Sou cristão,
católico apostólico romano. Religioso, estou centrado na vida e nos
ensinamentos de Jesus Cristo.
Procuro
basicamente a observância dos dez mandamentos.
Quase todos
os domingos e dias santificados procuro assistir a santa missa
Creio nos dogmas
da Igreja, ou seja, nas verdades da fé infalíveis e imutáveis, base da doutrina
católica.
Crença adquirida
pelo doutrinamento através da catequese, ensinamentos obtidos pelo aprendizado
em aulas de catecismo.
Por ser
católico praticante fiquei compromissado com os principais sacramentos:
batismo, crisma, eucaristia, matrimônio.
Sempre que
posso domingos e dias santificados participo do sacrifício da santa missa
Não sou o
tipo de cristão tradicional conservador e por ser assim nunca frequentei
cursilhos e jamais me envolvi com movimentos carismáticos e ou de Emaús.
Conhecidos
afirmam que pela maneira ser, pelo pensamento à esquerda, eu seria comunista.
Trata-se de um paradoxo. Cristão não é comunista ou vice-versa.
Nessa
condição, evitando o contrassenso, mas firme no pensamento progressista, de
forma mais amena, digamos então que ideologicamente sou um socialista.
Assim sendo,
sou simpatizante da igreja progressista, desde jovem quando no Rio de Janeiro
fiz parte da Ação Católica, que tinha liderança de Dom Helder Câmara.
Além de Dom
Helder, por essa ideologia, outros meus gurus: Dom Paulo Arnst, Frei Beto,
Leonardo Boff.
A chamada
esquerda eclesiástica desde a Ação Católica Brasileira passou por outros
momentos principalmente pelo movimento da Teologia da Libertação, que determina
a opção da preferência pelos pobres através das Comunidades Eclesiais de Base.
Pois bem. Na
verdade essa crônica no seu texto inicial é o intróito, precípua para se chegar
ao finalmente. Até onde eu quero chegar com esse texto foi essencial escrever sobre
a vida pregressa cristã.
Mencionei a
igreja progressista como modelo, para meu entendimento, como ideal.
Porém num
aspecto especial, como finalmente a discutir o texto, sou conservador.
Chama a
minha atenção há muito tempo não se encontrar mais no interior das igrejas os confessionários.
Pelo jeito ninguém mais se confessa.
Aprendi pelo
catecismo: pecado venial e pecado mortal. Vai comungar a necessidade da pureza,
sem pecado. Cometido o pecado venial (exemplo, pregar o santo nome de Deus em
vão), ato de contrição rezado, absolvido, puro. Pecado mortal (exemplo, faltar
a missa ao domingo), necessidade da confissão ao sacerdote.
Faltei a
missa. Busco na secretaria paroquial informação para a confissão para me
redimir do pecado. Exponho para uma senhora minha pecaminosa situação. A senhora
que me atende diz: “Não precisa de confissão. Arrependimento e ato de
contrição”.
Informo que
eu estou em pecado mortal. Ela pergunta: “Matou alguém?”. Não, respondo. Faltei as missas. Sem qualquer
resposta, de qualquer forma mantenho minhas convicções. Há muitos anos não
posso usufruir do sacramento da eucaristia, por uma ideia, por um sentimento
talvez retrogrado. Prefiro assim para não cometer sacrilégio.
Fato. Missa
que precede ao batizado da minha neta. Momento da comunhão. Forma-se a fila
para receber a hóstia consagrada. Vejo, observo. Na fileira muita gente
conhecida. Conhecidos, que eu sei que somente assistem missas de casamento,
batizado e ou de sétimo dia. Todos comungam. Para mim, no meu pensamento, quem
sabe anacrônico, são todos sacrílegos.
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