem mais exigências do sistema. Antes a Receita
exigia ao contribuinte o CPF de menores de 18 anos. Depois passou para 16, agora
de 12 anos. Nessas gradativas exigências futuramente terá que se declarar o CPF
do recém-nascido, do bebezinho. Quem não sabe esses filhotes não pagam imposto
de renda. Com isso a declaração do CPF de crianças a Receita quer evitar os
riscos de fraudes que se relacionam com a inclusão de dependentes fictícios ou
a inclusão de um mesmo dependente em mais de uma declaração. A fiscalização é
legitima. Até o honesto e idôneo contribuinte deve sujeitar-se a ela.
Mas será que
essa fiscalização, recolhimento de imposto vale para todos? Parece que não, ao menos para sonegadores e
corruptos, empresários que compactuam com políticos, em conluio com a Odebrecht
Os 79
delatores eram altos executivos da empreiteira, de salários e bonificações valiosos,
moradores em condomínios de alto padrão, mansões em lugares privilegiados na
serra e praia, em apartamento de 800m² na zona nobre da Barra da Tijuca, esse
patrimônio era declarado, a Receita Federal? Pagava-se Imposto de Renda de
direito? O Leão não fiscalizava, ou então esse pessoal, corruptos empresários e
políticos são muito espertos, com a capacidade arguta e enorme de enganar o
fisco. Com tanta dinheirama que envolveu a corrupção da empreiteira ela
conseguiu e seus corruptos, ao que parece iludir até um órgão especializado
como o COAF (Conselho de Controle de Atividades). A Odebrecht deve ter também
uma folha de pagamento, mas ao que tudo indica nada correta, falsa.
Inconfiável. Assim imagina-se que funcionava a folha de pagamento do Caixa 2
Nenhum comentário:
Postar um comentário