quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Conta, conta, conta... Reconta

Conta: substantivo feminino. Pode ser adjetivada por inúmeras formas.
Conta pode ser uma operação aritmética, como o ato ou efeito de contar, de calcular.
Posso somar, dividir, subtrair, multiplicar, que chegarei a um resultado. A conta está feita.
Conta-se dinheiro. Que ótimo.
Na contabilidade, claro, há a conta contábil, que afinal é efeito de contar, de avaliar uma quantidade, de fazer a conta dos lucros ou prejuízos.
Assim se contabiliza as contas a pagar e que são muitas no saldo de contas.
É nessa prestação de contas que explicações são necessárias.
Por essa razão é sempre de bom alvitre ter cuidado em fazer as contas.
Contar todas as despesas, saber o quanto gastou, para não passar das contas.
Pensando nisso estou contando com você para me ajudar.
Hei... Cadê o papel em que anotei aquela conta
Necessidade é ter uma conta aberta, por exemplo, uma conta bancária onde existe necessariamente a conta corrente que apresenta vez por outra o indesejável débito que é a maneira de informar que a conta está no negativo.
Nem todo mundo tem uma conta bancária, são os sem conta.
Tem muita gente que não se dá conta, que não tem conta.
Conta mais que eu quero ouvir, conta alguma coisa senão posso até ficar por conta.
Sei lá...Pode ser até uma história, como sempre, aquela de faz de conta.
Sim, eu sei. Tem a conta dos anos de vida, da existência terrena, em que todos querem chegar a conta centenária.
Tem aquela questão de alguém tomar satisfações com alguém outro, ou seja, fazer um ajuste de contas.
Dar conta de ser capaz de cumprir, executar, responsabilizar-se, enfim se dar conta de uma tarefa.
Se não tiver condições de realizar o encargo passe a outrem a tarefa e pague devidamente a conta.
O crime foi motivado pela vingança, um acerto de contas.
Por esse assassinato o criminoso teve que prestar contas a Justiça, foi quando percebeu, notou, se deu conta da besteira que fez.
Às vezes a gente fica por conta, bravo e furioso, com alguma coisa.
E não adianta fazer de conta, fingir de que nada aconteceu.
E ainda mais imputar a conta, atribuir à alguém o acontecimento.
Desgosto é o empregado despedido, passar no departamento pessoal para fazer o acerto de contas.
Professor tem uma conta longa para receber; o 13º salário. Conta de 1 ano, 12 meses ou 365 dias.
Conta mais longa ainda são as contas do Santo Rosário que era composto por 165 contas correspondendo a 15 dezenas de Ave-Marias e 15 Pai-Nossos. O Rosário passou a ser o Terço , a terça parte das contas. Assim ele é formado por 6 contas grandes e 53 pequenas.
Trabalho feito. Dei conta do recado, pode contar.
Agora, afinal de contas, conta um conto. Lindo...Reconta.
                                                  




  






domingo, 8 de janeiro de 2017

A seleção brasileira da AAUC Associação Amigos Unidos pela Corrupção

Tratava-se de uma invicta seleção. Time que mantinha uma autêntica invencibilidade. Nunca, jamais, em tempo algum fora vencido. Sempre saíra vitorioso em seus embates, significando que nem um empate poderia deslustrar suas campanhas de pleno sucesso, de triunfos memoráveis.
Time multinacional que sempre vencia em campos brasileiros, sul-americanos e africanos.
Por todo seu poderio, pela maneira de jogar, digamos de mover-se, de executar, de operar, se diria de sua participação forma institucionalizada.
Sua cota de participação em qualquer jogo era um verdadeiro empreendimento de muito dinheiro, em reais ou dólares.
Mas valia a pena esse investimento. Ninguém perdia. O retorno financeiro era altamente satisfatório para quem contratava, melhor, fazia negócio com a seleção.
A seleção era conhecida como Associação Amigos Unidos pela Corrupção (AAUC), faturava de modo espetacular. Vencia a todos, qualquer um. Os times dos políticos, governantes, empresários. Não escapava ninguém. Aquele que tinha algum dinheiro convertia em muito mais dinheiro.
O que chamava a atenção na atuação da AAUC era de que seu jogo era confuso, embora tivesse excelente organização por parte de sua direção especializada.
 O mau jogo, a sua condição de ganhar todos os jogos, chamou a atenção de um juiz, não o de campo, mas de um tribunal.
Investiga daqui, dali e dacolá, graves depoimentos são registrados e muitos deles transformaram-se em delações. Ai os jogos acabaram..
Descobriu-se que jogadores, árbitros, possíveis times como fieis adversários, eram comprados. Conforme mencionado havia um departamento técnico conhecido como o da propina, verdadeiro artífice das mentirosas vitórias.
Enganador sucesso transformou-se em verdadeira bandalheira. Caiu a máscara de suposta gente decente. Os salafrários, bandalhos apareceram. A canalhice fora exposta, a corrupção descoberta.
O jogo acabou. A primeira derrota implacável e final da AAUC.
                                                   *** ***
A seleção brasileira da AAUC tinha gente importante envolvida na depravação institucionalizada, todos conhecidos por apelidos.
Na lateral direita tinha o CAJU. Mas Caju “avançava” demais e queria “bicho” extra ele que já tinha demais, coisa de tinha 19,9 milhões de reais. Perdeu a posição, mas não dinheiro.
Mais gente do dinheiro, de 5,8 milhões, como o Babel. Além da grana queria um apartamento. Seu irmão Bitelo de 1 milhão, zagueiro, falhava muito, gols aconteciam, favorecia quem poderia ser um adversário.
No meio de campo um jogador, o Caranguejo, muito caro, valendo 7 milhões de reais. Verdadeiro líder fazia o meio de campo. Tinha apoio dos companheiros. De repente se de mal. Já não jogava nada. Sumiu da AAUC. Foi jogar num time de Curitiba.
O Gripado, valendo 1 milhão pouco jogava, tinha a desculpa da gripe. O Gremista, outro valorizado de 1,3 milhão, era um lateral da esquerda, não marcava. Jogava mais de ala, avançava muito. Tinha também o Botafogo. Valia 100 mil reais. Não jogava nada.
Na seleção, entre titulares e reservas havia corruptos...não jogadores, como Todo Feio, quem o conhece sabe porque, Campari, chegado num “trago”, o Boca-Mole, Moleza Velhinho, Missa, Índio e tantos outros.
A seleção tinha madrinha: a Feia
Os dirigentes da seleção eram o Primo e o Gato Angorá


