quinta-feira, 30 de abril de 2020

fisiologismo ontem e hoje


Fisiologismo é uma das práticas mais nocivas e vergonhosas, coordenadas no mundo político. Trata-se da condenável prática, de políticos e partidos políticos, desprezando dogmas ideológicos ou conteúdos programáticos, pelo troca-troca, sempre colaborando com o governo vigente em busca de benesses.
É um tipo de relação de poder político, em que ações e decisões, são tomadas em troca de favores, tratando-se do famigerado “toma lá dá cá”.
Condutas e práticas de determinados representantes políticos, visam à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidárias, em detrimento do bem comum.
 Há 30 anos, numa crônica, nesse espaço, sobre o mesmo assunto, o texto era assim descrito: “Os representantes do povo no Congresso Nacional representam mais interesses particulares, deliberando e votando pelo fisiologismo, não obedecendo determinações da cúpula partidária - ou quem sabe, de acordo - não são programáticos doutrinariamente e de poucas convicções.
Esse desditoso espelho do político é comprovado por fatos. Há anos a famosa frente partidária denominada “Centrão”, uma formação heterogênea com congressistas situacionistas e oposicionistas todos na base do fisiologismo, deram apoio ao governo de José Sarney (PMDB) em troca de favores, como distribuição de canais de rádios FM, estradas asfaltadas e outros obséquios. Ainda no texto citado, registra-se: semana passada, um fato parecido a tantos quantos outros repetiu-se no Congresso Nacional, por ocasião da votação de uma medida provisória. O maior partido da situação governista o PMDB, apresentou a emenda 168, que tratava do saque máximo de CR$ 600.000,00 junto à poupança. Surpreendentemente, estranho resultado:  a medida foi aprovada tranquilamente, inclusive pela maioria oposicionista. Não se  sabe se por ignorância, falta de informação, mas provavelmente por puro fisiologismo. É dando que se recebe. Para oferecer, entregar alguma coisa, no ambiente político sempre é solicitada uma vantagem, nada mais que aquele tipo promíscuo de relações, de negociatas indecentes, pela falta de lideranças probas.
Assim acontece no passar do tempo: velhas Repúblicas sucedidas por novas Repúblicas continuadamente até a nova República de Jair Bolsonaro, que parece fará acordo com o famigerado “Centrão”.
 Ocorreu no passado, certamente acontece no presente e continuará no futuro. Esse fenômeno político é atinente aos parlamentos corroídos pela corrupção. Ótimo seria que atos e atitudes políticas fossem positivamente republicanas e assim teríamos a ética, a moralidade, a transparência, a preocupação autêntica com os anseios e vontades do povo. Decididamente assim não acontece e certamente levará muitas repúblicas, demorará um longo prazo para acontecer.
O fisiologismo tem etimologia que designa curiosamente, o sujeito que vira a casaca, coincidentemente como os candidatos que mudam discurso. 
Antes de tudo fisiologismo político pegou carona na biologia. Depois passou a designar a prática de políticos unicamente, sempre aqueles que deixam o interesse público e partem para a busca de interesses pessoais.
Fisiologismo de ontem e hoje, mistura-se o político com o biológico: a matéria sólida evacuada pelo ser humano,   pode ser diferente, mas as moscas são sempre as mesmas.









