terça-feira, 27 de agosto de 2019

Liturgia


Liturgia tem origem no grego “ leitourgos”, palavra que era usada para fazer menção a alguém que realizava serviço público ou liderava uma solenidade sagrada, obra sempre em benefício do povo. A Igreja assumiu o termo e o aplicou como liturgia no sentido de “serviço divino” ou seja serviço religioso e ritual. Assim, a liturgia é a reunião do conjunto de atos formais e solenes de caráter religioso, um rito de regras especificas especialmente, concernentes aos ofícios divinos das igrejas cristãs.  Liturgia é aplicada nas missas ou rituais da igreja católica. A manifestação central da liturgia é a celebração da morte e ressureição de Jesus Cristo e a prestação do culto a Deus. A palavra liturgia foi usada na Antiguidade. Passou a ser utilizada mais tarde no contexto da eucaristia na Igreja grega. Bem mais tarde, o termo passou a fazer parte da igreja católica. Inicialmente a liturgia era da responsabilidade dos apóstolos e bispos, no entanto algumas igrejas criaram sua própria liturgia, isso porque não havia uma regra geral e obrigatória para a mesma. Mais tarde o Concilio Vaticano II implementou uma renovação na liturgia dando maior relevo a Sagrada Escritura, incluindo a utilização de outras línguas e não somente o latim, de forma que mais pessoas pudessem participar de forma mais ativa.
Indispensável para os cristão é a liturgia pelas celebrações que Cristo reúne em assembleia numa ação única. A liturgia deve-se a continuação da lembrança de Cristo.
Religiosamente a explanação, dissertação, conforme ensinamento e informação do portal TV Escola/ Educação. Então, chegamos aos finalmentes: a liturgia e a política.
O ex-presidente José Sarney, não foi um presidente carismático, envolvente, emblemático e até não fazia parte daquele pequeno bloco de políticos decentes e honestos, mas era um litúrgico. Segundo ele, em discurso, estabeleceu o poder sempre atento com a “liturgia do cargo”. Não parece. Conforme descrição de liturgia um principal segmento é “um serviço público sempre em benefício do povo”. Mais ainda: José Sarney deixou de lado a polidez e a liturgia ao reclamar com palavreado chulo, o resultado das eleições, quando sua família foi fragorosamente derrotada no Maranhão.
Giorgio Agamben, filosofo italiano, afirma: “O poder necessita de formas litúrgicas para seu exercício em que há estreita imbricação entre o poder e a liturgia que se realiza através dos dispositivos da aclamação, as chamadas democracias de massa”.
A liturgia tem ordem e forma para a governabilidade, é a representação de poder e autenticidade. Estar fora desse contexto significa estar fora da legitimidade e questionar o poder estabelecido.
A liturgia do cargo exige muito? Não, somente o adequado comportamento pela exigência do cargo.
Há dois presidentes atualmente, presidentes que necessitam conhecer para compreender a liturgia do cargo. Um, de cabelos claros ou descoloridos, com topete, magnata bilionário, racista, desumano com o povo miserável e que tem o topete de ser dono do mundo de ser o dono do mundo. O outro, nem tanto, capitão do exército, uma cópia quase autêntica do sujeito do Tio Sam. E a liturgia?




Demóneste


Demóstenes não se pautava pelo verborragia, tinha cuidado na escolha das palavras, jamais escatológicas, quando referendo para a algum excremento não usaria o termo cocô e, sim fezes.
A cultura, o jeito de ser de Demóstenes, a habilidade do convencimento se tem conhecimento através de uma historieta.
Certa vez, promovendo uma assembleia pública em Atenas, para tratar dos interesses da pátria grega, Demóstenes viu-se apupado pela turba impaciente, que fazia menção de retirar-se sem ouvi-lo. Então, elevando a voz, disse que tinha uma história interessante a contar, obteve assim silêncio e a atenção de todos e começou.
-“Certo jovem, precisando ir para sua casa durante o auge do verão, alugou um burro, pondo-se a caminho. Quando o sol ficou a pino, ardentíssimo, tanto o jovem como o dono do animal alugado tiveram vontade de sentar-se à do sombra do burro, e começaram a empurra-se mutuamente, a fim de ficar com o melhor lugar. Dizia o dono do animal, que apenas alugara o burro e não a sua sombra. O outro personagem afirmava que tendo pago o aluguel do burro, pagara também a sua sombra, pois tudo quanto pertencia ao burro era dele.”
A essa altura, Demóstenes levantou-se e fez menção de retirar-se. A multidão protestou desejosa de ouvir o resto da história. Foi então que o prodigioso orador, erguendo-se em toda sua altura, encarando com firmeza o auditório declarou com voz trovejante.
- “Atenienses, que espécie de homens sois, que insistem em saber a história da sombra de um burro.
 e recusais tomar conhecimento dos fatos mais graves que vos dizem respeito”?’
Só então pode fazer o discurso que pretendia para um auditório envergonhado, mas atento, que ficou sem saber o fim da história da sombra do burro.
Demóstenes, decente, inteligente, capacitado orador, sem o excessivo uso de palavras chulas


