São pessoas, candidatos a cargos públicos, que não possuem conhecimentos mínimos suficientes como a ideia de politização, uma formação de escolaridade necessária que não seja aquela do analfabeto funcional, mais do que um ensino fundamental incompleto, mais do que saber, ler e escrever. Desfilam figuras prosaicas do mundo da fantasia que tem alguma ilação com o contexto do desconhecimento político e intelectual. O folclore da nominata é enorme. Voce votaria em algum desses candidatos? Começa pelo Rio Grande do Sul: Alcino Boka di Lata, Gauchinho de Deus, Mikonka, Surdina, Churrasco, Flavio Amigo dos Animais, O Corneta. Em Santa Catarina, Dr. Xuxo, Pipoca, Latinha, Vilma Mãe dos Surfistas. No Paraná , Meu Amigo Erasmo, Tomate, Nego da Radio, Xaropinho, Jaja Corneteiro, Cheiroso, Tem mais: Bia Coragem Para Mudar, Só Jesus, Milton da Tia Maluca, Eu Faz, Carlinhos um Homem de Deus, Bicho do pé já é, Giba Sangue Bom, Wilson da Perna Torta, Loura do Braço Forte, Carlinhos Homem Deus, Jô a Luta pelo Povo. Mouralidade, Messias o Garoto Bombom, Zoi Bad Boy o Retorno.
Se o eleitor desejar condicionar seu voto a algum profissional, é só escolher:
Barriga do Açougue, Andre Pescador, Navarro da Feira do Automóvel, Moto boi Onorio, Russo do Peixe, Paulão da Saúde, Pedro da Geladeira, Betinho do Mercado, Didi Caminhoneiro, Joel da Ambulância, Toninho da Elétrica, Moises da Funerária.
Tem os famosos ou simplesmente conhecidos como candidatos:
Em São Paulo, para senador: Netinho de Paula (PC do B), cantor a apresentador de TV; Moacir Franco (PSL), cantor e humorista da Praça é Nossa (SBT).
Deputado Federal: Frank Aguiar (PTB) cantor, Batoré (PP), humorista da Praça é Nossa (SBT), Agnaldo Timóteo (PP) cantor, Juca Chaves (PR) cantor, Tiririca (PR) humorista (Record), Ronaldo Esper (PTC) costureiro, Mulher Pêra (PTN), Kiko (DEM) do conjunto KLB, Vampeta (PTB), seleção brasileira, Corinthians, Marcelinho Carioca.
Deputado Estadual: Simony (PP) do Trio Esperança, Leci Brandão, cantora e sambista (PC do B), Leandro (DEM), conjunto do KLB.
Rio de Janeiro, candidatos a deputado federal: Romário (PSB) seleção brasileira, Stefhan Nercessian (PPS), ator da Globo, Eurico Miranda (PP) ex-presidente do Vasco.
Deputados Estaduais: Myrian Rios (PDT) atriz, ex-mulher de Roberto Carlos, Wagner Montes (PDT), apresentador Record/Rio, Mulher Melão (PHS), Tati Quebra Barraco, funkeira, Bebeto, seleção brasileira, Valdir Espinosa, técnico de futebol, Pedro Manso, imitador do Faustão. Há outros conhecidos candidatos: Em Pernambuco Reginaldo Rossi; em Brasília Joãozinho Trinta; na Bahia Acelino de Freitas (Popo), Jean Willis, ex. BBB; em Goiás para senador Rener da dupla Rick e Rener, para deputado Túlio Maravilha. No Paraná, candidatos Dede Santana humorista, Raul Plasmann ex-goleiro Cruzeiro e Flamengo, Ratinho Junior, filho do apresentador Ratinho.
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Candidatos famosos e estranhos
Listagem de candidatos de nomes esquisitos e famosos.
Começamos pelos Rio Grande do Sul:
Nomes conhecidos: Danrlei (PTB),Mazzaropi (PMDB,Tarciso(PDT), Gaúcho da Fronteira (PTB)
Nomes esquisitos: Alcindo Boka di Lata, Gauchinho de Deus, Mikonga, Sparta, Xirú,Brasinha, Kaioba Sputnick, Chinelinho, Altair Fala Fino, Toninho do Taxi, Jacaré, Surdina, Zeze Maravilha Churrasco, Flavio Amigos dos Animais, O Cornete, Bagalu.
