segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

O SINAL E O INÍCIO DE CADA ANO


Deveríamos, todos nós, ter o mesmo sentimento de alegria, euforia e otimismo, de modo rotineiro ao surgir um novo dia, como acontece ao final de cada ano, quando recebemos com festiva comemoração os auspiciosos votos de felicidade ao início de novo ano. Deveríamos, conforme escrevi ao início desse texto. Na verdade é difícil manter diariamente o sentimento de contentamento, a sensação do bem- estar, a tendência de que tudo está bem, o relacionamento amistoso com as pessoas, paz de espírito, ser igual ao seu igual, formar a corrente do bem. A cada segundo, minuto, dia, ano, a marcha inexorável do tempo, implacável e insensível ao sentimento humano que nos oferece o estado afetivo da alegria, entrecortada surpreendentemente pelos fatos tristes, melancolia e infelicidade. Faz parte da vida. Drama que vivenciamos a cada momento no majestoso  teatro da vida. Participantes, atores, astros e estrelas, coadjuvantes, na verdade simples figurantes, desse espetáculo de bilhões de terráqueos, que lutam e sobrevivem, para que no final de cada ato tenham um epílogo feliz. Nessa monumental e autêntica representação do teatro da vida, desempenhando papéis, de improviso, sem ensaios, escrito por autor desconhecido, talvez de nome Destino. Nesse cenário magnifico do palco situado no planeta Terra, você está vivo, presente, artista do show da vida.
Lembre-se que a vida tem roteiro indefinido, que não permite ensaios, não tem script.
No nascimento, na tenra idade, você já é um artista e portanto as cortinas do palco da vida abrem-se para um espetáculo de sorrisos, choros e amor. Seja um protagonista que atuará ao seu tempo. Seja um ator desempenhando naturalmente seu papel, por preferência com muito amor. Evite se atordoar com as coisas ruins O espetáculo é de paz. Permaneça em cena, tendo mil razões para ser feliz. No palco da vida é confiar em nós, sentimentos, a certeza de que tudo dará certo, enfrentar os obstáculos, desafios, tendo todo cuidado para não tropeçar no palco. Se tropeçar levante-se e continue a atuar. Há inúmeros tropeços que serão vencidos com denodo. A vida não representa um sonho. É pura realidade. Todos nós estamos em cena, somos estrelas do espetáculo Num todo a peça é eterna. Os atores não: sempre haverá aqueloutros para a substituição. Uma afirmação irredutível para cada ator: a cada ato podem fechar as cortinas no palco.
Você está vivo participando do espetáculo. Viva intensamente porque num momento você sai de cena, momento de tristeza, melancólico e de desencanto com a peça da vida terminando sem aplausos.

ESPETÁCULO DA VIDA


Deveríamos, todos nós, ter o mesmo sentimento de alegria, euforia e otimismo, de modo rotineiro ao surgir um novo dia, como acontece ao final de cada ano, quando recebemos com festiva comemoração os auspiciosos votos de felicidade ao início de novo ano. Deveríamos, conforme escrevi ao início desse texto. Na verdade é difícil manter diariamente o sentimento de contentamento, a sensação do bem- estar, a tendência de que tudo está bem, o relacionamento amistoso com as pessoas, paz de espírito, ser igual ao seu igual, formar a corrente do bem. A cada segundo, minuto, dia, ano, a marcha inexorável do tempo, implacável e insensível ao sentimento humano que nos oferece o estado afetivo da alegria, entrecortada surpreendentemente pelos fatos tristes, melancolia e infelicidade. Faz parte da vida. Drama que vivenciamos a cada momento no majestoso  teatro da vida. Participantes, atores, astros e estrelas, coadjuvantes, na verdade simples figurantes, desse espetáculo de bilhões de terráqueos, que lutam e sobrevivem, para que no final de cada ato tenham um epílogo feliz. Nessa monumental e autêntica representação do teatro da vida, desempenhando papéis, de improviso, sem ensaios, escrito por autor desconhecido, talvez de nome Destino. Nesse cenário magnifico do palco situado no planeta Terra, você está vivo, presente, artista do show da vida.
Lembre-se que a vida tem roteiro indefinido, que não permite ensaios, não tem script.
No nascimento, na tenra idade, você já é um artista e portanto as cortinas do palco da vida abrem-se para um espetáculo de sorrisos, choros e amor. Seja um protagonista que atuará ao seu tempo. Seja um ator desempenhando naturalmente seu papel, por preferência com muito amor. Evite se atordoar com as coisas ruins O espetáculo é de paz. Permaneça em cena, tendo mil razões para ser feliz. No palco da vida é confiar em nós, sentimentos, a certeza de que tudo dará certo, enfrentar os obstáculos, desafios, tendo todo cuidado para não tropeçar no palco. Se tropeçar levante-se e continue a atuar. Há inúmeros tropeços que serão vencidos com denodo. A vida não representa um sonho. É pura realidade. Todos nós estamos em cena, somos estrelas do espetáculo Num todo a peça é eterna. Os atores não: sempre haverá aqueloutros para a substituição. Uma afirmação irredutível para cada ator: a cada ato podem fechar as cortinas no palco.
Você está vivo participando do espetáculo. Viva intensamente porque num momento você sai de cena, momento de tristeza, melancólico e de desencanto com a peça da vida terminando sem aplausos.
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terça-feira, 14 de janeiro de 2020

