A Assembléia Legislativativa (RS), na formação de seu
gabinete parlamentar, tem direito de contratar no Cada bancada partidária que
tem mais de um deputado na Assembléia máximo 15 assessores em cargos de
comissão (CCs).
Partido que tem somente um parlamentar eleito terá direito de
nove a doze assessores (muita gente para um só deputado). O chefe de gabinete do
deputado tem a remuneração mensal de um pouco mais de 14 mil reais mensal. O
segundo assessor na hierarquia do gabinete recebe 13 mil. Demais assessores tem
salários que variam de R$ 2.500,00 até R$ 7.100,00. O parlamentar que tem 15
assessores em seu gabinete representa um custo de 70 mil reais para a
Assembléia. Na verdade alguns assessores decididamente trabalham: chefe de
gabinete, o subalterno imediato, o assessor de imprensa, são imprescindíveis.
Outros ficam distantes, sem aparecer ao local de trabalho, a maioria cabos
eleitores do chefe deputado em suas bases.
O pior é que existe assessor inexistente. São fantasmas em
forma de laranjas, conforme se descobriu recentemente. Tem mais: há deputado
que cobra “pedágio”, ou seja, tira uma parte, “uma casquinha” do salário do
assessor e assim cabe a gíria conhecida por aspone.
Na Câmara Federal as mamatas são semelhantes. A verba de
gabinete de parlamentar em Brasília alcança 25 assessores, o que significa 78
mil reais ao mês. Acredita-se que nos gabinetes brasilienses por mais espaçosos
que sejam não deve ter condição para acolher tantos CCs. Na verdade não
precisaria de tanto lugar, porque se sabe que maioria dos assessores nem
conhecem Brasília porquanto vivem em suas cidades desempenhando a função de cabo
eleitoral é assim a assessoria é o modo de remuneração.
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