A princípio a lua de mel, a viagem de núpcias, ocorre logo
após o casamento.
É aquele momento após a
solenidade da união legitima entre o homem e a mulher, depois da festa, em que acontece
a celebração íntima por parte do casal preferencialmente com uma viagem. Viagem
de amor,de romance.
Nos tempos de hoje, de vida
competitiva, do pãonossodecadia, nem sempre a lua de mel, a viagem, ocorre de
imediato, após as núpcias.
Há o aspecto profissional, do
trabalho que não se pode afastar.
Minha filha Carolina depois de
quase um ano de matrimônio, realizou sua fortunosa lua de mel, a venturosa
viagem de núpcias, diríamos, já meio fora de época, atrasada em razão de
obrigações profissionais, a oportunidade de gozar o período de férias nem
sempre no momento desejado, mas de acordo com as conveniências da empresa
empregadora.
Assim Carolina, e o mais novo
agregado à família, meu genro Rafael, embarcaram para a Europa. Carolina tem como
colega de trabalho, Leticia, que também esperava a oportunidade para a viagem
de núpcias. Leticia tem uma tia (gaúcha de Três de Maio) que vive na Alemanha
há mais de 30 anos.
A tia moradora na cidade de Leer,
estado da Baixa Saxonia, conhecedora e viajante européia tratou de traçar um
roteiro, providenciar traslado e fazer reservas em hotéis.
Assim, os casais, dispensando agência
de viagem, com aquele protocolo que oferece o indispensável itinerário de dias
e horas marcadas, com as manjadas visitas programadas, realizaram uma viagem
calma e bem diferenciada. .
Carolina e Rafael, junto com
Leticia e o marido Cristiano, chegaram ao aeroporto de Frankfurt onde a tia
esperava. De Frankfurt, uma viagem de trem de duas horas até Munich, onde
passaram o dia, conhecendo a cidade e inclusive, o majestoso estádio do
poderoso e campeoníssimo Bayer de Munich.
De Munich, em viagem de oito
horas de trem dormitório, chegada à Veneza e fazer o que é tradicional: passear
na praça de São Marcos e de barco percorrer os canais que banham a cidade. Em
três dias de estada foi tempo suficiente para o conhecimento. Falar da beleza
da cidade, desnecessário.
Mas nem tudo é bonito, relata
minha filha; em Veneza, pelas ruas e comum ver mulheres mulçumanas, com suas
tradicionais vestes, pedintes, implorando esmolas.
Na praça de São Marcos há os
inconvenientes pombos. A pessoa pode ser incomodada, sujada, com alguma
expelição aérea de excrementos como a matéria fecal.
Menos mal (com água se limpa),
relacionado em adquirir doença por alguma bactéria.
De trem, foram até Modena. Dali
até Maranello, a cidade da Ferrari, distante quase 20 quilômetros. Quase uma
obrigação ir até lá, principalmente para quem gosta de automobilismo, como o
genro Rafael que ali realizou o sonho de pilotar uma Ferrari na estrada a 170
quilômetros por hora. Em Maranello aluga-se Ferrari e ao lado do instrutor, com
uma licença internacional fornecida pelo Detran daqui, passeia-se em terra
italiana. De Modena a Roma, mais uma viagem de trem com a duração de mais ou
menos quatro horas. Impressionou aos viajantes o aspecto negativo, obscuro,
dando a impressão de insegurança na estação ferroviária. Alguma sujeira,
pessoas malencaradas por parte de asiáticos, africanos e muçulmanos. Por ali, o
comércio de hotéis, hospedarias tem como proprietários árabes e coreanos.
Outra má impressão de Roma junto
as ruínas romanas - Coliseu, Forum – mais mendigos pedindo esmola. Depois de
três dias em Roma, os dois felizes casaizinhos em lua de mel, viagem de
núpcias, de avião se mandam para Paris.
Depois Amsterdam e de lá
novamente Alemanha, em Leer, casa da tia de Leticia.
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