terça-feira, 6 de agosto de 2019

TITE: bolsonarista ou Lulista


Cumprimentar é o ato de saudar, de fazer uma reverência. Trata-se de um ato de civilidade dirigida a uma pessoa de viva voz ou com um gesto.
De modo oral ou, num gesto, cumprimentar é uma forma de saudação, afetividade e respeito.
Entre vários modos de cumprimentos o mais usual é feito de viva voz: bom dia, boa tarde, boa noite.
Convencionalmente cumprimentos acontecem entre parentes, amigos ou, a quem quer que seja. Ocorre no trabalho, na escola, na rua, em qualquer lugar. É um jeito de demonstrar amizade e sinceridade.
Porém, nem todas as pessoas, uma com a outra, tem intimidade. De repente acontece o encontro com alguém que há muito tempo não se tem visto. Então, necessita-se de uma apresentação informal, aproximando-se com um sorriso, falando com segurança.  Não chegar de modo tímido, deixando a pessoa inibida, nem de maneira sorrateira, assustando-a. Melhor ainda, que a presença para o desejado cumprimento seja notada. Ainda melhor. Que a pessoa inicialmente faça um contato visual  com firmeza, mas simpaticamente,  demonstrando afetuosidade, a tradicional indagação: “Oi como vai?” Se o interprete é interessante e benquisto, a resposta: “oi”.
O tempo passou. Incerteza entre os dois: quem é ele (a)? De onde vem o conhecimento? Dúvida atroz, situação embaraçosa, aquele silêncio esquisito.
Depois da hesitação, a desinibição. Ele toma a iniciativa: “chamo-me Carlos, você? Passada a surpresa, superada timidez, ela responde: Carmem. O cumprimento, o aperto de mão. Conversa vai, conversa vem, chegam ao finalmente. Foram colegas no banco de escola. Matam a saudade, recordações. Os dois tem algo em comum, a música. Carlos pergunta: “ainda é fã de Citãozinho e Xororo”? Ela diz: “não mais, agora gosto de sertanejo universitário, e você”? Carlos responde: “sou fã da Anita e Ludmila”.  Reminiscências. A despedida, agora com beijinhos.
O mais usual e tradicional cumprimento é o aperto de mão. Gesto cultural, social, relevante que expressa o sentimento de amizade, entre tantos. Não pode ser aquele toque frouxo, sem firmeza, o toque sem graça, mal encostando as mãos, significando insegurança. O aperto de mão deve ser aquele aperto bem apertado, demonstrando segurança, consistência, definindo aconchego, amizade. Não precisa ser exagerado, vigor desnecessário, o chamado “esmagador de ossos”.
Moderninho cumprimento é aquele que há o toque de mãos espalmadas e depois o segundo toque, desta feita com os punhos cerrados. Cumprimento pelo aperto de mão de gaúcho é tradicional e complicado. Tite, campeão da Copa América, merecedor de uma medalha. Quando do recebimento da dita cuja não usou o aperto de mão gauchesco, na verdade nenhum. Presidente da República presente na solenidade de premiação. Faltou o aperto de mão de Tite, deveras esnobou presença ilustre. Alegria de petistas, decepção para bolsonaristas. Bate-boca, discussões agressivas, palavras ásperas entre petistas e bolsonaristas, esses afirmando que Tite é petista, afinal negou um aperto de mão a presidência, mas já foi visto no Itaquerão, sentado animadamente ao lado de Lula.
Aliás, se Tite não tivesse ganhado a Copa, Brasília faria pressão junto a CBF para despedi-lo.



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