sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Cecilia a netinha extremamente sábia

O ciclo da existência começa com o nascimento e acaba com a morte. Nesse meio tempo, num interregno, no ponto médio entre o início e o fim, está a vida. Assim, a vida pode ser conceituada entre o período em que tudo começa até tudo terminar. É a forma extensiva do tempo de existência do ser humano. Viver é ocupar sua porção num espaço com duração de tempo, breve ou longo.
A partir de uma definição de vida a isso se relaciona o porquê da nossa passagem no planeta Terra, de todos seres humanos, do corpo, da matéria, de tudo que um dia voltará a ser pó, do tempo de chegar ao mundo e depois ir embora,  e ainda se eternizar na glória, na bem-aventurança de todos os tempos, como essência imaterial do ser humano, o espírito, em algum lugar que pode ser o Paraíso. Por isso tudo advém uma indagação, um pensamento: qual o sentido da vida?
O sentido da vida constitui um questionamento filosófico acerca do propósito e significado da existência humana, se diz como conceito.
O sentido da vida nos propicia a aquisição da felicidade, almejar e conseguir o amor.
A felicidade humana perfeita só poderia ser encontrada na contemplação da vida, segundo o filosofo grego Aristóteles.
Religiosamente, no cristianismo, o sentido da vida, baseia-se na comunhão com Deus na vida, bem como após a morte.
No judaísmo o sentido de vida consiste na observância das leis divinas, isto é, na reverência perante Deus e sua vontade. 
É rezado claramente no budismo que o sentido de vida para todos os seres humanos é único. Sofremos por causa das paixões mundanas, mas a causa maior de todo nosso sofrimento é por não saber o que ocorrerá a após a morte.
No hinduísmo os conceitos relacionados ao sentido de vida são das mesmas formas diferentes. Para muitos significa uma vida após os tradicionais objetivos de vida: poder, desejo, harmonia moral e finalmente como última meta, a libertação.
 O Islã estabelece como preceito que o sentido de vida é instituído por Deus, não se trata da escolha de cada um de nós.
Exceto as questões religiosas, filosóficas e o maniqueísmo, o sentido de vida tem como objetivo a preservação da espécie, heranças através do modelo biológico.
Ninguém fica para semente, mas o ser humano pode deixar uma semente. Tal quais as plantas espermatófitas, cujas sementes protegidas por uma estrutura transformadas em frutos, o ser humano deixa sua semente em forma de filhos, netos, bisnetos, gerações.  
Assim se dá a continuidade à vida sem a nossa existência, prolonga-se através de gerações, forma-se uma arvore genealógica, antepassados fazem história.
Tenho dois filhos, Carolina e Luis Felipe. Carolina, sexta-feira passada foi mãe e por isso, por ascendência, me presenteou com a minha primeira netinha. Nome dela: Cecília. A pequerrucha nasceu com quase três quilos de peso, 49 centímetros. O detalhe encantador é ser cabeludinha. Sua vasta cabeleireira, outra particularidade, é ter o cabelo profundamente negro. Com Cecília, mais uma geração pela reprodução da espécie.
Assim a vida continua. Uma nova etapa surge com Cecília na perpetuação de uma linhagem familiar.
Cecília tornou-se um nome muito popular na era medieval graças a semi-lendária figura de Santa Cecília, a padroeira dos músicos e da música sacra. Os romanos associavam o nome Cecília às pessoas extremamente sábias. Que assim seja minha netinha, Cecília.












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