Sinceramente, em nome da verdade, não tenho
nenhuma prima de nome Vera, trata-se de uma falsa notícia, informação errada,
modernamente fake new.
Na verdade trata-se de um jogo de
palavras, sem saber qual o intuito. Parece tratar-se de desaforada bobagem,
bulhufas.
Deveras, com a ausência da mentira,
desejo escrever sobre a estação do ano chamada primavera, que sucede o longo e
tenebroso inverno. Ela chega com temperatura agradável, embora em algumas
ocasiões sinta-se inesperado e causticante calor. Sem maiores críticas. Devemos
enaltecer a mais bela estação do ano. O meu instinto humano quer conhecer o
desconhecido, compilar novas informações àquelas já obtidas, a capacidade natural
e nata de inquirir. São conceitos dos quais originou-se a curiosidade.
A curiosidade é saber a etimologia do
nome primavera. Busco na enciclopédia Barsa a informação (na verdade foi na
Wikipédia) e lá está: primavera, batizada como “primo vere” no latim,
traduzindo “primeiro verão”. No embalo do conhecimento encontramos verão, que
também origina-se do latim “veris” que pode ser traduzida como “bom tempo”. O
inverno era chamado “tempus hibernus” ou seja no português “tempo de hibernar”.
O outono no latim “tempus autumns”, significando “tempo do ocaso”, em nossa
linguagem. Não tenho nenhuma pretensão de “influenciar” pessoas, muito menos
aquelas que acham tratar-se de “cultura inútil”.
Dadas as informações adicionais, sim, todas
verdadeiras, escrevo especificamente sobre a primavera, considerada a estação
mais bonita do ano. A inclinação da Terra em relação ao Sol, proporciona tempo
primaveril. Junto com ela o maravilhoso período de floração, o lindo efeito
caleidoscópico, paisagens magnificas, o encanto do cantar dos pássaros, as árvores
verdejantes depois de folhas depenadas pela rigidez do outono. Desfrutar a
primavera, viver feliz a vida.
Sinto a primavera pertinho de mim. O
terreno diversificado florido em varia tonalidades. O pé de Ipê esteve tão
lindo com seu amarelo brilhante (na rua onde moro tem uma meia dúzia). A beleza
durou 15 dias. Os dois pés de manacá, com suas cores branca e azul, já estão
desbotados. Fortes, rígidas e floridas estão as três marias, de um encarnado
vivo. As roseiras de cores variadas começam a desabrochar. Ainda há um canteiro
com delicadas e cintilantes flores, na linda combinação de três cores.
Significa amor romântico e duradouro, trata-se do amor-perfeito. Em outro
canteiro pequenas plantas ornamentais. Em pequenos vasos estão variadas
plantinhas denominadas suculentas. Pássaros diversos cantam. Não os conheço
pelo canto. Inconfundível é o canto do sábia, com o conhecido estribilho, com
som perfeitamente sinfônico.
Apreciei intensamente o poder da natureza.
Num pé de primavera, o ninho foi formado por um casal de sabiá. Observei a
distância o que iria acontecer. Dois filhotes, na tentativa de voar. Um, iniciando o voo, não conseguiu, foi ao
chão ficando inerte. O outro sobreviveu apesar da queda. O espírito humanitário
fez quatro sabiás adultos socorrerem o filhote, ensinando-o a voar, conseguiram.
Ainda, bem ao alto, observa-se um bando de andorinhas esvoaçando.
Ainda mais. O terreno permite formação
de um canteiro para horta. Lá estão mudas das mais variadas hortaliças. Aliás,
mudas de excelente qualidade, procedentes da localidade de Linha Ely
Nenhum comentário:
Postar um comentário