sábado, 11 de abril de 2020

EU PRESO JAMAIS


Decididamente não... Não me considero aprisionado. Jamais tive envolvimento com falcatruas. Não me aceito em prisão domiciliar. Nunca fiz conluio algum com a corrupção. Detido, também não é o caso. Não há necessidade para averiguações. Minha vida pregressa revela um cidadão idôneo, o histórico de meu passado é isento de qualquer nódoa moral, de caráter sem jaça, não tenho mazelas a esconder, estou completamente limpo, tanto quanto, em tempo de coronavírus, as mãos das pessoas que as lavam frequentemente. Fico em casa. Consciente não me sinto sem o direito de ir e vir. Posso assim agir, democraticamente mas irresponsavelmente, indo para a rua. Privado, confinado, enclausurado, na verdade, conforme sugerido, sigo o conselho de cientistas e da OMS, estou em isolamento social e procedendo assim, colaboro para o bem da humanidade. Não me sinto desconfortável. Tomo precauções comigo e para com os outros iguais. Não quero ser o agente maligno de uma doença infecciosa, resguardo-me, não desejo ser um elo contaminador do vírus. Gosto de estar em casa. Claro, nem tudo é perfeito: estou impedido de ir ao cinema, não posso realizar meus exercícios na academia, a novela Amor de Mãe foi suspensa, não posso ir ao bar do Bolacha tomar aquele cafezinho. Tenho lazer em casa. Pela segunda vez assisti na tv o inolvidável filme Encontros e Desencontros, o musical cubano Buena Vista Social Clube, a Orquestra Jazz Sinfônica (SP), a reprise no canal Arte1 de um sensacional e histórico show na Suíça da extraordinária banda Eath Wind & Fire, assim como programações diversas: festivais, documentários, filmes. Somos três em casa: eu minha distinta e amada companheira Neiva e o terceiro personagem, sabem quem? O Tylly (isso mesmo, nome americanizado) fiel canis lúpus familiares, tamanho médio, pelo amaciante e esbelto, cor dourado claro – pessoas afirmam que eu exagero quando digo que se trata de um Golden Retrieve, em tamanho menor. Honestamente Tylly é um animal Sem Raça Definida (SRD), no popular, um vira-latas. É esperto, agitado, carinhoso e dócil. Minha netinha Cecilia (4 anos) gosta muito dele, a reciproca é verdadeira. Tenho afazeres domésticos relacionados a horta e ao jardim. A safra de tomates terminou, agora é a vez dos pimentões. Hortigranjeiros perenes como alface, rúcula e radiche continuam satisfazendo apetites. No jardim, no próximo mês poda das roseiras. Podas também nos gerânios e a devida adubação; Três Marias, logo que terminar a floração merecem poda. São três cores diferentes: encarnada, roxa e amarela. Em tempo de outono o solo do quintal fica multicolorido. Tenho que preparar canteiros para as mudas de flores do clima, no caso do inverno, amor-perfeito. Poucos são os cuidados com as suculentas. Eu, seguido pelo Tylly, verificamos costumeiramente todos os detalhes do meio ambiente local, Noto que a grama tem que ser cortada. Isso é o de menos. Demais é o que faz o coronavírus com a humanidade

FRANCISCO


A imagem causa emoção, comovente, que desperta profunda afetividade, espraiando a beleza de um nobre sentido. Na secular e grandiosa praça, no Vaticano, à frente da basílica de São Pedro, completamente vazia, mostrava-se triste, abandonada pelo seus fiéis. Repentinamente, no local surge aquele senhor, completo em meiguice, afeto e carinho: Francisco. Com ternura, meio trôpego na caminhada, mas forte e rígido em sua fé de salvação da humanidade. Reza, beija os pés da imagem de Jesus crucificado em nova concepção na época, relacionada aos horrores no século XIV, a Peste Negra. A benção Urbi et Orbi (para a cidade de Roma e ao mundo) especial na Páscoa, desta vez especialmente rezando para que todos se unam, que não tenham medo e firmem-se na solidariedade e esperança.

CORONAVÍRUS : maldição


 Minúsculos, são agentes infecciosos desprezíveis. Maléficos, nocivos, possuem uma perigosa tendência para o mal, ameaçando a existência das pessoas. Minimamente Eles são miudinhos, invisíveis a olho nu. Bandidos, assassinos da formados em estrutura, são gigantes em infectar as pessoas num processo de intensa rapidez de destruição das células humanas. Homicidas em potencial, sobrevivem tirando a vida alguém. No microscópio eletrônico eles surgem com aquela horrenda, terrível e assustadora coroa colorida com aparência que apresenta deformidade repulsiva.  
O prefácio denota que o texto envolverá coisa ruim, algo diabólico do capeta. Pois bem, envolve. Estamos falando de coisinhas satânicas, maquiavélicas, verdadeiras pestes, com sanha invulgar, denominadas como vírus no latim ou, como queiram, em português, veneno ou toxina.
São parasitas intracelulares, traiçoeiros, pérfidos e infelizes, que permanecem vivos na dependência de outros organismos, prejudicando o seu hospedeiro. Esses seres diminutos, infinitamente baixinhos, não possuem condição de crescerem em tamanho e de se dividirem, fora do ambiente celular, uma vez que não possuem enzimas e estruturas necessárias para reproduções, aquele bolinho reduzidíssimo, torna-se inerte de material genético.
Vírus são abusados, tétricos, mortais, quando infectam uma célula, estupidamente forçando-a a reproduzir milhares de outros danosos seres, cruel perversidade. Enquanto os humanos são tolhidos em suas vidas normais, sitiados em suas casas, os infames bichinhos energúmenos estão por aí, em plena liberdade disseminando a moléstia, provocando ambiente hostil. Beijos, abraços, sexo, somente para aqueles que estão distanciados da praga, recolhidos em suas residências. Temos outros tipos de vírus perigosos, mas não fatais que infestam o sistema do computador. Claro não são biológicos, mas tecnológicos. Traste invasores. Figuras criada por inescrupulosos. Não matam, mas deixam as pessoas apoquentadas, aporrinham o cérebro, o que de repente pode se tornar um pequeno mal, uma simples dor de cabeça, porém uma formatação pode remediar. Outros, os biológicos, nefastos e obstinados, não têm formatação que possa dar jeito. Prosseguem em sua desdita criminosa destruindo vidas. Desgraceira em forma de tragédia.







