quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Felicidade


Conceito para felicidade encontra-se muitos. As respostas para o que é a felicidade seriam inúmeras e variadas.
A felicidade pode se observar olhando o desabrochar da rosa amarela, sentir seu cheiro de aroma inebriante, ou vê-la no sorriso inocente e contagiante da criança.
Ouve-se na harmonia de sons musicais ou no canto homogêneo embora estridente do sabiá. Felicidade, ser feliz.  Ouvir de alguém que se ama, dizer com todo o amor: “eu te amo”.  Escutar do filho  carinhosamente e de forma orgulhosa, simplesmente “meu pai”.  A emoção triunfal de ver seu time vencer aquele jogo. A percepção em saber que você é benquisto por seus iguais. Olhar, ouvir, cheirar, gostar a felicidade. Não há como tocá-la. Não importa.
A felicidade mais que qualquer outro sentido no aspecto fisiológico, se sente. Sentir-se feliz, em pleno estado de espírito de paz consigo mesmo, de total e afortunado contentamento. Perceber a sensação de emoções felizes, os sentimentos de satisfação e alegria. Ter em plenitude o equilíbrio físico e psíquico e o bem-estar espiritual.  
Os espiritualistas tem assim o juízo da felicidade de forma mística e poética. Materialistas por pura concepção filosófica, em sua essência são insensíveis aos desígnios da alma, em que a felicidade consiste em adquirir bens materiais, ganhar dinheiro, quando se sabe por dito popular que o “vil metal” não traz a felicidade completa.
E o pobre diabo miserável. O que dizer do excluído da condição de quem é feliz por sua indigente sobrevivência, marginalizado da vida, sofrido ser humano da injustiça social, das diferenças profundamente antagônicas sociais e humanas.
Não conhece a felicidade porque jamais sentiu a felicidade. Para eles, se assim for, de qualquer forma, nas piores condições de pauperismo, na miserabilidade envolvente, felicidade é viver, a vida é felicidade, simplesmente, infelizmente.
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Natal, senti-me feliz, portanto em pleno estado de felicidade. Na minha casa, de condição de alguém remediado, exatamente 32 pessoas estiveram presentes entre parentes, amigos e alguns simplesmente agregados. Todos foram acomodados na garagem, um espaço razoável de aproximadamente 70 metros quadrados, que se transformou em salão de festas. Na verdade, com o intenso calor muitos se acomodaram sentados ao ar livre, sobre refrescante relva,  umedecida pelo orvalho. Mesa posta com iguarias natalinas. É bom frisar que não sou nenhum magnata, por isso a festa com comes e bebes teve aspecto de mutirão. Cada família contribuiu com alguma coisa. Os agregados que nada levaram, beberam e comeram, e participaram também da felicidade coletiva.
Ano Novo. Mais uma vez ao lado da felicidade. Desta feita, numa na casa de praia dos outros, com pouca gente (eu, minha mulher, filho, a namorada, minha irmã, sobrinha e namorado). Minha filha e marido, com os sogros, vivenciando a felicidade em algum outro ponto.
Ano Novo. Beijos e abraços, espocar de rolhas das garrafas de espumantes. Votos de intensa felicidade. Felicidade.

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