quinta-feira, 19 de julho de 2018

Foi ali em Kazan.. o fim de tudo


Foi na sexta-feira 6, portanto faz uma semana que a seleção brasileira se despedia da Copa do Mundo na Rússia, especificamente na cidade de Kazan, capital e maior cidade da República do Tartaristão, pertencente a federação russa, sendo uma das 85 subdivisões daquele país. Kazan é a sexta maior cidade russa com um pouco mais de 1.200 milhão de habitantes numa área territorial de 425 km². Por curiosidade, numa comparação com a cidade russa, Porto Alegre, a capital dos gaúchos tem 1.400 milhão de habitantes em 500 km². No verão russo a temperatura em Kazan chega até 25°C graus, no inverno entre 15°C a 25°, menos zero.
São muitos, interessantes e bonitos, os pontos turísticos em Kazan. Não se sabe se Tite e sua turma se interessaram por museus, parques, catedrais, monumentos evidentemente deviam estar pensando em esquemas, preparando-se com estratégias de jogo diante da Bélgica. Falhas, tudo deu errado. No jogo Neymar não foi encontrado em campo. Dizem que naquele momento estava querendo visitar Bruna Marquezine que possivelmente fazia uma gravação para a “novela das 7” em um dos castelos de Kazan. Enganaram-no. Em Kazan não tem castelo.
O jogo foi, mais especificamente ainda, na Arena Kazan, construída em 2010, inaugurada em 2014, propriedade do principal clube da região FC Rubin Kazan. O Rubin não é nenhum, Grêmio ou Internacional. Foi fundado em 1958 sempre participante da “segundona”. Ascendeu a primeira divisão do campeonato russo em 2002 e surpreendentemente o terceiro lugar lhe deu condição de participar da Copa UEFA.
Jogo começa. Neymar não encontrou Bruna, mas continuou sumido em campo. Nada dele se notou, nem mesmo quando deu três “roladinhas” no gramado quando um belga lhe encostou um dedo. Início do jogo, dali a pouco gol dos belgas. Gol conseguido não pela qualidade de uma jogada do adversário, mas gol contra do Fernadinho, aquele escalado pelo Felipão na Copa anterior no jogo com os alemães. Coisa feia, 1x0 para a Bélgica. Pior, mais feia ainda, belgas 2x0. Gol numa jogada em que Fernandinho – aquele dos 7x1, ficou estático, perdido, sem condição, sem reação de fazer ao menos uma falta como recurso, impedir o contra-ataque adversário. Ruim no jogo não foi somente Fernandinho. Teve outro “inho” que não jogou nada, Paulinho. Segundo notícias sobre contratações, Paulinho retornou ao futebol chinês e Fernandinho será contratado pelo FC Rubin Kazan.
Raciocinando pelos conceitos futebolísticos, técnica e taticamente, o Brasil teve sérias dificuldades diante da Suíça, Costa Rica e México e, por isso muito menos um futebol em nível superior como da Bélgica. Adversários medíocres como os sul-americanos enganaram os brasileiros. O futebol europeu é bem superior. Elementar meu caro Watson.

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