Decididamente não. Não me importo se há radar escondido, fixo ou móvel, a cada mil metros, controlando a velocidade. Não me importo mesmo. Sigo rigorosamente as leis de trânsito, não sou motorista infrator, evito multas. Obediente dirijo atentamente restrito a legislação do trânsito. Disciplinado, não tenho a tentação de acelerar além da velocidade máxima permitida, conforme a sinalização vertical. Não ultrapasso outro veículo se a sinalização horizontal, na pista de rolamento, contém a dupla faixa amarela. Mesmo que ela não exista, permito-me ultrapassar o veículo à frente com segurança. Ultrapassagem pela direita, nunca.
Direita ou esquerda, para onde seguir. A decisão tomada tem a indicação de uma seta. Dirijo com as duas mãos (conhecida posição dez para às duas), com somente uma mão é infração. Não fumo, não uso celular. Não dirijo com o braço esquerdo para fora. Bebo socialmente, jamais quando vou dirigir. Ao volante não dirijo de chinelo. Necessito de firmeza nos pés para manobrar os pedais (freio e acelerador). Procuro não surpreender pedestre, ciclista e motociclista, atingindo-os com um jato de água, proveniente da chuva, de uma poça de água. Procedendo de modo correto evito uma infração de trânsito e multa. Estaciono o veículo devidamente obedecendo as regras. Enfim, como bom motorista, respeito a legislação prescrita pelo departamento de trânsito. Dessa forma, a conhecida “indústria das multas” pela minha pessoa, estaria em processo de falência.
                                          *** ***
Fui multado pela última vez há quatro anos na Rota do Sol pelo radar fixo, proximidade do sistema de água Marrecas. Velocidade máxima permitida 80 km/h Passei pelo local a 92 km/h. Multa e a perda de cincos pontos na carteira de habilitação.
Dirijo o carro até 85 km/h, mesmo que a velocidade máxima seja de 80 km/h. Para não ultrapassar a velocidade programada (85 km/) um aviso sonoro desperta minha atenção. Existe uma margem de erro estipulada pelo INMETRO de 7 km/h para menos, para efeito de fiscalização. Na prática, numa rodovia em que a velocidade máxima é de 80 km/h, motorista pode dirigir até 87km/h.                 
                                            *** ***
Multa inusitada. Numa estrada federal em Passo Fundo, o policial, numa blitz, obriga-me a parar para verificação do meu fusquinha. Documentos mostrados. A autoridade então passa a verificar em detalhes o fusca: faróis, setas, luz de aviso na ré. Tudo correto, mas repentinamente verificando o interior do carro, pede pelo extintor de incêndio. Não estava carregado. Multa. Poderia ser punido com outra: a placa de identificação do fusca estava coberta de barro. Não fui multado, mas tive que limpá-la.
                                            *** ***
Em circunstância fora do comum pela multa, o amigo dirigia tranquilamente quando foi interceptado por uma batida policial de trânsito. Todos os detalhes verificados, o amigo pensou em seguir viagem. Não... ainda não

