terça-feira, 14 de janeiro de 2014

O ano do cavalo MMXIV

Em países como China e Japão, o ano de MMXIV, em algarismos romanos, ou como queiram, 2014 em números arábicos, pelo calendário dos asiáticos será um ano regido por uma cavalgadura de nome cientifico equus ferus caballus, mamífero hipoformo (animais semelhantes ao cavalo) da ordem dos ungulados (aqueles de cascos), enfim, um equino conhecido popularmente como cavalo.
O calendário dos asiáticos é regido a cada 12 anos por um animal. 2014 é do cavalo.
No passado, como até hoje, em determinadas regiões, os cavalos e seres humanos convivem e trabalham lado a lado, como também realizam atividades esportivas.
O cavalo pelo seu porte robusto é considerado o símbolo da vida.
No zodíaco chinês e japonês, na crença desses povos, o signo representa vivacidade, animação, alegria. Japoneses consideram o cavalo também como símbolo da fertilidade.
Existem ainda algumas curiosidades sobre o eqüino entre oferendas aos deuses, como por exemplo, a representação do cavalo preto que evoca chuva e o cavalo branco bom tempo. Para os orientais o ano do cavalo será de alto astral, com vida cheia de aventuras, a pessoas em êxtase, meigas, românticas e carinhosas.
Período para decisões e projetos em alta velocidade, velocidade uma das peculiaridades do cavalo. Será um ano recompensador, mas esgotante e cansativo. Se um animal que se esgota pelo trabalho é o cavalo.
A influência impulsiva do cavalo, acoplada a autoconfiança, ditará as ações e emoções.
Como em todos os anos de qualquer bicho, haverá tensão e estresse em nossa vida diária, mas logo passará. O tempo do cavalo é rápido.
O cavalo é um animal regido pelo elemento fogo e em razão disso o ano será muito movimentado e até turbulento. Devido a sua impulsividade o cavalo pode provocar desgastes políticos. Só para lembrar, nos anos regidos pelo cavalo, foram decisivos para o mundo: Primeira Guerra Mundial (1918); a Grande Depressão (1930); Segunda Guerra Mundial (1942); nasce a União Européia e a morte de Getulio Vargas (1954); a Revolução Cultural Chinesa (1966); a crise do petróleo (1978); a Guerra do Golfo e a libertação de Nelson Mandella (1990); a Guerra de Iraque e Afeganistão.
O ano do cavalo não indica necessariamente acontecimentos ruins e catastróficos, mas sim um ano de mudanças, como poderá acontecer nesse ano.
Entre nós brasileiros usamos o vocábulo cavalo com uma semântica de rude, estúpido, de cavalo mesmo. Vamos então acreditar que alguém não irá dar coice a vontade, coice em forma ofensiva por palavras e gestos. Ninguém ofenderá a outrem chamando de cavalgadura, algo que ninguém merece, nem o próprio cavalo.
Nenhuma pessoa montará em cima da outra, será domada servindo de cavalo para se aproveitar de uma situação para tirar vantagem.  Ninguém servirá de cavalo, por ninguém é burro.
Pela honestidade nenhum cidadão quererá ser um Cavalo de Troia para estar enganando aos outros. Na verdade não há necessidade de ser nenhum Cavalo de Troia, somente ser um político.  Brasileiros não desejam que na Copa do Mundo o time brasileiro seja um cavalo paraguaio, como os gaúchos do Grêmio e Internacional no Campeonato Brasileiro não desejam o mesmo. O ano 2014, ano do cavalo para os asiáticos, mais um ano de previsões como especulações e nada de profecias quanto ao Campeão da Copa do Mundo. O cavalo não sabe muito menos aquele quadrúpede solípede, menor que um cavalo, de orelhas grandes chamado de burro.
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Verão. Como sempre vou andar por aí, se possível de pés descalços sobre a areia, quando muito, um par de chinelos de dedo para a sola do pé não esquentar. 


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