sábado, 11 de abril de 2020


Micróbios, vírus, bactérias, causam graves infectuosas doenças à humanidade. Uma das piores doenças do mundo, pelo resultado maligno, ocorreu no século XIV, entre os anos de 1347 e 1351, causando inclemente morticínio. De imensa severidade foi impactante com a população mundial. De proporções gigantescas, a moléstia provocou descomunal tragédia, a fatídica peste bubônica ou, peste negra, - chamada assim porque provocava manchas negras na pele das pessoas contaminadas pelas infecções - como ficou mais conhecida, originária da China, disseminada por toda Europa e Ásia, causando devastadora epidemia registrada na história da humanidade. A febre é causada por um vírus que afeta primeiramente os roedores, especialmente ratos, transmitida de um para outro por meio de pulgas, que ao morderem o rato, passam a ser as condutoras de bactérias. O ser humano é contaminado quando mordido pela pulga infectada. Dois fatores importantes colaboraram para esse trágico desfecho: naquele período da Idade Média, a medicina estava muito atrasada e precárias eram as condições de higiene e saneamento básico. A mais mortal das doenças infecciosas, pela alta capacidade de contaminação, quase destruiu a humanidade.  Estima-se que a população no mundo naquele tempo era em torno de 450 milhões de pessoas, a doença a fez diminuir, presume-se para 350 milhões de terráqueos, um terço da população mundial, resultado funesto da peste negra.
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A humanidade passou mais uma vez por outra calamidade referente a saúde, uma patologia gripal, que ficou conhecida como gripe espanhola. Ocorreu na época da primeira grande guerra (1914/1918). Havia grande censura quanto ao andamento do conflito.  A Espanha era um país neutro e dessa maneira noticiava livremente o que ocorria, inclusive a devastadora gripe, conhecida como espanhola por ser a Espanha a divulgá-la. A doença transformou-se em verdadeira pandemia em todas partes do mundo. Teve origem por uma virulência incomum e constantemente mortal de um tipo de vírus influenza A do H1N1. Matou entre 50 a 100 milhões de pessoas somente em um ano (1918 a 1919), o que representa mais mortes do montante provocado pelas duas grandes guerras ocorridas no século XX. No Brasil ocorreram aproximadamente 35 mil óbitos, dentre eles o do presidente da República na época, Rodrigues Alves. Aliás, a grave questão de censura não deu detalhes do surto de meningite, acontecida no governo da ditadura militar no Brasil. Mais recentemente um médico chinês, exatamente em dezembro do ano passado, descobriu como diagnóstico o coronavirus. O governo da ditadura chinesa por censura proibiu qualquer notícia. Quando tornou-se incontrolável a epidemia, a gravidade do evento tornou-se pública.
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Os coronavirus são grupos virais que causam infecções respiratórias ao ser humano. Alguns coronavirus – que tem a característica de ser parecido com um coração - podem causar severas consequências conhecidos pela sigla inglesa SARS, que surgiu na China em 2002 e infectou 8000 pessoas, responsável pela morte de mais ou menos 800 indivíduos. No ano de 2009 ocorre a gripe A, causada pelo vírus H1N1, vitimando 18,5 mil pessoas, tornando-se uma pandemia gripal. Ano de 2012 foi isolado outro coronavirus, originário da Arábia Saudita. Atualmente os coronavirus são identificados pelo código Covid-19






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