A MÁSCARA DA FACE CAIU


Aquela peça que pode ser usada no rosto para escondê-lo parcial ou completamente, chama-se máscara: elementar meu caro Watson. É o acessório usado por atores numa peça teatral para cobrir o rosto, ocultando a própria identidade, caracterizando personagens em um gênero teatral. A máscara tem as mais diversas utilidades:  propósitos festivos, bailes de máscaras, carnaval, eventos sociais, festas, enfim, os mais variados programas, intercalados com diversas brincadeiras. A máscara tem também finalidade lúdica para divertir crianças.
Registra-se que as máscaras são utilizadas em rituais e cerimonias religiosas, principalmente pelos chineses e africanos. A máscara não serve tão somente para cerimonias ou entretimento. Tem ainda a função, na faina diária, ser necessária à proteção do apicultor, com roupa apropriada, essencialmente uma máscara. O soldador, em sua labuta precisa de uma máscara de metal protegendo os olhos. Tem gente que precisa até de uma máscara para dormir. Bandidos usam máscara para roubar. Tem político que jamais retira a máscara da mentira. Nos esportes são usadas, para o cuidado necessário em defesa da violência de golpes, como na esgrima, futebol americano e hóquei no gelo. Máscara num sentido figurado, serve de disfarce para hipócritas, dissimulação para cretinos, mascarando a mediocridade. Têm pessoas que usam máscaras para esconder a tristeza. Quem é feliz, usa máscara da alegria.
Profissionais da saúde devem usá-la para sua proteção e dos que precisam de atendimento. Importante, não há necessidade de se usar máscara para resfriadinhos. Lamentavelmente, nos dias de hoje, a máscara é usada para defesa de uma tragédia mundial, combater um novo vírus, coronavírus, que provoca infecções respiratórias.  O novo coronavírus, tem a forma de coroa, circulando perigosamente por aí. Proveniente de animais, como morcegos e ratos, que passam a infectar as pessoas, quando a convivência é muito próxima. A família dos coronavírus é conhecida dos pesquisadores desde 1960. Há outras doenças provocadas por vírus desse tipo. Nos anos de 2002 e 2003 o coronavírus, ficou conhecido pela sigla SARS e infectou milhares de pessoas em 26 países, supõe-se doença proveniente de ratos. Em 2012 outro coronavírus foi descoberto, o MERS. Por circular no Oriente Médio, especialistas acreditam que depois de uma mutação, o vírus pulou dos camelos infectando as pessoas.
O novo coronavírus foi registrado com nome COVID-19, significando “doença do coronavírus”, enquanto o número 19 se refere ao ano de 2019. Descoberto em dezembro do ano passado, protagonizou a primeira vítima com morte no início do mês de janeiro e a partir daí, o começo de uma rápida e agressiva ação doentia, transformada em pandemia, protagonizando uma hecatombe, um massacre na humanidade.
Voltamos assim ao texto das máscaras provocado pelo COVID-19. Tem gente que não sabe usá-las, notamos isso numa entrevista de autoridades governamentais. Uma autoridade ajeitava a máscara toda atrapalhada, uma outra retirava para falar e não sabia colocar de volta. Momentos hilariantes. Finalmente, uma das autoridades resolveu decididamente não mais usar a máscara, lembrando a letra daquele antigo samba “caiu a máscara da face”.


