1 milhão para o ASA

- O senador Fernando Collor de Melo de Alagoas conseguiu junto a Caixa Econômica Federal o patrocínio de 1 milhão de reais para a Associação Sportiva de Arapiraca (ASA), clube de futebol que disputa a 2ª divisão do futebol brasileiro. Arapiraca é uma cidade alagoana distante aproximadamente 120 quilômetros da capital Macéio. Tem em torno de 220 mil habitantes.
Caxias do Sul, 430 mil habitantes, fortissímo polo industrial, busca, através de seu prefeito, patrocínio da Caixa para os dois clubes da cidade (Caxias e Juventude), disputantes da Séries C e D, respectivamente, solicitando para cada um deles a "micharia" de 100 mil reais mensal.
- Através de reportagens em noticiários nacionais, se sabe que o atendimento hospitalar em Alagoas é verdadeira calamidade pública,opior do país. Seria mais interessante,mais que isso, arranjar 1 milhão de reais para a rede pública hospitalar alagoana.
- Festa religiosa. Muita gente, romeiros principalmente, com dezenas de quilômetros caminhados, realizam esse sacrificio comopagamento de promessas. O ateu, descrente e materialista, reflete:"porque não usam o cartão de crédito"

Candy Crush

Doce é aquela coisinha saborosa, aquele pedacinho delicioso, a doçura de um conjunto de ingredientes em que o açúcar é fundamental. O doce, entre eles, aquele redondinho e pretinho, feito de leite condensado e chocolate, conhecido como brigadeiro, provoca imenso deleite, enorme satisfação ao ser deglutido.

Doce, a divina e apetitosa iguaria evitada de forma heróica por diabéticos, mas nunca evitada pelos acima do peso, os nossos conhecidos e carinhosos, gordinhos e gordinhas.

De fato trata-se de uma tentação apetecível, aquele desejo intenso em se satisfazer, gordos, gordas, doentes ou não, diante daquele verdadeiro manjar dos deuses, defronte daquela bandeja, com variável gosto e opções de doces. prontos para serem degustados.

O preâmbulo desse texto talvez fosse desnecessário, ou simplesmente deixar o leitor com água na boca, uma provocação adocicada ao paladar, porque o que vamos tratar daqui por diante é doce também, mas de forma virtual.

Candy Crush (doces esmagados) é um jogo em redes sociais que está envolvendo milhões de pessoas. A prática desse passatempo me chamou a atenção ao descobrir que dezenas de pessoas conhecidas e de outras dezenas próximas a essas conhecidas, se divertem com o joguinho. Fui averiguar o que representa de fato essa febre mundial.

Verifiquei que o Candy Crush foi lançado em novembro de 2012 e no prazo de poucos meses superou o então de líder de acessos, o famoso Angry Birds  (pássaros furiosos), principalmente a partir do momento em que um aplicativo foi lançado no celular.

Pode acreditar. Se alguém está com o celular na mão, entretido e concentrado, com dedo indicador esticado movimentando-se, certamente se diverte com o Candy Crush.

Tornou-se o jogo mais popular do mundo. Somente pelo facebook, além de outras plataformas, há no mundo cerca de 15 milhões de usuários diariamente.

Trata-se de uma deliciosa aventura de quebra-cabeças.

 O joguinho é uma doçura que envolve doces com cores e formatos semelhantes e que devem ser combinados através de fases. São necessários vários atributos para alcançar o objetivo vitorioso, como raciocínio, esperteza e a indispensável sorte, obedecer a um conjunto de dicas, se valer das estratégias adequadas.

É um passatempo divertido, mas um joguinho. Por isso se impõem as alternativas de ganhar ou perder, vitória ou derrota, realização ou frustração, sem estresse.

Enfim, a finalidade do Candy Crush tem como metodologia para vencer retirar os doces do tabuleiro através de diversas combinações entre si e que evidentemente no decorrer do jogo irão se tornar mais difíceis e complexas, no entanto gostosas.

As vezes o jogador emperra numa fase,está difícil, não vai em frente. Leva algum tempo. Haja paciência. Se errar, agüenta. Até uma musiquinha ridícula toca só para  sacanear. O Candy serve também para interagir com o companheiro no facebook, como por exemplo, solicitar vidas para continuar no jogo.

