Nos dias atuais predomina a polêmica discussão
sobre a Amazônia Legal, assim denominada a região dos estados ao Norte do país
e a Floresta Amazônica - referente a parte pertencente ao Brasil -, adjetivo
pátrio determinado pelo governo brasileiro.
O mundo todo, especialmente o Brasil, debate
o assunto, questão que suscita divergências, controvérsias, concernente a maior
floresta tropical do mundo, que concentra grandiosa biodiversidade, um valor
ecológico imensurável, por ser assim, há obrigação do debate em nível mundial, para
evitar a devastação de uma relíquia da natureza e, a invasão de terras indígenas.
Não importa se a Amazônia é o pulmão do mundo (cientistas afirmam que não) Se
não é o pulmão do mundo, certamente, tratando-se de um órgão, seria o coração,
pela potência, por sua força propulsora.
A Amazônia chamada de Inferno Verde, por
filmes e livros. Para saber, para diferenciar de outro inferno,
A saber: na mitologia trata-se de um
local subterrâneo, habitado pelos mortos. De cunho religioso, para os cristãos,
é o lugar em que almas pecadoras se encontram após a morte, submetidas ao
castigo eterno.
Inferno Verde, assim chamado, é um filme
estrangeiro de 1940, que conta as peripécias periclitantes de um grupo de
aventureiros em meio a floresta, na busca de tesouro.
Relacionado também a Amazônia ao início
do século XX, há um livro de 11 contos (1909), de Alberto Rangel, também
Inferno Verde, abordando variadas histórias da Amazônia (amor, morte,
conquistas e perdas). Trata-se de uma obra emblemática sobre a natureza amazonense.
No pretérito longínquo tratava-se
realmente de um inferno verde indevassável, impenetrável, perigos oferecidos
(animais, índios). Época do início do século XX. Pelo desconhecimento, pelo
mistério, a floresta foi chamada de Paraíso Perdido. Há interpretações
concernentes a questão, que vai do fantasioso, ao imaginário, até o infernal.
Passado o tempo o paraíso foi achado, início da devassidão. O lindo inferno
verde, parte dele transformado em região inóspita. A floresta altiva vem
perdendo o seu domínio. As tribos indígenas assaltadas, invadidas, vilipendiadas
pelo brancos capitalistas, roubadas pelos caras pálidas do garimpo, o perverso roubo
de madeira enriquecendo deploráveis comerciantes. O crime contra a floresta já
conta com 20% de desmatamento. Ainda temos 80% de floresta nativa. Isso pode
ser uma ilusão.
A comprovada destruição da Amazônia tem
plena conscientização entre a população brasileira (menos o atual governo,
ocasionando a grande “mentira verde”), mas que não tem ressonância suficiente
para mudar a realidade. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE),
informa que áreas da floresta degradadas já não tem mais funções, concernente
ao clima e chega ao dobro da área desmatada. Quase um deserto, mas pode servir para
a criação de gado ou, plantação de soja.
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Realiza-se no Vaticano o Sínodo da
Amazônia, explicito para discutir a degradação da Amazônia. Discute-se também
nos confins amazônicos a possibilidade de homens casados ou mulheres, representarem
a autoridade católica. Se faz necessário. O espaço dos católicos pode ser
ocupado por bispos, missionários ou pastores evangélicos.
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