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A MESMA POLÍTICA DE COLLOR A BOLSONARO


Os anos passam e os costumes se repetem. Trabalha-se de março a dezembro, no meio alguns feriadões, e nos meses de janeiro e fevereiro, o país praticamente para, evidentemente para a classe privilegiada. Operários, do chã de fábrica, não tem prerrogativas cedidas aos elitizados. O mau exemplo parte principalmente de políticos, parlamentares como senadores, deputados e vereadores, que desfrutam do recesso parlamentar, que na verdade são prolongadas férias, mas que se trata oficialmente de “suspensão temporária das atividades do poder legislativo, como também do judiciário”. O recesso, dos poderes brasileiros citados, foi copiado de países de intenso frio, de forte precipitação de neve, que impediam as atividades normais durante rigoroso inverno. Só que no Brasil, todos sabem, o recesso acontece no verão, e nossos políticos, desfrutando de pomposos honorários, viajam, aproveitam o veraneio pelas mais concorridas regiões turísticas no país e no exterior.
O que não se entende é que as eleições se repetem e a população se repete votando em figurinhas carimbadas pela corrupção, desonestidade, antiéticas. O eleitor deixa de fazer o necessário escrutínio, a avaliação indispensável de seu candidato: o que fez no passado, o que faz no presente e o que poderá fazer no futuro. Recentemente, ao início do recesso parlamentar, os deputados federais auto presentearam-se com novo reajuste salarial, passando a receber um pouco mais de 200 mil cruzados novos a cada mês, prova da injustiça social, quando se sabe da enorme diferença salarial na comparação ao cidadão comum, aquele do salário mínimo de NCr$ 1.283,51, sabendo-se mais, que o salário de uma professora supera um pouco mais que o mínimo. Pior, no interior das regiões norte e nordeste, a remuneração é inferior ao mínimo determinado por lei. Mais: trata-se de um salário bem superior ao cidadão médio, instruído, de capacidade comprovada, com salário bem inferior, comparado ao parlamentar analfabeto funcional. É bom lembrar ainda que aquela gente de Brasília trabalha de terça a quinta-feira, o que significa dizer que em 12 meses trabalham 10, o que condiz com salário de marajá.
Toda essa imoralidade, falcatrua e corrupção, parte de uma classe governante que deveria ter uma imagem sem jaça, sem mácula.
É bom lembrar que o presidente eleito “collorido” Fernando afirma que estará na busca dos marajás (segundo a Rede Globo) no serviço público: será? Seriedade e honestidade é que o brasileiro espera do seu novo governante. Por enquanto, “depois de uma árdua e cansativa campanha política”, o inimigo dos marajás, desfruta um repouso em hotéis de primeira grandeza em Roma e Paris. Talvez por lá, comece caçar marajás. Para que tudo aconteça, ao menos razoavelmente na nova política, tudo dependerá do eleitor, se votou conscientemente, se fez o necessário escrutínio, a precisa avaliação. Caso contrário, se o voto foi um favor em troca de outro favor, por uma gratificação ou uma cesta básica, dessa forma, permissivamente colabora com a politicagem, assim conhecida a política reles, mesquinha, de interesses pessoais. Se você votou de forma inescrupulosa você está no mesmo nível “daquela gente”.