Dito isso, com licença, vou tentar superar mais uma fase no joguinho.

                                                          

 

  

 

 

 

 

 

 

 

 

Vanderlei disse que Koff fica

1. Vanderlei  Luxemburgo em reunião com o Conselho Diretor do Grêmio garantiu que Fabio Koff segue presidente.
2. Joe Biden vice-presidente dos EUA vem ao Brasil e deverá visitar no Rio de Janeiro o morro de Santa Marta. Que ver de perto a pobreza brasileira
3. Lembram-se do pastor Marcos Pereira que aparecia vez por outra em reportagens da Rede Globo, ao que parece para irritar a televisão do bispo Macedo (Tv Record), realizando um trebalho de evangelização e recuperação de presos, foi preso acusado de estupro e tráfico de drogas.
4. Na nova novela da Globo, Amor à Vida, a vilã é gay. Pode?
5. A Globo aposta na nova novela depois do fracasso em audiência da chatissima Salve Jorge
6. Histeria total quando correu o boato de que acabaria o Bolsa Família, proporcionou uma correria adoidada de pobres miseraveis dependentes da esmola governamental.
7. Outra correria aconteceu. Desta feita a correria foi aos shoppings por parte de peruas e dondocas quando correu o boato de que as bolsas Luis Vuitto não seriam mais fabricadas.
8. Rafinha Bastos, aquele que disse que comia mãe grávida e a filha no ventre terá que pagar, conforme determinação da Justiça 30 salários mínimos (10 para a mãe Vanessa Camargo, 10 para a filha e 10 para o marido).Vale recurso.
9. Domingo passado, domingo de Pentecostes. Por essa razão os padres na missa usaram paramento vermelho. Qando o padre subiu ao altar um gaiato gritou: "Ai... Colorado" 

 

Como foi o Dia das Mães

Como foi o dia de comemorações e homenagens às mães é tema recorrente em relação às festividades do domingo passado.

Para o comércio, no aspecto filosófico do materialismo, da força consumista, dos valores econômicos e financeiros, do resultado positivo entre custo e beneficio, de vendas e lucro: excepcional.

 Pela espiritualidade, pelo sentimento amoroso, pela sensibilidade do carinho, para inumeráveis famílias, plena felicidade.

Para uma quantidade imensurável de mães um dia de afago, data de ternura e meiguice, abraços, beijos, felicitações e principalmente receber presentes.

Para aquela família de 14 irmãos – 10 mulheres e quatro homens – não foi muito diferente, embora entre as mulheres nem todas são mães, por uma questão ou outra.

Uma certeza: a causa não é a infertilidade.

Na verdade entre as 10 mulheres há sete mães, portanto três não alcançaram a sublime realização da maternidade, a condição da fêmea em ser mãe.

As três seriam na forma maldosa, pejorativa, como estigma, rotuladas de solteironas.

Na reunião familiar de congraçamento entre mães e filhos evidentemente as setes mães estavam felicíssimas com o carinho dos filhos, o reconhecimento dos pais.

Mas e as outras três irmãs. Qual seria o sentimento em não ser mãe, numa festa que para elas poderiam ser consideradas como estranhas?

São três diferentes razões. Para a irmã mais velha seria de frustração.

Como primogênita arcou com responsabilidades familiares. Verdadeiro arrimo das irmãs perdeu sua juventude, parte de sua vida, com as obrigações, no período em que os pais somente não poderiam dar sustentabilidade ao lar

Passou o tempo e o tempo passado não deu tempo para namorar, iniciar um relacionamento, buscar a felicidade, encontrar a almejada alma gêmea, casar ou não, pouca importa, mas sim, ser mãe.

A segunda das irmãs encontrou na vida religiosa sua realização. Como freira fez seus votos de castidade, se manter celibatária.

 Os compromissos com a religião, os votos monásticos, obviamente a impedem de ser mãe. Apesar disso, das formalidades imperiosas, ela também se sente mãe pelas palavras do papa Francisco quando “ insistiu na necessidade de que as religiosas sejam espiritualmente fecundas e nesse sentido sejam mães e não solteironas”.

