quinta-feira, 31 de outubro de 2019

O Inferno Verde de Bolsonaro


Nos dias atuais predomina a polêmica discussão sobre a Amazônia Legal, assim denominada a região dos estados ao Norte do país e a Floresta Amazônica - referente a parte pertencente ao Brasil -, adjetivo pátrio determinado pelo governo brasileiro.
O mundo todo, especialmente o Brasil, debate o assunto, questão que suscita divergências, controvérsias, concernente a maior floresta tropical do mundo, que concentra grandiosa biodiversidade, um valor ecológico imensurável, por ser assim, há obrigação do debate em nível mundial, para evitar a devastação de uma relíquia da natureza e, a invasão de terras indígenas. Não importa se a Amazônia é o pulmão do mundo (cientistas afirmam que não) Se não é o pulmão do mundo, certamente, tratando-se de um órgão, seria o coração, pela potência, por sua força propulsora.
A Amazônia chamada de Inferno Verde, por filmes e livros. Para saber, para diferenciar de outro inferno,
A saber: na mitologia trata-se de um local subterrâneo, habitado pelos mortos. De cunho religioso, para os cristãos, é o lugar em que almas pecadoras se encontram após a morte, submetidas ao castigo eterno.
Inferno Verde, assim chamado, é um filme estrangeiro de 1940, que conta as peripécias periclitantes de um grupo de aventureiros em meio a floresta, na busca de tesouro.
Relacionado também a Amazônia ao início do século XX, há um livro de 11 contos (1909), de Alberto Rangel, também Inferno Verde, abordando variadas histórias da Amazônia (amor, morte, conquistas e perdas). Trata-se de uma obra emblemática sobre a natureza amazonense.
No pretérito longínquo tratava-se realmente de um inferno verde indevassável, impenetrável, perigos oferecidos (animais, índios). Época do início do século XX. Pelo desconhecimento, pelo mistério, a floresta foi chamada de Paraíso Perdido. Há interpretações concernentes a questão, que vai do fantasioso, ao imaginário, até o infernal. Passado o tempo o paraíso foi achado, início da devassidão. O lindo inferno verde, parte dele transformado em região inóspita. A floresta altiva vem perdendo o seu domínio. As tribos indígenas assaltadas, invadidas, vilipendiadas pelo brancos capitalistas, roubadas pelos caras pálidas do garimpo, o perverso roubo de madeira enriquecendo deploráveis comerciantes. O crime contra a floresta já conta com 20% de desmatamento. Ainda temos 80% de floresta nativa. Isso pode ser uma ilusão.
A comprovada destruição da Amazônia tem plena conscientização entre a população brasileira (menos o atual governo, ocasionando a grande “mentira verde”), mas que não tem ressonância suficiente para mudar a realidade. O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), informa que áreas da floresta degradadas já não tem mais funções, concernente ao clima e chega ao dobro da área desmatada. Quase um deserto, mas pode servir para a criação de gado ou, plantação de soja.

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Realiza-se no Vaticano o Sínodo da Amazônia, explicito para discutir a degradação da Amazônia. Discute-se também nos confins amazônicos a possibilidade de homens casados ou mulheres, representarem a autoridade católica. Se faz necessário. O espaço dos católicos pode ser ocupado por bispos, missionários ou pastores evangélicos.

                  


                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                 


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