Pois bem. Está feito. Não há mais discussão, esta decidido, é definitivo: 15 vereadores.
Ao cofre público municipal, provido, estabelecido e estruturado com o dinheiro do contribuinte, será uma despesa a mais com os cinco novos vereadores somente em salário mensal, um total de 13.500 reais mensais, no ano 162 mil – fora algumas outras vantagens agregadas - considerando-se o salário do vereador (R$2.700,00) na atualidade. Evidentemente, que na próxima legislatura, em 2013, os salários deverão estar devidamente majorados em 10% a 20%, sabe-se lá quanto, talvez vencimentos em torno de R$3.200,00. O contribuinte, pagador de impostos, desejaria que esse dinheiro tivesse outra finalidade, de fato de interesse público, por exemplo, para a saúde.
Salários de políticos são determinados por eles mesmos, por lei, elaborada por eles mesmos, a partir de seus próprios interesses, principal deles, como não, salários excelentes. Nessa dimensão salarial da classe política se encontra absurdos, desrespeito a chamada justiça social, no caso salarial. Há muitos exemplos. Um. Deputado federal entre vencimentos e vantagens perfaz um total de rendimentos de mais de 50 mil reais com expediente na terça, quarta e quintas-feiras. Assim é em Brasília.
Por aqui, em Farroupilha e muitas outras Câmaras Municipais a ganância salarial é a mesma. O vereador farroupilhense tem ordenado de R$2.700,00 mensais para trabalhar cinco horas semanais, 20 horas por mês. A comparação salarial com um trabalhador de salário mínimo (No Rio G. Sul R$610,00) com carga horária de oito horas diárias, 40 semanais ou 160 mensais chega a ser um desaforo, um despropósito, uma insolência desagregadora socialmente. O operário de salário mínimo para alcançar os R$2.700,00 em 20 horas por mês de um vereador, terá que trabalhar aproximadamente quatro meses e 10 dias. Como já foi dito 85% da população desejava que a Câmara Municipal se mantivesse com 10 vereadores, dessa forma podemos afirmar que 85% dos eleitores em potencial não queriam 15 vereadores. Na atual Câmara Municipal um dos 10 vereadores se elegeu com o meu voto e evidentemente de outros tantos eleitores, como os outros nove foram eleitos por outros milhares de votos.
Na verdade, no conjunto da obra, com toda aquela encenação, a tola discussão de 10, 11 e 13 vereadores, que deu 15, todos os vereadores foram arremetidos para um imenso e mesmo balaio. Assim, todos ficam em situação igual – todos queriam 15 vagas - e o meu vereador, eleito com o meu voto, como qualquer um dos outros nove, não merecerá meu voto na próxima eleição. Assim diante desse raciocínio pessoal, outros 85% de eleitores com o mesmo posicionamento e boa memória, nas urnas do próximo ano, a atitude do ato de votar não será diferente. Cabe a reflexão e a pergunta: o vereador eleito com o meu voto merecerá o meu voto na próxima eleição?
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
Lamenta-se: são 15
Pareceu ser uma jogada ensaiada, uma farsa política. A reunião dos vereadores ao que parece por seu resultado foi enganosa, uma embromação que serviu de engodo, uma adulação astuciosa, de dúbias participações, na tentativa de confundir a população, embaraçar o eleitor. As propostas, os debates, tinham a única finalidade de mostrar publicamente de que nenhum vereador tinha a intenção de aumentar para 15 o número na Câmara, mas no íntimo e foi passada a impressão, desejavam que assim fosse. Simulação aparente daquilo que não se deseja, mas essencialmente o que se quer, formando um teatro de encenações do sarcástico, da comédia.
Foi bem assim. Determinado grupo se distinguiu em manter o número de 10 vereadores. Alguém ponderou que um número impar seria ideal, 11. Uma outra minoria queria fazer prevalecer 13 vereadores. Como se observa ninguém assumiu publicamente um total de 15 vereadores. Evidentemente nenhum vereador quis ficar mal na foto, mostrar um retrato negativo, no mínimo em preto e branco para o eleitor. Convenhamos. Se os vereadores desejassem de forma inabalável continuar com 10 vereadores, de forma lúcida e incontinenti aprovariam a proposta inicial (10 vereadores).
