A veneração a
Virgem Maria se dá por inúmeras denominações enobrecidas, conhecidas por incontáveis
títulos honoríficos derivados pela devoção popular: Nossa Senhora.
As
titulações são inumeráveis em todo o mundo, nas mais diversas regiões. As
designações surgem por inúmeros motivos, principalmente pelas aparições da
Virgem Maria.
Uma das mais
famosas das Nossas Senhoras é a de Fátima, em Portugal, quando houve a aparição
aos três pastorinhos.
No Brasil é
Nossa Senhora Aparecida quando dois pescadores rezaram em busca de boa
pescaria, mas pescaram a imagem de Nossa Senhora, em dois pedaços, em duas
oportunidades.
Existem epítetos inusitados como Nossa Senhora
Desatadora de Nós relembrando que a Virgem Maria liberta os homens das
aflições da vida, desata os nós que escravizam.
Em Campinas
(SP) encontra-se o santuário em homenagem a santa.
Outra Nossa
Senhora que causa estranheza por sua designação é a Nossa Senhora do Ó. A
devoção inspirada nos últimos dias de gravidez da Virgem Maria, conhecida na
liturgia com o nome de “Expectação do parto de Nossa Senhora “, mas entre os
fiéis trata-se de Nossa Senhora do Ó, devoção mariana surgida na Espanha. O
nome incomum com o final Ó vem das expressões contidas orações que começam
sempre com a interjeição exclamativa “Ó”, ó senhor. Em Sabará (MG) uma das
igrejas mais antigas (séculoXVIII) homenageia a santa.
Pois bem.
Falamos de tantas Nossas Senhoras mundo afora e temos uma em Farroupilha, Nossa
Senhora de Caravaggio .
As titulações
das Nossas Senhoras como já foram ditas, na maioria das vezes evoca, há ilação
com aparições. Com a santa de Caravaggio não é diferente, quando apareceu para
a camponesa Joanete.
Dia desses resolvi
ver de perto a nova estatua. Saí da redação do jornal, percorri a Julio de
Castilhos cheguei ao cruzamento onde está a figura da santa em pleno relevo, santificada
em monumento. Circundei-a e observei detalhes da obra. Achei legal. Rezei três
ave-marias e retornei.
Na volta as
reminiscências afloraram. Tempo de coroinha na igreja Divino Salvador, bairro
Piedade (RJ). Anualmente realizava-se a festividade mariana em homenagem a
natividade da Virgem Maria. Na programação diversa da tradicional novena. Nove
dias à noite rezando o terço (oração do credo, 53 ave-marias e seis pais-nossos)
e a ladainha. Lá estava de batina vermelha, sobrepeliz branca, ajudando o
vigário Pe. Benigno, da ordem dos padres salvatorianos
Ladainha do
grego significa súplica, uma forma poética de oração de invocações curtas e
respostas repetidas (tende piedade de nós... rogai por nós).
Ao início a
saudação a Maria como mãe, depois como virgem e ao final a homenagem como
rainha.
A parte
poética situa-se na metade da oração com expressões marcantes. Cada invocação
da ladainha, em sua maioria, esconde em suas metáforas uma das virtudes de
Maria.
Espelho Meu
e a primeira das séries de súplicas que tem o sentido amplo da justiça que é a
santidade de Maria.
Sede da
Sabedoria, Jesus Cristo é sabedoria, Nossa Senhora em nove meses encerrou
dentro de si seu divino filho. Ela foi a sede da sabedoria.
Rosa Mistica,
rosa é a rainha das flores. Nossa Senhora no campo da vida espiritual e mística
tem a rosa como simbolismo por tudo aquilo que representa.
Vaso Insigne
de Devoção significa ter devoção para com Deus. Nossa Senhora foi a criatura
que mais se dedicou e viveu em função de Deus
E assim
segue mais invocações saudando as virtudes de Nossa Senhora.
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