quinta-feira, 25 de junho de 2015

ASPONES

A Assembléia Legislativativa (RS), na formação de seu gabinete parlamentar, tem direito de contratar no Cada bancada partidária que tem mais de um deputado na Assembléia máximo 15 assessores em cargos de comissão (CCs).
Partido que tem somente um parlamentar eleito terá direito de nove a doze assessores (muita gente para um só deputado). O chefe de gabinete do deputado tem a remuneração mensal de um pouco mais de 14 mil reais mensal. O segundo assessor na hierarquia do gabinete recebe 13 mil. Demais assessores tem salários que variam de R$ 2.500,00 até R$ 7.100,00. O parlamentar que tem 15 assessores em seu gabinete representa um custo de 70 mil reais para a Assembléia. Na verdade alguns assessores decididamente trabalham: chefe de gabinete, o subalterno imediato, o assessor de imprensa, são imprescindíveis. Outros ficam distantes, sem aparecer ao local de trabalho, a maioria cabos eleitores do chefe deputado em suas bases.
O pior é que existe assessor inexistente. São fantasmas em forma de laranjas, conforme se descobriu recentemente. Tem mais: há deputado que cobra “pedágio”, ou seja, tira uma parte, “uma casquinha” do salário do assessor e assim cabe a gíria conhecida por aspone.

Na Câmara Federal as mamatas são semelhantes. A verba de gabinete de parlamentar em Brasília alcança 25 assessores, o que significa 78 mil reais ao mês. Acredita-se que nos gabinetes brasilienses por mais espaçosos que sejam não deve ter condição para acolher tantos CCs. Na verdade não precisaria de tanto lugar, porque se sabe que maioria dos assessores nem conhecem Brasília porquanto vivem em suas cidades desempenhando a função de cabo eleitoral é assim a assessoria é o modo de remuneração.

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