Santa Catarina:
Os esquisitos: Dr. Xixa, Chico Bela Vista, Latinha, Peninha, Pipoca, Hulk, Dr. Xuxo, Vilma Mãe dos Surfistas.
Paraná:
Nomes conhecidos: Raul Plasmann, ex-goleiro do Cruzeiro e Flamengo, Zeca Dirceu, filho de José Dirceu, Carlos Alberto Massa (Ratinho Junior), filho do Ratinho (SBT).
Nomes esquisitos: Adão Da Ação Social, Crevelin do Torno Móvel, Tomate, Meu Amigo Erasmo,Dr. Rosinha, Tia do Doce, Nego da Radio, Baixinho da Motoca, Palhaço Torradinha, Xaropinho, Toninho do Papelão, Tilatia Dande, Nego Dágua, Gordinho do Suco, Eduardo do Postinho, Cantor Jhon, Lentilha, Jaja Corneteiro, Tiburcio do Faustão, Cheiroso.
Tem mais numa próxima postagem.
Começamos pelos Rio Grande do Sul:
Nomes conhecidos: Danrlei (PTB),Mazzaropi (PMDB,Tarciso(PDT), Gaúcho da Fronteira (PTB)
Nomes esquisitos: Alcindo Boka di Lata, Gauchinho de Deus, Mikonga, Sparta, Xirú,Brasinha, Kaioba Sputnick, Chinelinho, Altair Fala Fino, Toninho do Taxi, Jacaré, Surdina, Zeze Maravilha Churrasco, Flavio Amigos dos Animais, O Cornete, Bagalu.
Santa Catarina:
Os esquisitos: Dr. Xixa, Chico Bela Vista, Latinha, Peninha, Pipoca, Hulk, Dr. Xuxo, Vilma Mãe dos Surfistas.
Paraná:
Nomes conhecidos: Raul Plasmann, ex-goleiro do Cruzeiro e Flamengo, Zeca Dirceu, filho de José Dirceu, Carlos Alberto Massa (Ratinho Junior), filho do Ratinho (SBT).
Nomes esquisitos: Adão Da Ação Social, Crevelin do Torno Móvel, Tomate, Meu Amigo Erasmo,Dr. Rosinha, Tia do Doce, Nego da Radio, Baixinho da Motoca, Palhaço Torradinha, Xaropinho, Toninho do Papelão, Tilatia Dande, Nego Dágua, Gordinho do Suco, Eduardo do Postinho, Cantor Jhon, Lentilha, Jaja Corneteiro, Tiburcio do Faustão, Cheiroso.
Tem mais numa próxima postagem.
Ninguém
O mais soberano direito do cidadão, a expressão máxima da liberdade de escolha, o exercício da democracia pelo sistema que se caracteriza na liberdade de opção num pleito eleitoral, qual seja, a manifestação pelo voto, lamentavelmente está se vulgarizando. O processo pré-eleitoral de propaganda política gratuita em rádio e televisão, passa por verdadeiro achincalhe, total avacalhação, desmoralização completa. Apresentam-se como candidatos gente de personalidade bizarra, personagens caricatos, que se mostram ridículos até chegarem ao grotesco. A bem da verdade, a democracia oferece ao cidadão a condição de votar, como também de ser votado. Aqueles a serem votados, os candidatos, caso houvesse melhores critérios de escolha por parte dos partidos políticos, muito da indecência eleitoral pela má postura de alguns e a falta de qualquer capacidade para o exercício de uma função, poderia ser evitada e o processo eleitoral seria disputado por pessoas decentes, idôneas e probas, pela honestidade, honradez e virtuosismo.
Mas são os próprios políticos que proporcionam a oportunidade a essa raça, um conjunto de indivíduos em bagunçar e confundir o saudável processo político e eleitoral do voto democrático. Políticos de comportamento duvidoso, sem decoro parlamentar, imorais, metidos em negociatas, falcatruas e corrupção, de fichas sujíssimas perdidas no esgoto da sem-vergonhice, oferecem condições para que gente igual postule um cargo eletivo.
