segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

O sistema

A humanidade como um todo depende e ou está envolvida por diversos sistemas. O sistema solar é imprescindível para a vida humana. Em termos físicos convivemos com o sistema nervoso periférico e o sistema nervoso central. O sistema monetário impõe as políticas financeiras, entre tantos sistemas.
Especificamente o que nos interessa nesse espaço é o aspecto humanismo, do conceito filosófico, da doutrina dedicada ao estudo da natureza humana, da ética, dos direitos de cada um, dos métodos sistemáticos que interferem na vida das pessoas. O sistema que nos interessa é entender o conjunto de partes coordenadas entre si, a forma de governo ou a constituição política ou social do Estado.
O sistema que nos obriga a fazer o que não desejamos, que nos oferece como alternativas estar dentro ou fora dele. Conforme determina o sistema as opções é ser submisso ao mesmo, ou tornar-se um insurreto.
O sistema imposto demarca, define que uns tem que perder para outros ganharem, conceito de profunda injustiça social que parte da estrutura administrativa própria ao sistema político-econômico capitalista. O sistema administrativo do Estado é uma verdadeira máquina a qual o cidadão tem que se submeter. Tudo o que está em volta, tudo que foi criado ou que existe, obrigatoriamente coloca o individuo inserido no contexto. Algumas pessoas insubordinam-se, militantes de movimentos sociais, muitas vezes sem sucesso. A insubordinação do MST contra o sistema é antiga sem grandes resultados. No momento sua luta começa a definhar.
Uma associação de classe como o Cpergs/Sindicato que em inúmeras vezes contestou o sistema, de movimentos reivindicatórios vencedores, algum tempo para cá dá indícios de malogro, de enfraquecimento diante do Estado constituído, ou seja, frente ao sistema organizado do poder. O Cpergs está se consumido gradativamente, não tem mais a força de insurgir-se, foi derrotado pelo sistema.
O sistema é poderoso demais, de forma estatal ou privada. O sistema de comunicação social tem como seu paradigma a Rede Globo. Sua maneira de persuasão é indefectível, soberana em dirigir a sociedade, faz dela uma massa de manobra.
Programa com jornalista Geneton Moraes Neto no programa Dossiê Globonews. O entrevistado é José Bonifácio de Oliveira (Boni) que revelou coisas sórdidas, uma vergonha, a armação contra Lula no último debate na campanha eleitoral de 1989. Um conluio entre Boni (Rede Globo) e o candidato Fernando Collor.
No programa da Rede Record (Domingo Espetacular) a reportagem revela fatos deploráveis como uma pilha de pastas coloridas contendo acusações falsas contra Lula. Foi revelado que as pastas estavam vazias. Na ocasião o sistema venceu, no entanto algum tempo depois com a cassação de Collor o sistema perdeu, mas antes o sistema fez o que mandava: estragos numa campanha eleitoral. O sistema continua dominante. Lamentável para aquela parte da sociedade que não deseja submeter-se.

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