CRAVO DE DEFUNTO

O fenômeno astronômico, equinócio, registra o momento em que ocorre, meados do mês de setembro, quando o sol, com total abrangência e forte intensidade, brilha diretamente sobre a Linha do Equador. Ao sul daquela linha imaginária, que circunda o planeta Terra, nós temos então o equinócio da primavera, manifestação esplêndida, que provoca indiscutível deslumbramento, intenso fascínio, plena admiração.
Primavera vigorosa com flores das mais variadas espécies, de matizes e múltiplas cores.
Tenho oportunidade de desfrutar, nesse período, bem de perto a magia destas estações. Não há necessidade de um caleidoscópio, porque vejo autenticamente e está a minha disposição, uma natural miscelânea da beleza, com uma coloração divina. Sinto o aroma verdadeiro, deleitante emanado do jardim florido. Resido numa rua bem arborizada. O terreno tem dimensão padrão dos lotes urbanos, 12x36 (432 m²). Área construída soma 179 m² sobra então, pela aritmética, 253 m ², terreno em que realizo o plantio de hortaliças, entre elas, alface (crespa), radiche, pimentão, tomate, autenticamente orgânicos, adubados através da compostagem. Plantados em outubro, pimentão e tomate, chegaram ao momento da colheita. Os tomates foram plantados nas variedades gaúcho, italiano e longa vida e não poderia faltar o cerejinha, que a minha mulher e a minha netinha Cecilia (4 anos) adoram.
 Sobrou terreno para floridos canteiros, espaços para arbustos variados. Como acontece todos os anos, passou o tempo da primavera, passou o tempo do colorido e delicado amor-perfeito que floresce no inverno, mas tem longo tempo de duração. Em seu lugar foram plantadas as cravinas. Ficou no pretérito a cor cintilante e radiosa do ipê amarelo dourado. O mesmo aconteceu com os arbustos. Primavera, homônimo perfeito para aromáticas flores, ordenadas perfeitamente, combinadas vistosamente com o roxo e o branco.
 O agradabilíssimo perfume do jasmim não se espraia mais lançado ao vento. Passou o tempo primaveril, mas nem tudo acabou. Verão. São quatro arbustos de três-marias espetacularmente lindos em quatro cores – amarelo, vermelho, lilás e salmão - significativa e bela impressão que causa aos olhos. Há um canteiro com plantas ornamentais de folhas largas de cores variadas.  Um pequeno canteiro conta com os mais variados temperos. Na floreira, na frente, vistosos e coloridos gerânios, que esbanjam beleza. Nos canteiros há espaço ainda para as roseiras, que dão rosas com pétalas de cores brancas, vermelhas, amarelas e outras. Ainda há três vasos de antúrios e outro de lírio branco. Pequenos vasos, com variados espécimes   ornamentam alguns lugares. Não poderia faltar dois vasos com orquídeas e três vasos com a variadas suculentas. Pois bem. Aí está a descrição de um quintal urbano. Adoro a natureza. Nos meses das estações da primavera e verão, todo esse esplendor merece cuidado, o que é feito com enorme prazer. Ahh... quase esqueço. Na frente de casa há três canteiros, na calçada, junto ao meio-fio. Plantei amor-perfeito ou cravina, mudas quase sempre furtadas. Passei para targetes, nunca furtadas. Talvez por preconceito, receio, temor, superstição, ninguém mexe com elas, afinal tagete tem o nome popular de cravo de defun

quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

QUEIXAS E RECLAMAÇÕES: 2020

Festa corporativista de Natal naquela empresa, aqui registrada com a brincadeira do amigo secreto, que não foi tão agradável como o desejado, afinal tratava-se de uma simples brincadeira. Depois, para se evitar vexames, momentos inconvenientes, foi determinado, embora houvessem objeções, a troca de presentes com contexto modificado: o presente só poderá ser aberto depois do evento. Essa atitude decorre do tipo do presente que pode ser aquele bem recebido, agradável ou, aquele, que pode ser sem graça, mixado.  Na verdade, presentes não desejados ou sem utilidade para o presenteado. Tem outros perrengues: Comentário entre duas colegas, diz uma: “Você viu amiga a Maria Isabel, aquela lambisgoia da contabilidade, ganhou do seu chefe um presentão, eu recebi uma sandália de dedo comprada no camelódromo”. Diz a outra: “Ganhei uma lingerie de gosto duvidoso, cafona, comprada em liquidação”.
Outro colega deu para sua amiga secreta, perfume da Natura. Por sua vez foi presenteado com uma caixa de três sabonetes, comprada no supermercado. Esperava, ao menos, como produto de higiene, uma caixa do Dove. A mocinha ganhou uma sandália tamanho 39. Ela calça 35. O rapaz ganhou uma gravata. Sem necessidade, não faz parte de sua indumentária. Outro rapaz, aquele mequetrefe, recebeu um ursinho de pelúcia. Teve colega que em dois anos seguidos recebeu o mesmo tipo de presente. Nessas entregas de presentes a desagradável, abominável frase: “se não servir é só trocar”. Não é possível a troca, quando o presente entregue apresenta sinais de uso, segunda mão, oferecido por um cara de pau. Em âmbito familiar acontecem também brincadeiras de mau gosto. O cunhado fanático colorado deu de presente ao não menos fanático cunhado gremista, uma camisa do S.C Internacional. Situação conflituosa, quase começou uma encrenca, apaziguada em seguida pelos familiares. Tudo em família. Somente no próximo Natal ouviremos Simone cantando a entediante versão musical “Então é Natal” Durante mais um ano não escutaremos o maçante disco, já fanhoso, “Jingle Bells”. Coisa desagradável também são as emissoras de televisão que nos apresentam retrospectiva do ano, recordando principalmente o quanto ele foi ruim, deprimente, cheio de agruras da vida. Coisa boa é pouca.
Ano Novo. Repetição dos musicais gravados da Rede Globo, se ouvem estressantes trilhas sonoras de Anita, Ludmila, Marilia Mendonça e outras.
Ano Novo. Renovação de desejos, esperança no futuro. Entre tantos anseios sucesso com bens econômicos e materiais e que não apareça nenhum Queiroz para complicar. “Outros valores se levantam” pela igualdade social é extremamente necessário um bom Ano Novo: para aquela idosa, que há seis meses aguarda a cirurgia pelo SUS, para aquele pai de cinco filhos encontre um emprego, para tantos outros desvalidos, desprotegidos, infelizes e desventurados, a esperança de Ano Novo com soluções mínimas necessárias.
O filosofo e antropólogo muito otimista, deseja que o dia 1º do ano seja o Dia Mundial da Paz, além do Dia da Fraternidade Universal. Amém. 

AMIGO SECRETO OU OCULTO DÁ EM CONFUSÃO


Todos os anos a mesma rotina natalina. O amigo secreto ou oculto é a tradição realizada em ambiente corporativo ou familiar. Uma semana antes do Natal, no mural da empresa, está um aviso, o lembrete, para que os colegas funcionários que desejarem participar do amigo secreto ou oculto, devem informar o nome à colega Regina Helena, organizadora do festivo acontecimento. É diante da Re, que o participante escolhe  um bilhetinho, sorteando o nome de um colega a presentear. Para haver isonomia, tratar todos iguais, justiça social na empresa, do chefe ao auxiliar geral, fica estabelecido o valor na compra do regalo. Como também não valendo R$1,99.
O sorteio é aleatório e pode oportunizar o nome de um chato ou uma chata inconveniente, ele ou ela de jeito maçante, incomodativo. Quem sabe a sortuda, para causar inveja e ciumeira as colegas, retirou o papelzinho com o nome de Paulinho, recentemente admitido e que todas elas acham parecido com o Luan Santana, todas dispostas a um relacionamento amoroso com o galã. Bem, mas quem tirou o nome de Paulinho, para ser presenteado foi o seu Alcibíades, veterano na empresa.  Melhor assim: não haverá estados emocionais descontrolados. Ninguém desejava que no bilhetinho sorteado não aparecesse o nome daquele machão arrogante, esnobe, narcisista, metido a besta, metrossexual. Na brincadeira está a Maria Eduarda, recepcionista, que todos chamam de Dudu, bonita, querida, simples, simpática e amada enfim todos os qualificativos. Fina flor para se dar um presente. O contrário está naquela figura, secretária do chefe, poderosa, soberba, presunçosa, também metida a besta, para as mulheres. Os homens a admiram, elegante, sempre com aquele sapato de salto 15. Chama à atenção o caminhar malemolente, provocativo, cheio de charme. A brincadeira natalina se popularizou a partir de 1929, época da depressão. Não havia dinheiro e simplesmente realizava-se troca de presentes. Amigo secreto ou oculto é interessante, inusitado, surpreendente, movido pela curiosidade. As pessoas não sabem o que ganharão e, muito menos quem é o secreto amigo.  Muita ansiedade no troca/troca. Na ocasião existem exclamações espontâneas, alegre e públicas: “Muito obrigado, era isso o que realmente desejava”
Em outro momento, em circunstância fora do comum pelo sucedido, alguém dá o presente a outrem. Ouve-se somente um obrigado forçado de outrem, mais pela educação. Não precisa falar mais nada. A fisionomia denota claramente em silêncio, o que o pensamento ressalta: “Que porcaria ganhei”.
Alguém é sorteado com outro que não lhe é simpático. O discurso na entrega do presente é difícil: “Oh mau caráter toma aí.” O segundo outro aquele que recebeu o presente, pensa: “Presente daquele cretino. Não tem a brincadeira do inimigo secreto?”.
É isso aí: a brincadeira envolve a todos, amigos e inimigos.
Fica estipulado também que aquele discursinho na entrega do presente deve ser rápido. Ano passado o Eugenio teve a felicidade de sortear o nome do seu chefe. Bajulador, verdadeiro puxa-saco, levou 20 minutos, enaltecendo o trabalho da chefia.