Esse estado de coisa ocasiona candidato que bate em mulher, suspeito de homicídio, crime por estelionato; gente que não tem o ensino fundamental completo ou quando indagado - o caso de uma mulher fruta candidata - por sua escolaridade responde simplesmente que sabe ler e escrever. Tem até um tal Binladem candidato.
Existem outros candidatos que se desconhece a razão pela aptidão política. O cantor Rener, da dupla Rick e Rener é candidato ao senado pelo PP de Goiás. A dupla é milionária, proprietária de helicóptero, avião e fazendas. A pergunta é: o que quer com a política?
Frank Aguiar, cantor canastrão e brega, aquele do forró do moranguinho, em 2006 eleito deputado federal pela primeira vez tinha um patrimônio de 543 mil reais. É candidato outra vez. Na declaração à Justiça Eleitoral o patrimônio é agora de 3,8 milhões de reais.
A nominata de canditados é um verdadeiro escárnio. Ninguém é o nome de registro de um candidato, PSL de Pernambuco, na urna eletrônica. Segundo ele, nem está ai para eleição, não quer saber em quem votar, em ninguém, pois vote em Ninguém. Será terá alguém que votará em Ninguém?
Mas são os próprios políticos que proporcionam a oportunidade a essa raça, um conjunto de indivíduos em bagunçar e confundir o saudável processo político e eleitoral do voto democrático. Políticos de comportamento duvidoso, sem decoro parlamentar, imorais, metidos em negociatas, falcatruas e corrupção, de fichas sujíssimas perdidas no esgoto da sem-vergonhice, oferecem condições para que gente igual postule um cargo eletivo.
Esse estado de coisa ocasiona candidato que bate em mulher, suspeito de homicídio, crime por estelionato; gente que não tem o ensino fundamental completo ou quando indagado - o caso de uma mulher fruta candidata - por sua escolaridade responde simplesmente que sabe ler e escrever. Tem até um tal Binladem candidato.
Existem outros candidatos que se desconhece a razão pela aptidão política. O cantor Rener, da dupla Rick e Rener é candidato ao senado pelo PP de Goiás. A dupla é milionária, proprietária de helicóptero, avião e fazendas. A pergunta é: o que quer com a política?
Frank Aguiar, cantor canastrão e brega, aquele do forró do moranguinho, em 2006 eleito deputado federal pela primeira vez tinha um patrimônio de 543 mil reais. É candidato outra vez. Na declaração à Justiça Eleitoral o patrimônio é agora de 3,8 milhões de reais.
A nominata de canditados é um verdadeiro escárnio. Ninguém é o nome de registro de um candidato, PSL de Pernambuco, na urna eletrônica. Segundo ele, nem está ai para eleição, não quer saber em quem votar, em ninguém, pois vote em Ninguém. Será terá alguém que votará em Ninguém?
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
Etelvina
Etelvina, caminha pela rua e ao longe, percebe a presença de sua amiga Gertrudes. Fica ansiosa pelo cumprimento e apressada, cinco metros antes do encontro, de modo espalhafatoso, abre o braço direito em forma de concha para encaixar um abraço envolvendo a amiga. O abraço é dado, de modo fútil, longe de ser um amplexo fervoroso. Os beijinhos na face são ambíguos, autênticos ou falsos, dependendo do espírito da beijada, cabendo interpretação da sinceridade ou não do osculo.
Ete (assim é chamada na intimidade) fala demais Muitas vezes fala o que não deve, até mentiras, é indiscreta, invejosa e mexeriqueira, portanto eximia em fazer intrigas, muito delas pela invencionice. Brigas entre homens e mulheres, casais separados, traições, o comportamento de amigas, verdades ou não, não escapam de sua fama de língua ferina. Imaginem. Fala até mal dos políticos. Está sempre sibilando, pronta à acrescentar um pouco de veneno a qualquer comentário. Como pessoa muito falante tem a abundância das palavras marcadas pela futilidade, de poucas ideias. É uma faladora contumaz, irrequieta não sossega a língua. Quem conversa demais dá bom dia a cavalo. Literalmente Ete fala pelos cotovelos. Para ter certeza que o seu ouvinte está atento e chamar maior atenção tem a mania de tocar o seu interlocutor com o cotovelo. Além disso, Etelvina tem um outro jeito para certificar-se de que realmente é escutada. A cada frase, ou uma única palavra, usa a exclamação “hein” repetidas diversas vezes. “Hein, hein, hein”. Um dia, Gertrudes, anteriormente referida, amiga de Etelvina, é o protótipo essencialmente contrário a Ete. Fala muito pouco, aquele tipo de que entra calada no recinto e sai muda. Gertrudes telefona para a amiga:
- Alô é Etelvina? (Gertrudes não gosta muito de intimidade, nada de Ete)
- Sim amiga. Sou eu mesmo. Como vai, tudo bem?
