Conceito
para felicidade encontra-se muitos. As respostas para o que é a felicidade
seriam inúmeras e variadas.
A felicidade
pode se observar olhando o desabrochar da rosa amarela, sentir seu cheiro de aroma
inebriante, ou vê-la no sorriso inocente e contagiante da criança.
Ouve-se na
harmonia de sons musicais ou no canto homogêneo embora estridente do sabiá.
Felicidade, ser feliz. Ouvir de alguém
que se ama, dizer com todo o amor: “eu te amo”.
Escutar do filho carinhosamente e
de forma orgulhosa, simplesmente “meu pai”.
A emoção triunfal de ver seu time vencer aquele jogo. A percepção em
saber que você é benquisto por seus iguais. Olhar, ouvir, cheirar, gostar a
felicidade. Não há como tocá-la. Não importa.
A felicidade
mais que qualquer outro sentido no aspecto fisiológico, se sente. Sentir-se
feliz, em pleno estado de espírito de paz consigo mesmo, de total e afortunado
contentamento. Perceber a sensação de emoções felizes, os sentimentos de satisfação
e alegria. Ter em plenitude o equilíbrio físico e psíquico e o bem-estar
espiritual.
Os
espiritualistas tem assim o juízo da felicidade de forma mística e poética.
Materialistas por pura concepção filosófica, em sua essência são insensíveis
aos desígnios da alma, em que a felicidade consiste em adquirir bens materiais,
ganhar dinheiro, quando se sabe por dito popular que o “vil metal” não traz a
felicidade completa.
E o pobre
diabo miserável. O que dizer do excluído da condição de quem é feliz por sua
indigente sobrevivência, marginalizado da vida, sofrido ser humano da injustiça
social, das diferenças profundamente antagônicas sociais e humanas.
Não conhece
a felicidade porque jamais sentiu a felicidade. Para eles, se assim for, de
qualquer forma, nas piores condições de pauperismo, na miserabilidade
envolvente, felicidade é viver, a vida é felicidade, simplesmente,
infelizmente.
*** ***
Natal,
senti-me feliz, portanto em pleno estado de felicidade. Na minha casa, de
condição de alguém remediado, exatamente 32 pessoas estiveram presentes entre
parentes, amigos e alguns simplesmente agregados. Todos foram acomodados na
garagem, um espaço razoável de aproximadamente 70 metros quadrados, que se
transformou em salão de festas. Na verdade, com o intenso calor muitos se
acomodaram sentados ao ar livre, sobre refrescante relva, umedecida pelo orvalho. Mesa posta com
iguarias natalinas. É bom frisar que não sou nenhum magnata, por isso a festa
com comes e bebes teve aspecto de mutirão. Cada família contribuiu com alguma
coisa. Os agregados que nada levaram, beberam e comeram, e participaram também
da felicidade coletiva.
Ano Novo.
Mais uma vez ao lado da felicidade. Desta feita, numa na casa de praia dos
outros, com pouca gente (eu, minha mulher, filho, a namorada, minha irmã,
sobrinha e namorado). Minha filha e marido, com os sogros, vivenciando a
felicidade em algum outro ponto.
Ano Novo.
Beijos e abraços, espocar de rolhas das garrafas de espumantes. Votos de
intensa felicidade. Felicidade.
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