terça-feira, 12 de setembro de 2017

Temer e os "negócios da China"

A locução “negócio da China”, muito conhecida, tem como significado negócio muito lucrativo e vantajoso. A expressão idiomática originou-se das viagens do aventureiro, explorador e negociante, natural de Veneza, de nome Marco Polo. O viajante veneziano perambulou por terras distantes, pelo Oriente, especialmente pela China, no século XII. Por suas andanças em lugares chineses encontrou coisas nada comuns, exóticas e mirabolantes.  Esse conjunto de coisas surpreendentes narradas por Marco Polo motivou o desenvolvimento de atividades comerciais e  grandes “negócios da China”. Nos dias de hoje o Brasil não tem o veneziano Marco Polo, mas temos o bem brasileiro Michel. Michel anda fazendo negócios da China na China. Há muito tempo os chineses contentavam-se em exportar aos brasileiros quinquilharias e bugigangas. Agora no século XXI chega de "negocinhos". Os chineses querem negócios muito mais lucrativos, enfim negócios da China. Michel andou por lá e ofertou daqui "negocinhões" de estatais como Eletrobrás, Nuclebrás, pedágios em estradas, até desmatamento na Amazônia em busca de minérios (ou serão os canadenses) que fazem parte de vantajoso intercambio comercial. Negócios da China, para a China. Privatização brasileira em terra chinesa ou liquidação?
Imaginem essa dominação chinesa em terras brasileiras. Conta de luz em incompreensível mandarim. Informações nos postos de pedágios em caracteres muito parecidos com hieróglifos. Tudo em nome de "negócios da China", do "made in China", negócios muitas mamatas. 

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