Para chegar
à beleza de Capillas de Marmol, se utiliza como condução, pequenos barcos, com no
máximo oito pessoas. O passeio tem a duração de um pouco mais de 50 minutos.
Retorno, os 150 km de estrada de chão batido, em tempo
de três horas, com o motorista chileno Sergio na dirigindo o veículo, “dando pau”, de volta a pequena Chico Chile.
Do Chile para
a Argentina. Mais uma passagem pela aduana, realizando-se os procedimentos
indispensáveis. Todos, um por um, num balcão, identificando-se com documentos.
Mencionado
anteriormente o Glaciar Perito Moreno merece consideração maior pela esplendida
beleza. De El Calafate, percorrendo 80 km, andamos e deslumbramos bela paisagem.
Contornamos o Lago Argentino encontrando o imponente Parque Nacional Los Glaciares
(glaciares são grandes blocos de neve transformados em gelo e acumulados ao logo
dos anos), com suas espetaculares geleiras.O Glaciar Perito Moreno, tem 5 km de largura, 60 metros de
altura, uma extensão de 35 km, que junto com outras 355 geleiras alcançam 170
km. A maior geleira em extensão
horizontal do mundo.
Visão grandiosa e espetacular. O sol resplandece na
geleira com muita luz e brilho, refletido nas águas do lago que colore com um
azul turquesa brilhante, formando belo caleidoscópio.
Admira-se essa extraordinária natureza pelo lado
sul a bordo de um catamarã. Com uma hora de navegação pelo lago, chega-se
próximo a beleza que a natureza nos oferece. Navega-se entre blocos de gelo, por
esse motivo um barco, tipo rebocador, vai espalhando os blocos de gelo para que
o catamarã possa navegar tranqüilo, sem surpresas. A bordo notam-se turistas
italianos, japoneses, alemães e de
outras nacionalidades, afinal estamos
vendo, dizem, a oitava maravilha do mundo. A guia dá detalhes dos glaciares em
espanhol e inglês.
Contemplado
esse universo maravilhoso em navegação, por estrada, chega-se a outro ponto
para observar os glaciares, as
passarelas, em número de cinco andares,que
iniciam em um ponto mais alto até quase
o nível das águas do lago e das plataformas a observação fica mais próxima. A formosura continua brilhante, mas com
detalhes. Em determinados momentos outro espetáculo acontece quando blocos de
gelo se desprendem das geleiras provocando na queda forte barulho, mas pelo espetáculo, nada
assustador. Trata-se de uma ressonância suave pelo som do que é belo. Dali segue-se pela Rota Nacional 40, são percorridoa 25 km de estrada de chão
batido até o lugar denominado Cueva de
La Manos e onde se encontra um
sitio arquelógico entre cânions com representações artísticas pré-históricas, prática
de povos seminômades primitivos
sul-americanos que ali viveram entre 1.500 a 10.000 anos atrás. Com tintas
provenientes da flora local, estampavam a palma das mãos nas paredes, suas
marcas.
Para chegar
ao local desloca-se a pé por uma descida de 800 metros entre cânions, usando
uma passarela segura.
Depois desse
conhecimento histórico o caminho é Bariloche. Ativa cidade (170.000
habitantes), turística no verão ou
inverno. Nesse período de veraneio neve somente nos Andes. Mas Bariloche não perde seu
encanto. Do Cerro Campanário se observa, por todos os ângulos,uma beleza majestosa,
constituída por diversos lagos e um conjunto de plantas exuberantes da região.
Para chegar
ao alto leva-se sete minutos, a condução
é o teleférico. Há ainda na região outro cerro, o Catedral, mais alto, montanhoso, aberto
somente no inverno para a prática do esqui.
Retorno. Valeu. Afinal visitamos a terra dos
gigantes, dos homens de pés grandes, a Patagônia, o segundo maior ponto
turístico do mundo depois de Paris, assim afirmam os argentinos.
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