terça-feira, 6 de agosto de 2019

TITE: bolsonarista ou Lulista


Cumprimentar é o ato de saudar, de fazer uma reverência. Trata-se de um ato de civilidade dirigida a uma pessoa de viva voz ou com um gesto.
De modo oral ou, num gesto, cumprimentar é uma forma de saudação, afetividade e respeito.
Entre vários modos de cumprimentos o mais usual é feito de viva voz: bom dia, boa tarde, boa noite.
Convencionalmente cumprimentos acontecem entre parentes, amigos ou, a quem quer que seja. Ocorre no trabalho, na escola, na rua, em qualquer lugar. É um jeito de demonstrar amizade e sinceridade.
Porém, nem todas as pessoas, uma com a outra, tem intimidade. De repente acontece o encontro com alguém que há muito tempo não se tem visto. Então, necessita-se de uma apresentação informal, aproximando-se com um sorriso, falando com segurança.  Não chegar de modo tímido, deixando a pessoa inibida, nem de maneira sorrateira, assustando-a. Melhor ainda, que a presença para o desejado cumprimento seja notada. Ainda melhor. Que a pessoa inicialmente faça um contato visual  com firmeza, mas simpaticamente,  demonstrando afetuosidade, a tradicional indagação: “Oi como vai?” Se o interprete é interessante e benquisto, a resposta: “oi”.
O tempo passou. Incerteza entre os dois: quem é ele (a)? De onde vem o conhecimento? Dúvida atroz, situação embaraçosa, aquele silêncio esquisito.
Depois da hesitação, a desinibição. Ele toma a iniciativa: “chamo-me Carlos, você? Passada a surpresa, superada timidez, ela responde: Carmem. O cumprimento, o aperto de mão. Conversa vai, conversa vem, chegam ao finalmente. Foram colegas no banco de escola. Matam a saudade, recordações. Os dois tem algo em comum, a música. Carlos pergunta: “ainda é fã de Citãozinho e Xororo”? Ela diz: “não mais, agora gosto de sertanejo universitário, e você”? Carlos responde: “sou fã da Anita e Ludmila”.  Reminiscências. A despedida, agora com beijinhos.
O mais usual e tradicional cumprimento é o aperto de mão. Gesto cultural, social, relevante que expressa o sentimento de amizade, entre tantos. Não pode ser aquele toque frouxo, sem firmeza, o toque sem graça, mal encostando as mãos, significando insegurança. O aperto de mão deve ser aquele aperto bem apertado, demonstrando segurança, consistência, definindo aconchego, amizade. Não precisa ser exagerado, vigor desnecessário, o chamado “esmagador de ossos”.
Moderninho cumprimento é aquele que há o toque de mãos espalmadas e depois o segundo toque, desta feita com os punhos cerrados. Cumprimento pelo aperto de mão de gaúcho é tradicional e complicado. Tite, campeão da Copa América, merecedor de uma medalha. Quando do recebimento da dita cuja não usou o aperto de mão gauchesco, na verdade nenhum. Presidente da República presente na solenidade de premiação. Faltou o aperto de mão de Tite, deveras esnobou presença ilustre. Alegria de petistas, decepção para bolsonaristas. Bate-boca, discussões agressivas, palavras ásperas entre petistas e bolsonaristas, esses afirmando que Tite é petista, afinal negou um aperto de mão a presidência, mas já foi visto no Itaquerão, sentado animadamente ao lado de Lula.
Aliás, se Tite não tivesse ganhado a Copa, Brasília faria pressão junto a CBF para despedi-lo.



Donald e Jair: liturgia do cargo


Liturgia tem origem no grego “ leitourgos”, palavra que era usada para fazer menção a alguém que realizava serviço público ou liderava uma solenidade sagrada, obra sempre em benefício do povo. A Igreja assumiu o termo e o aplicou como liturgia no sentido de “serviço divino” ou seja serviço religioso e ritual. Assim, a liturgia é a reunião do conjunto de atos formais e solenes de caráter religioso, um rito de regras especificas especialmente, concernentes aos ofícios divinos das igrejas cristãs.  Liturgia é aplicada nas missas ou rituais da igreja católica. A manifestação central da liturgia é a celebração da morte e ressureição de Jesus Cristo e a prestação do culto a Deus. A palavra liturgia foi usada na Antiguidade. Passou a ser utilizada mais tarde no contexto da eucaristia na Igreja grega. Bem mais tarde, o termo passou a fazer parte da igreja católica. Inicialmente a liturgia era da responsabilidade dos apóstolos e bispos, no entanto algumas igrejas criaram sua própria liturgia, isso porque não havia uma regra geral e obrigatória para a mesma. Mais tarde o Concilio Vaticano II implementou uma renovação na liturgia dando maior relevo a Sagrada Escritura, incluindo a utilização de outras línguas e não somente o latim, de forma que mais pessoas pudessem participar de forma mais ativa.
Indispensável para os cristão é a liturgia pelas celebrações que Cristo reúne em assembleia numa ação única. A liturgia deve-se a continuação da lembrança de Cristo.
Religiosamente a explanação, dissertação, conforme ensinamento e informação do portal TV Escola/ Educação. Então, chegamos aos finalmentes: a liturgia e a política.
O ex-presidente José Sarney, não foi um presidente carismático, envolvente, emblemático e até não fazia parte daquele pequeno bloco de políticos decentes e honestos, mas era um litúrgico. Segundo ele, em discurso, estabeleceu o poder sempre atento com a “liturgia do cargo”. Não parece. Conforme descrição de liturgia um principal segmento é “um serviço público sempre em benefício do povo”. Mais ainda: José Sarney deixou de lado a polidez e a liturgia ao reclamar com palavreado chulo, o resultado das eleições, quando sua família foi fragorosamente derrotada no Maranhão.
Giorgio Agamben, filosofo italiano, afirma: “O poder necessita de formas litúrgicas para seu exercício em que há estreita imbricação entre o poder e a liturgia que se realiza através dos dispositivos da aclamação, as chamadas democracias de massa”.
A liturgia tem ordem e forma para a governabilidade, é a representação de poder e autenticidade. Estar fora desse contexto significa estar fora da legitimidade e questionar o poder estabelecido.
A liturgia do cargo exige muito? Não, somente o adequado comportamento pela exigência do cargo.
Há dois presidentes atualmente, presidentes que necessitam conhecer para compreender a liturgia do cargo. Um, de cabelos claros ou descoloridos, com topete, magnata bilionário, racista, desumano com o povo miserável e que tem o topete de ser dono do mundo de ser o dono do mundo. O outro, nem tanto, capitão do exército, uma cópia quase autêntica do sujeito do Tio Sam. E a liturgia?