Classe de trabalhadores bem organizada através de eficientes e bem conduzidos sindicatos, tem a capacidade de efetivação de uma greve, caso de metalúrgicos, professores, petroleiros e motoristas de ônibus entre tantas outras categorias.
Os profissionais jornalistas são pessoas dotadas de inteligência como redatores, a facilidade da comunicação. Muitos enfrentam graves adversidades, perigosas situações, na função do jornalismo principalmente investigativo. Muito desses profissionais, aqueles do chão da sala de redação, os repórteres de rua, tem salários bem inferiores aos grandes figurões. Vejamos a base salarial mensal em tão somente três estados determinados através do chamado salário normativo, aquele fixado por sentença normativa resultante de um processo de dissidio coletivo (ações ajuizadas em Tribunal para solucionar conflitos entre partes coletivas que compõem uma relação de trabalho, patrão/trabalhador).
São Paulo: assessor de imprensa R$ 2.627,00; jornais e revistas da capital e interior (jornada de cinco horas) R$ 1.937,00; rádio e tv da capital (jornada de cinco horas) R$ 1.824,00; no interior (mesma carga horária) salários variam entre R$ 1.155,00 a R$ 1.180,00.
Rio de Janeiro: redator com carga horária de cinco horas R$ 1.205,65; repórter R$ 9876,09 também com cinco horas; redator com carga horária de sete horas R$ 1.804,16; repórter com também jornada de sete horas R$ 1.483,63.
Rio Grande do Sul: sem definição de jornada de trabalho: capital R$ 1.690,00; interior 1;425,00
Nunca se ouviu falar em greve de jornalistas. Dedução:
a) Ganham bem, satisfeitos com os salários, não há necessidade de greve
b) Tem medo de seus superiores. Os chefes de reportagem, de redação, editores que ganham bons salários e não querem se comprometer com os aqueles do chão de redação. E tem mais. Falar em greve pode ser motivo de demissão.
c) Funciona os corporativismo entre as organizações e empresas jornalísticas. Jornalista grevista pode mudar de profissão. Jamais achará emprego em rádio, jornal e televisão.
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