A terceira irmã, a mais nova, claro que também não é mãe, é liberal, cabeça aberta, vivendo no seu tempo. É homossexual.

Sua opção sexual é ser lésbica. Essa atração sexual, física e afetiva por outra mulher e evidentemente por esse tipo de escolha, por sua pela natureza, implica quem sabe biologicamente, pela genética, ou fisiologicamente,  mais do que tudo isso, pela vontade própria, pelo seu jeito de ser nunca será mãe, jamais engravidará. Três situações que não fizeram das três irmãs serem mães.

São simplesmente três detalhes, três fatos diferenciados para explicar o quê: não ser mãe. Mãe é mãe. Indiscutível. Acabou. Ponto final.

Se a mulher não é mãe, oportunizará a marca desagradável, o dito espirituoso pela pilhéria, da maldade zombeteira em ser solteirona.

A primeira protagonista, a irmã mais velha talvez por uma sua vontade, por sentimento nunca aflorado jamais seria uma solteirona pelo deboche, diríamos simplesmente solteira, porque deveres assim a fizeram.

 As outras duas serão o quê por suas opções? Não se sabe.

O que se sabe em definitivo é de que elas, solteiras ou solteironas, não fazem parte da sociedade de consumo do Dia das Mães, o que o comércio lamenta profundamente.

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As rádios da Copa, Netinho e anabolizantes

O cantor baiano Netinho teve que ser internados as pressas num hospital de Salvador. Diagnosticado, sofreu um intervanção cirurgica, retirou material do figado para uma biopsia. Recebeu alta e 24 horas depois voltou a ser internado no hospital. Para a familia seria mais conveniente em termos de tratamento e por isso a transferência para um hospital de São Paulo. Essa ação deu a impressão de que houve incompetência por parte dos médicos baianos.
Talvez por isso, no Fantástico, as entrevistas dos médicos por não passarem por incompetentes e revelou-se então, o que ninguém queria revelar, que a familia escondeu, pois Netinho frequentador de academias, praticante de musculação, usava anabolizantes, o que deve ter deixado em precárias condições seu fígado.
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Os direitos de transmissão da Copa das Confederações e Copa do Mundo pertencem a Rede Globo e isso inclui as tranmissões radiofônicas. As 21 emissoras de rádio que pagaram as cotas de 850 mil dólares cada uma, o equivalente a 1 milhão e meio de reais, terão essa primazia.
No Rio Grande do Sul comprou essa autorização a Rádio Gaúcha
A tradicional Rádio Guaiba, que usava o slogan, "a rádio de todas as copas" estará fora da Copa do Mundo no Brasil e não se trata de uma questão de dinheiro, de pagamento de uma cotaque para isso teria condições.
A questão é outra. Como se sabe a rádio Guaiba pertence ao grupo da Record do bispo Macedo Os direitos da Olimpiada de Londres foram adquiridos pela Record em canal aberto, com transmissão exclusiva. A GloboSat (Rede Globo) trasmitiu pela Sportv, no entanto a Record só oferceu uma credencial para as competições o que significa não estar presente ao vivo no local, transmitindo e realizando reportagens. A Globo não gostou e agora a vingança. Record e Guaiba sem Copa.
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As 21 rádios com habilitadas a transmitir as Copas pelos direitos adquiridos:
Rádio Globo (Rio), Gaucha (RS), Jornal do Comércio e Olinda (Recife), Liberdade (Caruaru/PE), Excelsior (SP), Nacional (RJ), Cultura (Miracema), Jovem Pan (SP), Bandeirantes (SP),  Itatiaia (Minas Gerais) Brasil Sul (Londrina), Paiquerê (Londrina), Transamérica (SP), Tupi (RJ), Metropolitana FM (Bahia), Verde Mares (Ceará), Clube do Pará (Belém), Jornal de Sergipe (Aracaju), Clube de Goiania (Goiaz) e Fundação Santo Antônio (rede rádios Tropical, Aparecida entre outras) 

Populismo

Seria assim, ao menos deveria ser assim, a semântica, a compreensão das palavras em sua acepção etimológica. Caso do vocábulo populismo usado politicamente por alguns, especificamente aqueles identificados ideologicamente à direita e a minoria dominante das elites, que de forma preconceituosa, de modo pejorativo, contrariam o seu real significado, porque antes de tudo não aceitam o populismo por se tratar de uma teoria canhestra ligada ao comportamento e as posições demagógicas. 

