quinta-feira, 15 de junho de 2017

Mulher Maravilha e o feminismo !!!

Antes de qualquer coisa, mulher maravilha é minha esposa, como tantas outras esposas, a mãe de meus filhos, como outras mães, avó de Cecília, como muitas outras avós. Minha mulher maravilha é profissional por excelência, professora universitária e psicopedagoga. Tem atribuições domésticas como toda mulher, esposa e mãe, contudo sem ser confundida,  rotulada de  maneira prosaica como “bela, recatada e do lar”. Mulher maravilhosa, guerreira e heroína  na vida real.
Dito isso, falamos de ficção, da Mulher Maravilha das histórias em quadrinhos. Super-heroina, amazona de origem grego-romana. Símbolo maior feminino das aventuras nas HQs, em seriado na TV, repetindo o êxito no cinema.
Revistas em quadrinhos surgiram na década de 30, sucesso absoluto.    . São narrativas de modo sequencial em quadrinhos na união do texto à imagem, da conjugação escrita com figuras. Há nas histórias diversidade acentuada entre gêneros e estilos, que expressam informações, sobretudo aventuras e ações.  Não obstante a repercussão causada pelo lançamento naquela época, para determinado grupo oposicionista, crítico pelo pensamento conservador, julgava as histórias, especialmente de lutas, de ações intensas, negativas aos adolescentes, péssimas para as crianças. Naquela mesma ocasião outra reclamação surgiu, desta feita, por parte das mulheres - não há provas da existência do movimento feminista naquela época aos menos nesse caso – que nas revistas em quadrinhos houvesse a representação de uma mulher, uma heroína, tempo em que os protagonistas, os expoentes das HGs eram figuras masculinas, predominando o sexo dos machões tipos Batman, Super-Homem, Capitão América. Para criar um padrão entre crianças e jovens de feminilidade forte, livre e corajosa, para combater a ideia que as mulheres são inferiores aos homens e para inspirar as meninas a terem autoconfiança, findar com a utopia feminista pela luta da igualdade até nas revistas em quadrinhos, surgiu a personagem fictícia, a espetacular Mulher Maravilha. Não foi fácil ao início. Imponderada como defensora de uma causa em conquistar um espaço dominado de forma absoluta pelos tradicionais heróis das HQs conseguiu o sucesso. Além do belo aspecto físico, esguia e atraente, das feições suaves e bem delineadas e marcantes, dos cabelos pretos volumosos e encantadores, mostrou-se por seu espírito aventureiro, mulher maravilha. Seu figurino para as aventuras bem feminino, sedutor, composto por um conjunto - predominando as cores da bandeira americana (vermelho, azul e banco) - de blusa tomara-que-caia, um sensual shortinho azul, botas alongadas, realçando braceletes de prata um cada pulso, encanto dos adolescentes.
Mulher Maravilha, poderoso protótipo que não carece de força e resistência,  mais do que nunca defensora da igualdade de gênero, preconizadora do feminismo nas histórias em quadrinhos, marca de sucesso desde sua estreia nas revistas , passando por um seriado em TV e agora no cinema.




   



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