domingo, 1 de janeiro de 2017

Omran: símbolo da desgraça humana

Omran: símbolo da desgraça humana
A imagem do menino sírio Omran de quatro anos percorreu o mundo simbolizando a sórdida estupidez humana impressionando pelo seu aspecto brutal. A fisionomia triste, o olhar atônito e inocente, perdido sem entender toda aquela ferocidade proporcionada pelo homem. Não chora. Seu silêncio é perturbador. O corpo ensangüentado, cheio de poeira, figura de um trapo humano, a configuração do suplicio de Tântalo, com aquele sofrimento, aquela dor tortuosa que deseja unicamente alcançar algo: fugir daquela punição infernal, da qual não tem culpa alguma.
Teve sorte. Escapou com vida durante um bombardeio noturno. Seu irmão, infeliz parceiro da maldade, de forma infausta não sobreviveu.
Outra imagem. Chocante vídeo causa mais comoção. Sensação a mais do infortúnio, da miséria humana, em Aleppo. Angustiosa e desditosa, a cena revela as infinitas possibilidades criminosas de morrer, consequência de uma hedionda luta pelo poder. São 47 crianças num orfanato quase destruído que pedem clemência, imploram por ajuda para que as retirem daquela carnificina. Os pais foram exterminados na cruel mortandade com mais quase outras 500 mil almas.
Isso tudo aconteceu no Ano da Graça, da Era Cristã de 2016.
                                                  *** ***
Na tragédia grega de Édipo Rei, de Sófocles, o personagem trágico Édipo tenta fugir de seu terrível destino que para seu infortúnio se cumprirá inexoravelmente, não há como fugir.
Dentro do avião da Lamia, transportando a delegação da A.A. Chapecoense havia 71 “edipos” implacavelmente condenados pela estúpida e incompreensível ganância do homem. Por um desígnio do destino seis “edipos” salvaram-se da horrorosa fatalidade.       
                                                  *** ***
A seleção do ano da corrupção pelas alcunhas e os nomes verdadeiros: titulares: Justiça (Calheiros) Caju (Jucá), Babel (Gedel), Bitelo (Lucio Vieira), Corredor (Duarte Nogueira), Caranguejo (Cunha), Gremista (Marco Cunha), Gripado (José Agripino), Campari (Gim Argello), Piqui (Ciro Nogueira), Comuna (Daniel Almeida).
Reservas: Ferrari (Delcidio do Amaral), Decrépito (Paes Landim), Botafogo (Rodrigo Maia), Moleza (Jutahy Magalhães), Velhinho (Francisco Dornelles), Missa (José Carlos Aleluia), Boca Mole (Heraclito Fortes), Indio (Eunicio Oliveira), Feia (Lidice da Mata), Kimono (Artur Virgilio), Polo (Jaques Wagner), Las Vegas (Anderson Dornelles), Tuca (Arthur Maia)  e MIsericordia (Antonio Brito)
Treinador: Mordomo da Casa do Terror (Michel Temer)
                                                     *** ***
Faleceu D. Paulo Evaristo Arns, junto com D. Helder Câmara papas da Igreja Progressista, das Comunidades de Bases. Santos dos Direitos Humanos, da plena Liberdade.