Diante dessa divisão, que pareceu proposital, vereadores foram obedientes aos preceitos determinados pela lei, então, que ela seja cumprida. Na Lei Orgânica está explicito, determina 15 vereadores. Assim, na próxima eleição, 15 vereadores. Culpa da lei.
Vamos refletir. Políticos são corporativistas e tem interesses pessoais. 15 vereadores era o que queriam. Ficou bem para todos, principalmente para aqueles suplentes que não obtiveram votos para serem titulares, para aqueles outros que se elegeram com votação no limite ou aqueloutros que se elegeram pelo coeficiente eleitoral. Com 15 vagas na próxima eleição trata-se de algo que pode não se tornar tão difícil.
O que não pode existir na egrégia Câmara Municipal é a farsa, o teatro burlesco caracterizado por personagens caricatos, teatro de que quando as cortinas fecham-se os espectadores são abatidos pela tristeza, embora tenham assistido um espetáculo cômico por mais paradoxal e anacrônico que possa ser, proporcionado por maus protagonistas.
Vereadores alegaram que a Câmara precisa de maior representatividade. Representar o quê? Interesses próprios? O que se deseja é de que exerçam o mandato em nome da população de forma efetiva, correspondendo aos anseios de todos.
Representatividade, qual nada. Conforme o site do jornal “O Farroupilha” 85% daqueles que deram sua opinião foram contra em aumentar o número de vereadores. Ninguém, ao que se sabe na Câmara, decididamente representou esses 85%.
Eleição no próximo ano. O eleitor não pode esquecer o embuste, o teatro do absurdo.
Maquiavel em “O Príncipe” expôs as entranhas do poder e desnudou os comportamentos políticos onde não podem deixar de existir as encenações que vão do burlesco as monumentais farsas
Lamenta-se. Agora definitivamente são 15.
Foi bem assim. Determinado grupo se distinguiu em manter o número de 10 vereadores. Alguém ponderou que um número impar seria ideal, 11. Uma outra minoria queria fazer prevalecer 13 vereadores. Como se observa ninguém assumiu publicamente um total de 15 vereadores. Evidentemente nenhum vereador quis ficar mal na foto, mostrar um retrato negativo, no mínimo em preto e branco para o eleitor. Convenhamos. Se os vereadores desejassem de forma inabalável continuar com 10 vereadores, de forma lúcida e incontinenti aprovariam a proposta inicial (10 vereadores).
Diante dessa divisão, que pareceu proposital, vereadores foram obedientes aos preceitos determinados pela lei, então, que ela seja cumprida. Na Lei Orgânica está explicito, determina 15 vereadores. Assim, na próxima eleição, 15 vereadores. Culpa da lei.
Vamos refletir. Políticos são corporativistas e tem interesses pessoais. 15 vereadores era o que queriam. Ficou bem para todos, principalmente para aqueles suplentes que não obtiveram votos para serem titulares, para aqueles outros que se elegeram com votação no limite ou aqueloutros que se elegeram pelo coeficiente eleitoral. Com 15 vagas na próxima eleição trata-se de algo que pode não se tornar tão difícil.
O que não pode existir na egrégia Câmara Municipal é a farsa, o teatro burlesco caracterizado por personagens caricatos, teatro de que quando as cortinas fecham-se os espectadores são abatidos pela tristeza, embora tenham assistido um espetáculo cômico por mais paradoxal e anacrônico que possa ser, proporcionado por maus protagonistas.
Vereadores alegaram que a Câmara precisa de maior representatividade. Representar o quê? Interesses próprios? O que se deseja é de que exerçam o mandato em nome da população de forma efetiva, correspondendo aos anseios de todos.
Representatividade, qual nada. Conforme o site do jornal “O Farroupilha” 85% daqueles que deram sua opinião foram contra em aumentar o número de vereadores. Ninguém, ao que se sabe na Câmara, decididamente representou esses 85%.
Eleição no próximo ano. O eleitor não pode esquecer o embuste, o teatro do absurdo.
