terça-feira, 12 de abril de 2016

"Meu Deus do céu": a política segundo segundo ministro do STF

Encontros de temas diversificados, de sentidos acadêmicos variados, alguns de modo específico sistematizado, ocorrem de maneira corriqueira.
Como exemplo, estudantes reunidos com uma personalidade, com eminente autoridade erudita, com pessoa conhecedora de profundos temas gerais ou proposições especificas.
Encontros assim acontecem, ocorrem no anonimato, com discrição, circunspectos e interessantes somente aos participantes.
Assim, um encontro habitual entre muitos, uma vez mais ocorreu. Indiscreto detalhe, um inconveniente problema de som e o encontro de conceito acadêmico, que deveria ser de ordem privada, tornou-se público em razão daquele descuido mecânico, o que provocou intensa repercussão, causou suscetibilidades, mexeu e incomodou a classe política.
O ministro Luis Roberto Barroso do Supremo Tribunal Federal teve um encontro com estudantes bolsistas de uma fundação em dos plenários do STF.
Daquele modo, pelo problema ocorrido, várias perguntas que foram feitas ao ministro e respondidas tornaram-se públicas.
Numa das respostas comentou o ambiente político no país e disse que se tornou “espaço de corrupção generalizada”.  Prosseguiu e comentou: “Quando onteontem se noticiou que o PMDB desembarcara do governo e uma foto mostrava pessoas que erguiam as mãos, olhei e disse “Meu Deus do Céu! Essa é a nova alternativa de poder. Não vou fulanizar mas quem viu a foto sabe do que estou falando”.
Anteriormente disse, afirmou que a política “morreu”. Mais adiante no seu comentário redimiu-se e acrescentou: “Talvez eu tinha exagerado, mas ela está gravemente enferma. Para o ministro “O sistema político não tem o mínimo de legitimidade democrática.Ele tem uma centralidade imensa ao dinheiro e a necessidade de financiamento e ai a corrupção generalizada”.
O ministro não quis determinar, mencionar as pessoas postadas na citada foto do jornal. Mais quem conhece, sabe quem são figuras do PMDB repercutidas em alta relevância por inquéritos jurídicos, casos de polícia.
Aparece como protagonista central o vice-presidente do partido senador Romero Jucá. A “ vossa excelência”  está envolvida com falcatruas concernentes a operação  “Lava Jato”.
Na foto aparece também Eliseu Padilha, que foi ministro e coordenador político da presidenta Dilma, indiciado em diversos inquéritos policiais.
No conjunto dos próceres pemeedebistas mais uma “vossa excelência”, Trata-se do senador Valdir Raupp, investigado pela polícia federal por corrupção .
Mais uma figura investigada pela polícia federal. Trata-se do deputado federal Geddel Vieira Lima envolvido em falcatruas com a empreiteira OAS com promessas de facilidade e aumento de chances em licitações para construção de aeroportos.
Enfim, essa turma e outros acompanhantes de braços erguidos, de maneira cínica e mesquinha  determinou  por aclamação,rapidamente, em três minutos, que o  PMDB  que estava pedindo demissão do governo , depois de um oportunismo aproveitado, das benesses recebidas, durante quase 14 anos “estar no governo” do PT.
Com a certeza da cassação de Dilma todos  eufóricos gritavam “Brasil prá frente, Temer presidente”. Na verdade  PMDB saiu do governo, aproveitando o “fora Dilma”, por uma única vontade: ser governo.
Terá um presidente eleito de modo indireto, afinal ninguém votou em Temer.
Com sete ministérios no governo de Dilma, centenas de apaniguados peemedebistas (militantes e cabos eleitorais)  usufruiram dos chamados “cargos de confiança” e agora estão sendo demitidos. Coisa ruim para uma época de tanto desemprego. Mais não por muito tempo. Temer presidente retornarão aos antigos postos.



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