A locução “negócio
da China”, muito conhecida, tem como significado negócio muito lucrativo e
vantajoso. A expressão idiomática originou-se das viagens do aventureiro,
explorador e negociante, natural de Veneza, de nome Marco Polo. O viajante
veneziano perambulou por terras distantes, pelo Oriente, especialmente pela
China, no século XII. Por suas andanças em lugares chineses encontrou coisas
nada comuns, exóticas e mirabolantes. Esse conjunto de coisas surpreendentes
narradas por Marco Polo motivou o desenvolvimento de atividades comerciais e grandes “negócios da China”. Nos dias de hoje
o Brasil não tem o veneziano Marco Polo, mas temos o bem brasileiro Michel. Michel
anda fazendo negócios da China na China. Há muito tempo os chineses contentavam-se
em exportar aos brasileiros quinquilharias e bugigangas. Agora no século XXI chega
de "negocinhos". Os chineses querem negócios muito mais lucrativos, enfim negócios
da China. Michel andou por lá e ofertou daqui "negocinhões" de estatais como Eletrobrás,
Nuclebrás, pedágios em estradas, até desmatamento na Amazônia em busca de
minérios (ou serão os canadenses) que fazem parte de vantajoso intercambio
comercial. Negócios da China, para a China. Privatização brasileira em terra
chinesa ou liquidação?
Imaginem essa dominação chinesa em terras brasileiras. Conta de luz em incompreensível mandarim. Informações nos postos de pedágios em caracteres muito parecidos com hieróglifos. Tudo em nome de "negócios da China", do "made in China", negócios muitas mamatas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário