sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Carolina

Carolina mora no arco-íris. Seu passatempo é colorir as nuvens das cidades sombrias e os lugares mais tristes. Mas um dia, ela é presa por pessoas que não gostam de cores e que vivem mal-humoradas. Com a ajuda de um passarinho a luta de Carolina tem um final surpreendente. Esse é o tema do livro infanto-juvenil do escritor Walcyr Carrasco pelo qual aprendemos com Carolina como as cores deixam todos nós mais felizes.
Há muitos mistérios para descobrir no livro de passatempos A Fada Carolina de Emma Thompson. Em seu texto há o convite das pessoas juntarem-se a Carolina e sobrevoar a cidade das flores em busca de uma varinha mágica.
Gosto muito do nome Carolina. Sempre gostei desde muito tempo. Tempo em que Carolina era um nome de relação com senhora idosa, meio conservador, não muito usual no registro e no batistério. Pura e enganosa impressão. Quantas carolinas em tempo atual, moderninhas em seus nomes estão por aí.
Gosto muito de Carolina. Em razão disso tudo o que se relaciona a Carolina busco e encontro: livros, poemas em forma de canções. Música de Seu Jorge:
“Ô Carolina eu preciso de você/ Ô Carolina eu não vou suportar não te ver.
Carolina eu preciso te falar/ Ô Carolina eu vou amar você/ Carolina, Carolina”.
Tem a Carolina da dupla Toquinho e Jorge Benjor, música que se tornou famosa com o refrão: “Eu falei, eu menti, eu chorei, eu sorri, dizendo:
Carolina, Carol, Carol, Carolina bela”.
A composição mais linda relacionada a Carolina é de autoria de Chico Buarque de Holanda que com os seus versos delicados, amados e sonhadores, diz:
“Carolina, nos seus olhos fundos guarda tanta dor. A dor de todo esse mundo.
Eu já lhe expliquei que não vai dar, seu pranto não vai nada ajudar.
Eu já convidei para dançar, é hora, já sei, de aproveitar.
Lá fora, amor, uma rosa nasceu, todo mundo sambou, uma estrela caiu.
Eu bem que mostrei sorrindo, pela janela, ah que lindo,
mas Carolina não viu...
Carolina, nos seus olhos tristes, guarda tanto amor,
o amor que já não existe
Eu bem que avisei, vai acabar,
de tudo que lhe dei para aceitar
mil versos cantei prá lhe agradar, agora não sei como explicar.
Lá fora, amor, uma rosa morreu, uma festa acabou, nosso barco partiu.
Eu bem que mostrei a ela, o tempo passou na janela
e só Carolina não viu”.
Carolina é o nome de minha filha.

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