quinta-feira, 2 de novembro de 2017

Sartori constrangido, submisso a Gilmar: Gilmar agradece e dá uma beijoca em CarmemLúcia

Ditado popular recita: “uma imagem por si só diz tudo”. Ainda quanto as imagens outra expressão popular, atribuída sua autoria ao filósofo chinês Confúcio:  “uma imagem vale mais que mil palavras”.
As imagens decididamente não precisam de palavras. Por elas, simplesmente , com facilidade,  compreendemos determinada situação. Não há a necessidade da fala, o sentido da visão nos faz  perceber com clareza algum fato. Nada escrito, mas tudo explicado pela imagem no momento em que ela desperta a imaginação, conduz a uma interpretação, nos faz pensar.
As imagens são diversas: lindas ou feias, esclarecedoras ou confusas, positivas ou negativas, intrigantes, instigantes, provocativas e até constrangedoras.  
Para atento observador, duas imagens recentes no noticiário veiculadas em jornal e televisão, chamaram atenção, ligadas a dois fatos distintos, duas cenas significativas. A primeira, foto em jornal, constrangedora, enfocando duas pessoas. No corredor, na frente, cheio de pose, com toda pavonice a que se dá direito, senhor de si, imponente na desnecessária demonstração de autoridade, o presidente do Superior Tribunal Eleitoral, polêmico juiz ministro Gilmar Mendes. Aquele mesmo que numa liminar prejudicou centenas de funcionários gaúchos, trabalhadores em fundações. Atrás dele, cabisbaixo, submisso ao poder maior, o governador Zé Ivo Sartori, situação característica de quem pede favor, dependente das benesses do governo federal.
A segunda imagem foi vista na televisão, TV Senado. No plenário do Supremo Tribunal Federal discuti-se e julga-se toda aquela encrenca envolvendo o senador Aécio Neves. Resumindo-se, se ele deveria ou não ser suspenso de suas atividades parlamentares pelo STF. Como ficou decidido a responsabilidade coube aos colegas senadores e assim definiram que Aécio prosseguirá ativo na função de congressista. Decisão equilibrada pela diferença de apenas 1 voto, voto de minerva da presidente do STF Carmem Lúcia. Nada de novidade, já era esperado o resultado. Explica-se: dias antes a juíza presidente esteve reunida com os presidentes do Senado e Câmara, reunião necessária porque como se prognosticava, pelo perfil dos outros ministros, haveria um empate (5x5)  e então ela decidiria pelo acerto, pelo diálogo institucional, o respeito mútuo às instituições, preservando o estado democrático de direito. Assim foi feito. Mas, e aí, a cena de televisão mencionada. Final da reunião: o destino de Aécio seria determinado pelos seus companheiros. A imagem: o juiz Gilmar Mendes quase um porta-voz defensor de Aécio, em atitude de reconhecimento, agradece com um carinhoso e significativo beijo. O ósculo foi depositado no alto da cabeça da ministra, enquanto estava sentada em seu trono presidencial. Dá para entender o beijo !!!





Nenhum comentário:

Postar um comentário