- Olha nem tanto, principalmente para você. Tenho que lhe contar algo de muito ruim.
Gertrudes é uma mulher recatada, muito modesta, do melhor pudor, de muitas virtudes. Titubeia, não sabe como começar a contar o fato ocorrido.
Do outro lado da linha Etelvina está ansiosa e curiosa para saber do que se trata o que pode motivar fofocas aumentadas para outras amigas. Diz Gertrudes:
- Ontem eu vi Antônio (marido de Etelvina) num agarramento só com uma loira, aos abraços e beijos. Atônita, Ete responde que não acredita. Nada mais diz. Confia no marido e não acredita que o Toninho seja um cafajeste. Desliga mal educadamente o telefone, em seguida reflete: “Como tem gente fofoqueira, até Gertrudes”.
Ete (assim é chamada na intimidade) fala demais Muitas vezes fala o que não deve, até mentiras, é indiscreta, invejosa e mexeriqueira, portanto eximia em fazer intrigas, muito delas pela invencionice. Brigas entre homens e mulheres, casais separados, traições, o comportamento de amigas, verdades ou não, não escapam de sua fama de língua ferina. Imaginem. Fala até mal dos políticos. Está sempre sibilando, pronta à acrescentar um pouco de veneno a qualquer comentário. Como pessoa muito falante tem a abundância das palavras marcadas pela futilidade, de poucas ideias. É uma faladora contumaz, irrequieta não sossega a língua. Quem conversa demais dá bom dia a cavalo. Literalmente Ete fala pelos cotovelos. Para ter certeza que o seu ouvinte está atento e chamar maior atenção tem a mania de tocar o seu interlocutor com o cotovelo. Além disso, Etelvina tem um outro jeito para certificar-se de que realmente é escutada. A cada frase, ou uma única palavra, usa a exclamação “hein” repetidas diversas vezes. “Hein, hein, hein”. Um dia, Gertrudes, anteriormente referida, amiga de Etelvina, é o protótipo essencialmente contrário a Ete. Fala muito pouco, aquele tipo de que entra calada no recinto e sai muda. Gertrudes telefona para a amiga:
- Alô é Etelvina? (Gertrudes não gosta muito de intimidade, nada de Ete)
- Sim amiga. Sou eu mesmo. Como vai, tudo bem?
- Olha nem tanto, principalmente para você. Tenho que lhe contar algo de muito ruim.
Gertrudes é uma mulher recatada, muito modesta, do melhor pudor, de muitas virtudes. Titubeia, não sabe como começar a contar o fato ocorrido.
Do outro lado da linha Etelvina está ansiosa e curiosa para saber do que se trata o que pode motivar fofocas aumentadas para outras amigas. Diz Gertrudes:
- Ontem eu vi Antônio (marido de Etelvina) num agarramento só com uma loira, aos abraços e beijos. Atônita, Ete responde que não acredita. Nada mais diz. Confia no marido e não acredita que o Toninho seja um cafajeste. Desliga mal educadamente o telefone, em seguida reflete: “Como tem gente fofoqueira, até Gertrudes”.
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Carolina
Carolina mora no arco-íris. Seu passatempo é colorir as nuvens das cidades sombrias e os lugares mais tristes. Mas um dia, ela é presa por pessoas que não gostam de cores e que vivem mal-humoradas. Com a ajuda de um passarinho a luta de Carolina tem um final surpreendente. Esse é o tema do livro infanto-juvenil do escritor Walcyr Carrasco pelo qual aprendemos com Carolina como as cores deixam todos nós mais felizes.
