quinta-feira, 2 de janeiro de 2020

QUEIXAS E RECLAMAÇÕES: 2020

Festa corporativista de Natal naquela empresa, aqui registrada com a brincadeira do amigo secreto, que não foi tão agradável como o desejado, afinal tratava-se de uma simples brincadeira. Depois, para se evitar vexames, momentos inconvenientes, foi determinado, embora houvessem objeções, a troca de presentes com contexto modificado: o presente só poderá ser aberto depois do evento. Essa atitude decorre do tipo do presente que pode ser aquele bem recebido, agradável ou, aquele, que pode ser sem graça, mixado.  Na verdade, presentes não desejados ou sem utilidade para o presenteado. Tem outros perrengues: Comentário entre duas colegas, diz uma: “Você viu amiga a Maria Isabel, aquela lambisgoia da contabilidade, ganhou do seu chefe um presentão, eu recebi uma sandália de dedo comprada no camelódromo”. Diz a outra: “Ganhei uma lingerie de gosto duvidoso, cafona, comprada em liquidação”.
Outro colega deu para sua amiga secreta, perfume da Natura. Por sua vez foi presenteado com uma caixa de três sabonetes, comprada no supermercado. Esperava, ao menos, como produto de higiene, uma caixa do Dove. A mocinha ganhou uma sandália tamanho 39. Ela calça 35. O rapaz ganhou uma gravata. Sem necessidade, não faz parte de sua indumentária. Outro rapaz, aquele mequetrefe, recebeu um ursinho de pelúcia. Teve colega que em dois anos seguidos recebeu o mesmo tipo de presente. Nessas entregas de presentes a desagradável, abominável frase: “se não servir é só trocar”. Não é possível a troca, quando o presente entregue apresenta sinais de uso, segunda mão, oferecido por um cara de pau. Em âmbito familiar acontecem também brincadeiras de mau gosto. O cunhado fanático colorado deu de presente ao não menos fanático cunhado gremista, uma camisa do S.C Internacional. Situação conflituosa, quase começou uma encrenca, apaziguada em seguida pelos familiares. Tudo em família. Somente no próximo Natal ouviremos Simone cantando a entediante versão musical “Então é Natal” Durante mais um ano não escutaremos o maçante disco, já fanhoso, “Jingle Bells”. Coisa desagradável também são as emissoras de televisão que nos apresentam retrospectiva do ano, recordando principalmente o quanto ele foi ruim, deprimente, cheio de agruras da vida. Coisa boa é pouca.
Ano Novo. Repetição dos musicais gravados da Rede Globo, se ouvem estressantes trilhas sonoras de Anita, Ludmila, Marilia Mendonça e outras.
Ano Novo. Renovação de desejos, esperança no futuro. Entre tantos anseios sucesso com bens econômicos e materiais e que não apareça nenhum Queiroz para complicar. “Outros valores se levantam” pela igualdade social é extremamente necessário um bom Ano Novo: para aquela idosa, que há seis meses aguarda a cirurgia pelo SUS, para aquele pai de cinco filhos encontre um emprego, para tantos outros desvalidos, desprotegidos, infelizes e desventurados, a esperança de Ano Novo com soluções mínimas necessárias.
O filosofo e antropólogo muito otimista, deseja que o dia 1º do ano seja o Dia Mundial da Paz, além do Dia da Fraternidade Universal. Amém. 

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