Encontros de
temas diversificados, de sentidos acadêmicos variados, alguns de modo
específico sistematizado, ocorrem de maneira corriqueira.
Como
exemplo, estudantes reunidos com uma personalidade, com eminente autoridade
erudita, com pessoa conhecedora de profundos temas gerais ou proposições
especificas.
Encontros
assim acontecem, ocorrem no anonimato, com discrição, circunspectos e interessantes
somente aos participantes.
Assim, um encontro
habitual entre muitos, uma vez mais ocorreu. Indiscreto detalhe, um inconveniente
problema de som e o encontro de conceito acadêmico, que deveria ser de ordem
privada, tornou-se público em razão daquele descuido mecânico, o que provocou intensa
repercussão, causou suscetibilidades, mexeu e incomodou a classe política.
O ministro Luis
Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal teve um encontro com estudantes
bolsistas de uma fundação em dos plenários do STF.
Daquele
modo, pelo problema ocorrido, várias perguntas que foram feitas ao ministro e
respondidas tornaram-se públicas.
Numa das
respostas comentou o ambiente político no país e disse que se tornou “espaço de
corrupção generalizada”. Prosseguiu e
comentou: “Quando onteontem se noticiou que o PMDB desembarcara do governo e
uma foto mostrava pessoas que erguiam as mãos, olhei e disse “Meu Deus do Céu!
Essa é a nova alternativa de poder. Não vou fulanizar mas quem viu a foto sabe
do que estou falando”.
Anteriormente
disse, afirmou que a política “morreu”. Mais adiante no seu comentário
redimiu-se e acrescentou: “Talvez eu tinha exagerado, mas ela está gravemente
enferma. Para o ministro “O sistema político não tem o mínimo de legitimidade
democrática.Ele tem uma centralidade imensa ao dinheiro e a necessidade de
financiamento e ai a corrupção generalizada”.
O ministro
não quis determinar, mencionar as pessoas postadas na citada foto do jornal.
Mais quem conhece, sabe quem são figuras do PMDB repercutidas em alta
relevância por inquéritos jurídicos, casos de polícia.
Aparece como protagonista central o vice-presidente do
partido senador Romero Jucá. A “ vossa excelência” está envolvida com falcatruas concernentes a
operação “Lava Jato”.
Na foto aparece também Eliseu Padilha, que foi ministro e coordenador político da
presidenta Dilma, indiciado em diversos inquéritos policiais.
No conjunto
dos próceres pemeedebistas mais uma “vossa excelência”, Trata-se do senador
Valdir Raupp, investigado pela polícia federal por corrupção .
Mais uma figura investigada pela polícia federal. Trata-se
do deputado federal Geddel Vieira Lima envolvido em falcatruas com a
empreiteira OAS com promessas de facilidade e aumento de chances em licitações
para construção de aeroportos.
Enfim, essa turma e outros acompanhantes de braços erguidos,
de maneira cínica e mesquinha
determinou por
aclamação,rapidamente, em três minutos, que o
PMDB que estava pedindo demissão
do governo , depois de um oportunismo aproveitado, das benesses recebidas, durante
quase 14 anos “estar no governo” do PT.
Com a certeza da cassação de Dilma todos eufóricos gritavam “Brasil prá frente, Temer
presidente”. Na verdade PMDB saiu do
governo, aproveitando o “fora Dilma”, por uma única vontade: ser governo.
Terá um presidente eleito de modo indireto, afinal ninguém
votou em Temer.
Com sete ministérios no governo de Dilma, centenas de apaniguados
peemedebistas (militantes e cabos eleitorais) usufruiram dos chamados “cargos de confiança”
e agora estão sendo demitidos. Coisa ruim para uma época de tanto desemprego.
Mais não por muito tempo. Temer presidente retornarão aos antigos postos.
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