segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

A viagem nupcial

A princípio a lua de mel, a viagem de núpcias, ocorre logo após o casamento.
É aquele momento após a solenidade da união legitima entre o homem e a mulher, depois da festa, em que acontece a celebração íntima por parte do casal preferencialmente com uma viagem. Viagem de amor,de romance.
Nos tempos de hoje, de vida competitiva, do pãonossodecadia, nem sempre a lua de mel, a viagem, ocorre de imediato, após as núpcias.
Há o aspecto profissional, do trabalho que não se pode afastar.
Minha filha Carolina depois de quase um ano de matrimônio, realizou sua fortunosa lua de mel, a venturosa viagem de núpcias, diríamos, já meio fora de época, atrasada em razão de obrigações profissionais, a oportunidade de gozar o período de férias nem sempre no momento desejado, mas de acordo com as conveniências da empresa empregadora.
Assim Carolina, e o mais novo agregado à família, meu genro Rafael, embarcaram para a Europa. Carolina tem como colega de trabalho, Leticia, que também esperava a oportunidade para a viagem de núpcias. Leticia tem uma tia (gaúcha de Três de Maio) que vive na Alemanha há mais de 30 anos.  
A tia moradora na cidade de Leer, estado da Baixa Saxonia, conhecedora e viajante européia tratou de traçar um roteiro, providenciar traslado e fazer reservas em hotéis.
Assim, os casais, dispensando agência de viagem, com aquele protocolo que oferece o indispensável itinerário de dias e horas marcadas, com as manjadas visitas programadas, realizaram uma viagem calma e bem diferenciada. .
Carolina e Rafael, junto com Leticia e o marido Cristiano, chegaram ao aeroporto de Frankfurt onde a tia esperava. De Frankfurt, uma viagem de trem de duas horas até Munich, onde passaram o dia, conhecendo a cidade e inclusive, o majestoso estádio do poderoso e campeoníssimo Bayer de Munich. 
De Munich, em viagem de oito horas de trem dormitório, chegada à Veneza e fazer o que é tradicional: passear na praça de São Marcos e de barco percorrer os canais que banham a cidade. Em três dias de estada foi tempo suficiente para o conhecimento. Falar da beleza da cidade, desnecessário.
Mas nem tudo é bonito, relata minha filha; em Veneza, pelas ruas e comum ver mulheres mulçumanas, com suas tradicionais vestes, pedintes, implorando esmolas.
Na praça de São Marcos há os inconvenientes pombos. A pessoa pode ser incomodada, sujada, com alguma expelição aérea de excrementos como a matéria fecal.
Menos mal (com água se limpa), relacionado em adquirir doença por alguma bactéria.
De trem, foram até Modena. Dali até Maranello, a cidade da Ferrari, distante quase 20 quilômetros. Quase uma obrigação ir até lá, principalmente para quem gosta de automobilismo, como o genro Rafael que ali realizou o sonho de pilotar uma Ferrari na estrada a 170 quilômetros por hora. Em Maranello aluga-se Ferrari e ao lado do instrutor, com uma licença internacional fornecida pelo Detran daqui, passeia-se em terra italiana. De Modena a Roma, mais uma viagem de trem com a duração de mais ou menos quatro horas. Impressionou aos viajantes o aspecto negativo, obscuro, dando a impressão de insegurança na estação ferroviária. Alguma sujeira, pessoas malencaradas por parte de asiáticos, africanos e muçulmanos. Por ali, o comércio de hotéis, hospedarias tem como proprietários árabes e coreanos.
Outra má impressão de Roma junto as ruínas romanas - Coliseu, Forum – mais mendigos pedindo esmola. Depois de três dias em Roma, os dois felizes casaizinhos em lua de mel, viagem de núpcias, de avião se mandam para Paris.
Depois Amsterdam e de lá novamente Alemanha, em Leer, casa da tia de Leticia.
   

  


  

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