Micróbios, vírus, bactérias, causam graves infectuosas doenças à humanidade. Uma das piores doenças do mundo, pelo resultado maligno, ocorreu no século XIV, entre os anos de 1347 e 1351, causando inclemente morticínio. De imensa severidade foi impactante com a população mundial. De proporções gigantescas, a moléstia provocou descomunal tragédia, a fatídica peste bubônica ou, peste negra, - chamada assim porque provocava manchas negras na pele das pessoas contaminadas pelas infecções - como ficou mais conhecida, originária da China, disseminada por toda Europa e Ásia, causando devastadora epidemia registrada na história da humanidade. A febre é causada por um vírus que afeta primeiramente os roedores, especialmente ratos, transmitida de um para outro por meio de pulgas, que ao morderem o rato, passam a ser as condutoras de bactérias. O ser humano é contaminado quando mordido pela pulga infectada. Dois fatores importantes colaboraram para esse trágico desfecho: naquele período da Idade Média, a medicina estava muito atrasada e precárias eram as condições de higiene e saneamento básico. A mais mortal das doenças infecciosas, pela alta capacidade de contaminação, quase destruiu a humanidade.  Estima-se que a população no mundo naquele tempo era em torno de 450 milhões de pessoas, a doença a fez diminuir, presume-se para 350 milhões de terráqueos, um terço da população mundial, resultado funesto da peste negra.
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A humanidade passou mais uma vez por outra calamidade referente a saúde, uma patologia gripal, que ficou conhecida como gripe espanhola. Ocorreu na época da primeira grande guerra (1914/1918). Havia grande censura quanto ao andamento do conflito.  A Espanha era um país neutro e dessa maneira noticiava livremente o que ocorria, inclusive a devastadora gripe, conhecida como espanhola por ser a Espanha a divulgá-la. A doença transformou-se em verdadeira pandemia em todas partes do mundo. Teve origem por uma virulência incomum e constantemente mortal de um tipo de vírus influenza A do H1N1. Matou entre 50 a 100 milhões de pessoas somente em um ano (1918 a 1919), o que representa mais mortes do montante provocado pelas duas grandes guerras ocorridas no século XX. No Brasil ocorreram aproximadamente 35 mil óbitos, dentre eles o do presidente da República na época, Rodrigues Alves. Aliás, a grave questão de censura não deu detalhes do surto de meningite, acontecida no governo da ditadura militar no Brasil. Mais recentemente um médico chinês, exatamente em dezembro do ano passado, descobriu como diagnóstico o coronavirus. O governo da ditadura chinesa por censura proibiu qualquer notícia. Quando tornou-se incontrolável a epidemia, a gravidade do evento tornou-se pública.
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Os coronavirus são grupos virais que causam infecções respiratórias ao ser humano. Alguns coronavirus – que tem a característica de ser parecido com um coração - podem causar severas consequências conhecidos pela sigla inglesa SARS, que surgiu na China em 2002 e infectou 8000 pessoas, responsável pela morte de mais ou menos 800 indivíduos. No ano de 2009 ocorre a gripe A, causada pelo vírus H1N1, vitimando 18,5 mil pessoas, tornando-se uma pandemia gripal. Ano de 2012 foi isolado outro coronavirus, originário da Arábia Saudita. Atualmente os coronavirus são identificados pelo código Covid-19






SUPER BOWL - O GRANDE ESPETÁCULO

Trata-se de uma atração fabulosa, magnificente representação esportiva, atraente, fascinante, impressionante em sua beleza, rebuscado na sua infraestrutura em todos os detalhes, uma organização de requintes primorosos, presença maciça de torcedores no estádio, colossal audiência em televisão. Por tudo isso é difícil quantificar a grandiosidade do super bowl, de modo esportivo ou culturalmente, de investimentos bilionários. Em termos propriamente nacional, não existe outra competição igual mundo afora, que excite tanto uma população. O super bowl no estádio reúne 66 mil torcedores. Pela televisão alcança uma audiência de aproximadamente 110 milhões de telespectadores de um mesmo país.
O super bowl, futebol para os americanos, é o mais popularizado esporte nos Estados Unidos, apesar de sua virilidade e brutalidade, de impactos graves no cérebro, contusões e lesões, isso com toda a proteção adequada ao uniforme.  Super Bowl é uma decisão em um único jogo, única final da National Football League (NFL), na verdade o vencedor, campeão da temporada. A NFL tem duas conferências: A NFC, Conferência Nacional com quatro divisões, cada qual com quatro franquias. A AFC também tem quatro divisões com quatro franquias (seriam por aqui os clubes), assim 32 franquias que disputam o campeonato, até chegar a vez dos playoffs (mata-mata) e depois o super-bowl. Não há rebaixamento. Atualmente a NFC é a liga esportiva com a maior média de público do mundo, quase 68.000 torcedores. Endinheirados chegam a pagar ingressos entre US$ 5.000 (em torno R$ 22.000) e US$ 13.000 (R$ 55.000), claro, dependendo da localização. Os números são superlativos considerando-se Super Blow um dos maiores eventos do mundo, junto com a Copa do Mundo de futebol e as Olimpíadas. Somente em receita de bilheteria chega-se a US$ 2 bilhões. Inserções comerciais vendidas pela FOX, emissora com direitos a transmissão nesse ano em torno de US$ 500 milhões. Os comerciais durante a transmissão aproxima-se US$ 6 milhões, cada um de 30 segundos. Todas as cotas para os intervalos já estavam esgotadas em novembro de 2019. Necessário dizer que no jogo existem quatro intervalos.
Domingo 2 (transmitido pela ESPN) o Super Blow de 2020 no Hard Rock Stadium em Miami, defrontaram-se Kansas City Chiefs, depois de 50 anos tentado vencer mais um Super Blow (venceu na temporada dos anos 1969) e São Francisco 49 ers em busca do seu sexto título (Os Patriots já foram seis vezes campeões do Super Bowl, junto com Pittsburgh). A partida no calor de Miami, começou com vantagem de Kansas por 3x0. Reagiu São Francisco empatando o jogo. Ao voltar do primeiro intervalo o time de São Francisco obteve excelente vantagem de 10 pontos (20X10). O jogo foi para o último e quarto intervalo. Havia a certeza pela vantagem de São Francisco que venceria com facilidade, mas não aconteceu. A franquia de Kansas reabilitou-se e venceu surpreendentemente. Por 31x20 Super Blow 2020 coube ao Kansas City Chiefs, depois de 50 anos.   
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Espetáculo dos espetáculos: num dos intervalos show de Shakira e Jennifer Lopez.                                                                        