O populismo, e assim deve ser compreendido, é um conjunto de práticas políticas que consiste no estabelecimento de uma relação natural e direta entre um líder carismático e popular com as massas, com o povo.    

Evidentemente que o governante, o político, aproveita e utiliza vários recursos para a aproximação com o povo e com isso obter o apoio popular. A linguagem simples, nada empolada, mas a voz sempre impostada, objetiva, prática e direta agrada ao povo.

Esse estilo de comportamento atrai e mobiliza multidões, sem dúvida.

Assim se compreende o populismo, nada demais.

Os grupos mencionados anteriormente (direita e elite) assim não entendem. Tratam de subverter a imagem dos chamados governos populistas que tentam reduzir a pobreza, oferecendo uma melhor distribuição de renda em busca da justiça social.

A direita reacionária que se expressa pela mídia não admite essas ações, aquela mesma que jamais aceitou um presidente da Republica operário e de forma zombeteira um analfabeto funcional, infindas e costumeiras baboseiras. Radicais, filhotes de ditaduras, tiranetes de golpes militares, torcem pelo fim das liberdades diante do populismo reinante, uma das formas mais expressivas da democracia.

O populismo ao que parece não envolve tão somente os pobres, os desassistidos das necessidades primárias, do absolutamente necessário, excluídos socialmente.

O populismo, e assim podemos entender pelos governos do PT, de certa forma, envolvem empresários e banqueiros. Financiamentos do BNDES, incentivos fiscais, obras do PAC beneficiando indústrias nacionais e tantas outras benesses, seriam uma forma mais elitizada do chamado populismo.

Dessa forma, o populismo em seu sentido direto significativo, por essa ordem, por seus conceitos e mais especificamente pela sua opção aos pobres pode se considerar o papa Francisco autêntico líder populista, como foi o criador de sua Igreja, Jesus Cristo.

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Na Costa Rica, pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, o insigne ministro presidente do SupremoTribunal Federal Joaquim Barbosa, em seu discurso, entre tantas coisas falou sobre a morosidade da Justiça e como ela é desigual no Brasil.

O evento tinha como tema a liberdade de imprensa o ministro não se absteve em falar, expôs sua opinião sobre os meios de comunicação no Brasil, salientando que os três maiores jornais brasileiros tem opiniões “mais ou menos” de direita.

O ministro não disse, porém se deduz que os três maiores jornais brasileiros referidos são o Estado de São Paulo, a Folha de São Paulo e o Globo, opinião em que ele está absolutamente certo, sob o ponto de vista do colunista.

                                                        

Somou três: música no Fantático

} No programa Fantástico da Rede Globo, com o noticiário esportivo apresentando os resultados dos principais jogos dá direito ao jogador, que num jogo marcou três gols, de pedir uma música.
Na política Afif Domingos tem direito a pedir uma música por três posições: empresário, vice-governador e agora ministro.
Por falar nisso, Afif terá salários de vice e ministro?

}Filho pensa e pensa no presente a ser a mãe no Dia das Mães.Resolveu: um CD de Roberto Carlos e outro de Fábio Junior. Isso corresponde ao "amor de mãe"

}Indispensável pela manhã um gosto café com leite ou simplesmente um copo de leite frio re quente.. Não há nada mais suadável. Ledo engano. Na verdade as pessoas estão se envenenando

}Farroupilhense, responda rapidamente, se você souber: quem governa a cidade, quem de fato é o prefeito?

}Posse do novo ministro Afif. Homenagens e congratulações.Quando se dirige ao Afif Dilma pergunta baixinho ao assessor: ministro de quê mesmo?

