quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O juiz de 25 mil

Um juiz de Direito da comarca do Rio de Janeiro foi investigado e descoberto vendendo sentenças. Todas as ações liminares de um certo tipo de atividade criminal que caíam nas mãos do jurista, coincidentemente ou não, tinha seu parecer favorável. Os requerentes eram os chefões da máfia de caça-niquéis no Rio. Impentravam liminares para continuarem na contravenção e o juiz lhes favorecia. Investigado, descobriu-se que as decisões eram movidas a propina, ou seja vendidas.
No julgamento do STF, numa decisão administrativa, foi determinado que o juiz corrupto não poderia julgar coisa alguma, o que é muito certo. O que não é certo, errado por completo, é o juiz destituido de suas funções, ir para casa, se enfiar num pijama com a aposentadoria cumpulsória, acreditem, pois é quase inacreditável, recebendo 25 mil reais por mês.
Para consolo do contribuinte, que paga o salário do juiz, ele responderá pelo crime como um acusado comum, mas se condenado continuará a receber os mesmos 25 mil.

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