domingo, 8 de janeiro de 2017

A seleção brasileira da AAUC Associação Amigos Unidos pela Corrupção

Tratava-se de uma invicta seleção. Time que mantinha uma autêntica invencibilidade. Nunca, jamais, em tempo algum fora vencido. Sempre saíra vitorioso em seus embates, significando que nem um empate poderia deslustrar suas campanhas de pleno sucesso, de triunfos memoráveis.
Time multinacional que sempre vencia em campos brasileiros, sul-americanos e africanos.
Por todo seu poderio, pela maneira de jogar, digamos de mover-se, de executar, de operar, se diria de sua participação forma institucionalizada.
Sua cota de participação em qualquer jogo era um verdadeiro empreendimento de muito dinheiro, em reais ou dólares.
Mas valia a pena esse investimento. Ninguém perdia. O retorno financeiro era altamente satisfatório para quem contratava, melhor, fazia negócio com a seleção.
A seleção era conhecida como Associação Amigos Unidos pela Corrupção (AAUC), faturava de modo espetacular. Vencia a todos, qualquer um. Os times dos políticos, governantes, empresários. Não escapava ninguém. Aquele que tinha algum dinheiro convertia em muito mais dinheiro.
O que chamava a atenção na atuação da AAUC era de que seu jogo era confuso, embora tivesse excelente organização por parte de sua direção especializada.
 O mau jogo, a sua condição de ganhar todos os jogos, chamou a atenção de um juiz, não o de campo, mas de um tribunal.
Investiga daqui, dali e dacolá, graves depoimentos são registrados e muitos deles transformaram-se em delações. Ai os jogos acabaram..
Descobriu-se que jogadores, árbitros, possíveis times como fieis adversários, eram comprados. Conforme mencionado havia um departamento técnico conhecido como o da propina, verdadeiro artífice das mentirosas vitórias.
Enganador sucesso transformou-se em verdadeira bandalheira. Caiu a máscara de suposta gente decente. Os salafrários, bandalhos apareceram. A canalhice fora exposta, a corrupção descoberta.
O jogo acabou. A primeira derrota implacável e final da AAUC.
                                                   *** ***
A seleção brasileira da AAUC tinha gente importante envolvida na depravação institucionalizada, todos conhecidos por apelidos.
Na lateral direita tinha o CAJU. Mas Caju “avançava” demais e queria “bicho” extra ele que já tinha demais, coisa de tinha 19,9 milhões de reais. Perdeu a posição, mas não dinheiro.
Mais gente do dinheiro, de 5,8 milhões, como o Babel. Além da grana queria um apartamento. Seu irmão Bitelo de 1 milhão, zagueiro, falhava muito, gols aconteciam, favorecia quem poderia ser um adversário.
No meio de campo um jogador, o Caranguejo, muito caro, valendo 7 milhões de reais. Verdadeiro líder fazia o meio de campo. Tinha apoio dos companheiros. De repente se de mal. Já não jogava nada. Sumiu da AAUC. Foi jogar num time de Curitiba.
O Gripado, valendo 1 milhão pouco jogava, tinha a desculpa da gripe. O Gremista, outro valorizado de 1,3 milhão, era um lateral da esquerda, não marcava. Jogava mais de ala, avançava muito. Tinha também o Botafogo. Valia 100 mil reais. Não jogava nada.
Na seleção, entre titulares e reservas havia corruptos...não jogadores, como Todo Feio, quem o conhece sabe porque, Campari, chegado num “trago”, o Boca-Mole, Moleza Velhinho, Missa, Índio e tantos outros.
A seleção tinha madrinha: a Feia
Os dirigentes da seleção eram o Primo e o Gato Angorá


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