SENTIMENTOS DE ALEGRIA. EUFORIA E DE ALEGRIA


Deveríamos, todos nós, ter o mesmo sentimento de alegria, euforia e otimismo, de modo rotineiro ao surgir um novo dia, como acontece ao final de cada ano, quando recebemos com festiva comemoração os auspiciosos votos de felicidade ao início de novo ano. Deveríamos, conforme escrevi ao início desse texto. Na verdade é difícil manter diariamente o sentimento de contentamento, a sensação do bem- estar, a tendência de que tudo está bem, o relacionamento amistoso com as pessoas, paz de espírito, ser igual ao seu igual, formar a corrente do bem. A cada segundo, minuto, dia, ano, a marcha inexorável do tempo, implacável e insensível ao sentimento humano que nos oferece o estado afetivo da alegria, entrecortada surpreendentemente pelos fatos tristes, melancolia e infelicidade. Faz parte da vida. Drama que vivenciamos a cada momento no majestoso  teatro da vida. Participantes, atores, astros e estrelas, coadjuvantes, na verdade simples figurantes, desse espetáculo de bilhões de terráqueos, que lutam e sobrevivem, para que no final de cada ato tenham um epílogo feliz. Nessa monumental e autêntica representação do teatro da vida, desempenhando papéis, de improviso, sem ensaios, escrito por autor desconhecido, talvez de nome Destino. Nesse cenário magnifico do palco situado no planeta Terra, você está vivo, presente, artista do show da vida.
Lembre-se que a vida tem roteiro indefinido, que não permite ensaios, não tem script.
No nascimento, na tenra idade, você já é um artista e portanto as cortinas do palco da vida abrem-se para um espetáculo de sorrisos, choros e amor. Seja um protagonista que atuará ao seu tempo. Seja um ator desempenhando naturalmente seu papel, por preferência com muito amor. Evite se atordoar com as coisas ruins O espetáculo é de paz. Permaneça em cena, tendo mil razões para ser feliz. No palco da vida é confiar em nós, sentimentos, a certeza de que tudo dará certo, enfrentar os obstáculos, desafios, tendo todo cuidado para não tropeçar no palco. Se tropeçar levante-se e continue a atuar. Há inúmeros tropeços que serão vencidos com denodo. A vida não representa um sonho. É pura realidade. Todos nós estamos em cena, somos estrelas do espetáculo Num todo a peça é eterna. Os atores não: sempre haverá aqueloutros para a substituição. Uma afirmação irredutível para cada ator: a cada ato podem fechar as cortinas no palco.
Você está vivo participando do espetáculo. Viva intensamente porque num momento você sai de cena, momento de tristeza, melancólico e de desencanto com a peça da vida terminando sem aplausos.
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