quinta-feira, 26 de março de 2020

EDUCAÇÂO... A mesma coisa


Viajando no passado, na história da educação verificamos que quase nada mudou, talvez pouca coisa, desde o começo do processo educacional até hoje. O que ocorreu na verdade foram alguns avanços, maior ainda foi a sucessão de tropeços. Nos primórdios podemos afirmar que a educação escolar iniciou-se com realizações dos padres jesuítas, mais tarde expulsos. Expulsos, o processo escolar ficou esquecido, pior, alterado para pior. Pouco importava, porque na verdade, em todo aquele período os filhos das elites iam estudar na Europa. Em 1808, a família real portuguesa desembarcou em território brasileiro. Transformações foram feitas pelo líder português Dom João VI, fujam dos ingleses, umas sem importância, uma importante: abertura dos portos para as nações amigas. No aspecto de ensino nada diferente ocorreu. Camadas inferiores da população aumentavam analfabetas. A educação continuava como privilégio das elites. Alguma coisa poderia ser considerada diferente quando foram criados especiais cursos, considerados depois como as primeiras faculdades, claro para elitistas. Passou o tempo, século XX, a escolarização da população brasileira prosseguia em atraso. Fim da 1ª Guerra Mundial, desenvolvimento da industrialização e com isso a preocupação com o aprimoramento do ensino. Demorou o desejo de concretizar-se a necessidade educacional, de forma positiva, substancial. Somente a partir do ano de 1960, com a mobilização da sociedade, dos movimentos sociais é que surgiram as primeiras experiências de popularização da escola deixando de ser exclusiva aos grupos minoritários elitistas. Mas esse objetivo democrático da escola pública não conseguiu difundir-se, o golpe militar de 1964 interferiu. O governo ditatorial compreendeu que aquela escola não era adequada por ter princípios socialistas, contrários à sociedade conservadora. Ocorreu a redemocratização, mas a educação não evoluiu, o atraso continuou sendo entrave ao ensino moderno. Escolas enfrentando problemas, cada vez mais sem encontrar devidas soluções, concernente especialmente as escolas públicas. Verbas governamentais não são repassadas, quando acontece são minguadas. A escassez dos repasses empobrece o sistema. Espaço físico para abrigar alunos é exíguo. A carência é predominante, o estado geral das instituições escolares é desordenado, confuso.
A escola não se projeta para o caos total pela perseverança dos professores, pela pertinácia dos mestres, profissionais de plena retidão, de total competência, do amor a causa na preparação do ser humano. Profissionais mal remunerados – remuneração média dos docentes é equivalente 70% da remuneração de profissionais do mesmo nível escolar -. Professores esforçam-se preparando condizentemente alunos, filhos dos pais que confiantemente lhes entregam. Acham eles pais, que a escola como instituição só merece repúdio, não oferece confiança. Mestre que encontra aluno problemático devido ao desastroso relacionamento e comportamento familiar.
O professor passa a ser também o assistente social. O relapso de autoridades educacionais ultrapassa o básico. Espaços físicos irrisórios, faltam salas de aulas, provocando todos os anos a penosa situação dos pais na busca de uma vaga para a devida matricula do filho. Tudo decorrência da incompetência a inépcia das autoridades. Educação: atraso no passado, persistente no presente...futuro? 




E

ANTIGA E VELHA POLÍTICA : NÃO HÁ DIFERENÇA

Os anos passam e os costumes se repetem. Trabalha-se de março a dezembro, no meio alguns feriadões, e nos meses de janeiro e fevereiro, o país praticamente para, evidentemente para a classe privilegiada. Operários, do chã de fábrica, não tem prerrogativas cedidas aos elitizados. O mau exemplo parte principalmente de políticos, parlamentares como senadores, deputados e vereadores, que desfrutam do recesso parlamentar, que na verdade são prolongadas férias, mas que se trata oficialmente de “suspensão temporária das atividades do poder legislativo, como também do judiciário”. O recesso, dos poderes brasileiros citados, foi copiado de países de intenso frio, de forte precipitação de neve, que impediam as atividades normais durante rigoroso inverno. Só que no Brasil, todos sabem, o recesso acontece no verão, e nossos políticos, desfrutando de pomposos honorários, viajam, aproveitam o veraneio pelas mais concorridas regiões turísticas no país e no exterior.
O que não se entende é que as eleições se repetem e a população se repete votando em figurinhas carimbadas pela corrupção, desonestidade, antiéticas. O eleitor deixa de fazer o necessário escrutínio, a avaliação indispensável de seu candidato: o que fez no passado, o que faz no presente e o que poderá fazer no futuro. Recentemente, ao início do recesso parlamentar, os deputados federais auto presentearam-se com novo reajuste salarial, passando a receber um pouco mais de 200 mil cruzados novos a cada mês, prova da injustiça social, quando se sabe da enorme diferença salarial na comparação ao cidadão comum, aquele do salário mínimo de NCr$ 1.283,51, sabendo-se mais, que o salário de uma professora supera um pouco mais que o mínimo. Pior, no interior das regiões norte e nordeste, a remuneração é inferior ao mínimo determinado por lei. Mais: trata-se de um salário bem superior ao cidadão médio, instruído, de capacidade comprovada, com salário bem inferior, comparado ao parlamentar analfabeto funcional. É bom lembrar ainda que aquela gente de Brasília trabalha de terça a quinta-feira, o que significa dizer que em 12 meses trabalham 10, o que condiz com salário de marajá.
Toda essa imoralidade, falcatrua e corrupção, parte de uma classe governante que deveria ter uma imagem sem jaça, sem mácula.
É bom lembrar que o presidente eleito “collorido” Fernando afirma que estará na busca dos marajás (segundo a Rede Globo) no serviço público: será? Seriedade e honestidade é que o brasileiro espera do seu novo governante. Por enquanto, “depois de uma árdua e cansativa campanha política”, o inimigo dos marajás, desfruta um repouso em hotéis de primeira grandeza em Roma e Paris. Talvez por lá, comece caçar marajás. Para que tudo aconteça, ao menos razoavelmente na nova política, tudo dependerá do eleitor, se votou conscientemente, se fez o necessário escrutínio, a precisa avaliação. Caso contrário, se o voto foi um favor em troca de outro favor, por uma gratificação ou uma cesta básica, dessa forma, permissivamente colabora com a politicagem, assim conhecida a política reles, mesquinha, de interesses pessoais. Se você votou de forma inescrupulosa você está no mesmo nível “daquela gente”.




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