 }Ravenge a série americana que ano passado alcançou as maiores audiências recentemente foilançada em canal aberto pela Rede Globo aos domingos à noite. Dificil, talvez nunca tenha acontecido nos últimos anos, a Globo colocar em horário nobre um programa estrangeiro. Certamente aposta no exito do seriado por aqui, como aconteceu nos EEUU.
Novidade na televisão aberta, no entanto na tv a cabo, no canal Sony a série já está no 13º capítulo

Johnson, a farsa, a mentira

Deveria ser um local solene, decente e respeitoso, frequentado por parlamentares responsáveis em suas atitudes, fieis aos preceitos de bom comportamento, exemplos do cumprimento do dever, por estar ali estabelecida uma das mais importantes representações democráticas dos negócios públicos e fatos republicanos de um país.

O Senado Federal, numa metáfora religiosa, seria a catedral de um culto, análogo a liturgia dos rituais não de uma igreja, mas da ordem política, do cerimonial republicano.  Talvez esse sentido figurado, o ponto de semelhança colocado seja um exagero, mas jamais seria lugar para uma bizarrice, para uma chanchada.

Sessão do Senado Federal em transmissão pela TV Senado.

Terça-feira à tarde, portanto um dia normal de trabalho, de expediente para qualquer cidadão que exerça uma função em sua atividade profissional.

No entanto, na contramão de um dia de trabalho, o plenário do Senado está vazio, com a impressão de uma casa abandonada por aqueles, senhores senadores, pagos com dinheiro dos contribuintes, que ali deveriam estar presentes em defesa dos negócios públicos e republicanos. Pelo Rio Grande do Sul não se sabe por onde estavam e o que faziam os senadores Simon, Paim e Ana Amélia.

Por estar desocupado, abandonado, o ambiente de um dos poderes da República se oferece, para um momento propício, um oportunismo inusitado para uma farsa, bandalheira montada por embusteiro.

Parece ser uma encenação, palco de uma comédia burlesca que ridiculariza instituições, que consiste em uma parodia ou sátira aos costumes e valores sociais. O recinto respeitoso republicano foi transformado, por tudo aquilo que ocorreu em um picadeiro circense com palhaços, atores do ridículo e fingimento.

Ratificando, plenário vazio. Não. Na verdade somente dois figurantes, dois senadores, um verdadeiro, o outro, um fantoche. O senador autêntico manobra o boneco protagonista da farsa em humilhante cena.  Um humilde servidor é solicitado para um papel caricato, personagem ridículo no palco do teatro burlesco da política nacional.

Johnson Alves Moreira se passa, é o fingido senador, ele na realidade, um garçom que serve água e cafezinhos aos genuínos senadores.

João da Costa, esse sim, senador pelo desconhecido e inexpressivo (PPL) Partido da Pátria Livre, de Tocantins, é o único presente no recinto e, por conseguinte faz tudo no momento, secretaria e preside a sessão. Da tribuna se esforça em sua eloqüência, exagera na verborragia e loquacidade. A retórica do discurso está em 14 páginas e com estilo empolado faz uma explanação sobre o aborto “direitos do nascituro a luz do sistema do Direito romano e do ordenamento jurídico brasileiro”.

Mas ele não vai falar para o nada, para ninguém. Há necessidade para a lengalenga de platéia, nem que seja um único ouvinte. Com mais atenção se observa sentado na cadeira como representante republicano um único assistente, tratando-se de um pseudo senador, o garçom Johnson, convidado especial de João da Costa, que passa por um momento de sentimento de júbilo ou vergonha.

Assim está composto o cenário cômico da vergonha, a encenação do ridículo, o disfarce da mentira, a dissimulação da verdade.

Naturalmente o diretor de imagens da televisão tem o cuidado de focar unicamente as duas figuras protagonistas da farsa: o verdadeiro João e o falso Johnson.

Dessa forma fica registrado em áudio e em vídeo, a simulação, o disfarce, o registro do grotesco. O senador João da Costa é um artista, caricatura do burlesco. Inicia de forma solene, mas paradoxalmente patética: “Senhores e senhoras, senadores e senadoras aqui presentes...” A TV  não mostra que todos eles estavam ausentes.

Quanto a sua excelência Johnson não se sabe se recebeu alguma gorjeta como senador ou garçom.