Há muitos mistérios para descobrir no livro de passatempos A Fada Carolina de Emma Thompson. Em seu texto há o convite das pessoas juntarem-se a Carolina e sobrevoar a cidade das flores em busca de uma varinha mágica.
Gosto muito do nome Carolina. Sempre gostei desde muito tempo. Tempo em que Carolina era um nome de relação com senhora idosa, meio conservador, não muito usual no registro e no batistério. Pura e enganosa impressão. Quantas carolinas em tempo atual, moderninhas em seus nomes estão por aí.
Gosto muito de Carolina. Em razão disso tudo o que se relaciona a Carolina busco e encontro: livros, poemas em forma de canções. Música de Seu Jorge:
“Ô Carolina eu preciso de você/ Ô Carolina eu não vou suportar não te ver.
Carolina eu preciso te falar/ Ô Carolina eu vou amar você/ Carolina, Carolina”.
Tem a Carolina da dupla Toquinho e Jorge Benjor, música que se tornou famosa com o refrão: “Eu falei, eu menti, eu chorei, eu sorri, dizendo:
Carolina, Carol, Carol, Carolina bela”.
A composição mais linda relacionada a Carolina é de autoria de Chico Buarque de Holanda que com os seus versos delicados, amados e sonhadores, diz:
“Carolina, nos seus olhos fundos guarda tanta dor. A dor de todo esse mundo.
Eu já lhe expliquei que não vai dar, seu pranto não vai nada ajudar.
Eu já convidei para dançar, é hora, já sei, de aproveitar.
Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu.
Eu bem que mostrei sorrindo, pela janela, ah que lindo,
mas Carolina não viu...
Carolina, nos seus olhos tristes, guarda tanto amor,
o amor que já não existe
Eu bem que avisei, vai acabar,
de tudo que lhe dei para aceitar
mil versos cantei prá lhe agradar, agora não sei como explicar.
Lá fora, amor, uma rosa morreu, uma festa acabou, nosso barco partiu.
Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela
e só Carolina não viu”.
Carolina é o nome de minha filha.
Há muitos mistérios para descobrir no livro de passatempos A Fada Carolina de Emma Thompson. Em seu texto há o convite das pessoas juntarem-se a Carolina e sobrevoar a cidade das flores em busca de uma varinha mágica.
Gosto muito do nome Carolina. Sempre gostei desde muito tempo. Tempo em que Carolina era um nome de relação com senhora idosa, meio conservador, não muito usual no registro e no batistério. Pura e enganosa impressão. Quantas carolinas em tempo atual, moderninhas em seus nomes estão por aí.
Gosto muito de Carolina. Em razão disso tudo o que se relaciona a Carolina busco e encontro: livros, poemas em forma de canções. Música de Seu Jorge:
“Ô Carolina eu preciso de você/ Ô Carolina eu não vou suportar não te ver.
Carolina eu preciso te falar/ Ô Carolina eu vou amar você/ Carolina, Carolina”.
Tem a Carolina da dupla Toquinho e Jorge Benjor, música que se tornou famosa com o refrão: “Eu falei, eu menti, eu chorei, eu sorri, dizendo:
Carolina, Carol, Carol, Carolina bela”.
A composição mais linda relacionada a Carolina é de autoria de Chico Buarque de Holanda que com os seus versos delicados, amados e sonhadores, diz:
“Carolina, nos seus olhos fundos guarda tanta dor. A dor de todo esse mundo.
Eu já lhe expliquei que não vai dar, seu pranto não vai nada ajudar.
Eu já convidei para dançar, é hora, já sei, de aproveitar.
Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu.
Eu bem que mostrei sorrindo, pela janela, ah que lindo,
mas Carolina não viu...
Carolina, nos seus olhos tristes, guarda tanto amor,
o amor que já não existe
Eu bem que avisei, vai acabar,
de tudo que lhe dei para aceitar
mil versos cantei prá lhe agradar, agora não sei como explicar.
Lá fora, amor, uma rosa morreu, uma festa acabou, nosso barco partiu.
Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela
e só Carolina não viu”.
Carolina é o nome de minha filha.
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