Maquiavel em “O Príncipe” expôs as entranhas do poder e desnudou os comportamentos políticos onde não podem deixar de existir as encenações que vão do burlesco as monumentais farsas
Lamenta-se. Agora definitivamente são 15.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Jaqueline
O leitor que me acompanha já observou que em algumas crônicas a titulação, a inscrição posta no começo, a designação de um assunto ocorre por nome próprio feminino, o nome de uma mulher. Elas merecem. Adoro as mulheres. Qual o homem que não as adora. Todas? Nem todas. Merecem? Não de forma unânime.
Quem gosta da Jaqueline? Claro, todos nós. E a Jaqueline Roriz? Nãããão. Essa, não.
Que maldade não gostar da Roriz. Tão simpática e sofrida. O que há contra ela? Na verdade, tudo. Ela é pura antipatia, conduz a uma aversão espontânea por tudo que é e o que fez. Positivamente não tem nada de sofrimento, porque é cínica, falsa e mentirosa.
Esses atributos, essas peculiaridades, na verdade defeitos, são evidentes pela sua vida pregressa, pelo histórico familiar, pelo passado de pai e mãe.
O pai Joaquim Roriz, envolvido em falcatruas, principalmente pela corrupção, em 2007, renunciou ao mandato de senador para escapar da cassação. Em 2010 temendo um resultado negativo no julgamento do STF (ficha limpa), desistiu de sua candidatura ao governo do Distrito Federal. A mãe, de nome esquisito, Weslian, como oportunista, entrou na vaga do marido. Despreparada, nos debates serviu ao escárnio (quero defender toda aquela corrupção), proporcionando situações constrangedoras.
Jaqueline desdenha as conveniências sociais, desavergonhada é praticante da fraude. É também incongruente com seus atos, incoerente com suas atitudes. Senão vejamos.
Todos lembram da deputada distrital Eurides Brito pega com a boca na botija recebendo aquela propina de 50 mil reais. Pois a dona Eurides foi cassada numa proposição da Jaqueline. A Câmara Legislativa do Distrito Federal é uma das poucas em que não há o voto secreto. Na ocasião, pelo voto aberto, Jaqueline, na época deputada distrital, chamou Eurides de mau caráter. Acrescentou ainda ser ela uma tremenda cara de pau e que as imagens do acontecimento falam por si só.
Jaqueline e seus colegas na Câmara Distrital cassaram Eurides. Jaqueline, que também na maior cara de pau botou a mão em 50 mil - e as imagens do acontecimento falam por si - como deputada federal foi salva por seus colegas, todos eles também tremendos caras de pau, pelo indecoroso voto secreto, espúrio da democracia.
*** ***
Festa burguesa em comemoração ao natalício de 30 anos da deputada Manuela D`Avila. E daí? Nada, caso Manuela não fosse eleita pelo PCdoB, portanto comunista.
Outra festa da elite burguesa, essa em São Paulo. 80 anos de Paulo Maluf. Compareceram, numa estapafúrdia união política, entre outros, Geraldo Alkmim do PSDB e até o comunista Aldo Rabello que levou cacete da policia de Maluf, governador paulista na ditadura militar. Todos eles falaram que é em prol das alianças políticas. Na verdade isso se conhece como promiscuidade política.
Vai ter ainda muita festa, até do voto secreto. A burguesia política se diverte a custa do eleitorado proletário, dos votos da massa ignara.
Quem gosta da Jaqueline? Claro, todos nós. E a Jaqueline Roriz? Nãããão. Essa, não.
Que maldade não gostar da Roriz. Tão simpática e sofrida. O que há contra ela? Na verdade, tudo. Ela é pura antipatia, conduz a uma aversão espontânea por tudo que é e o que fez. Positivamente não tem nada de sofrimento, porque é cínica, falsa e mentirosa.
Esses atributos, essas peculiaridades, na verdade defeitos, são evidentes pela sua vida pregressa, pelo histórico familiar, pelo passado de pai e mãe.
O pai Joaquim Roriz, envolvido em falcatruas, principalmente pela corrupção, em 2007, renunciou ao mandato de senador para escapar da cassação. Em 2010 temendo um resultado negativo no julgamento do STF (ficha limpa), desistiu de sua candidatura ao governo do Distrito Federal. A mãe, de nome esquisito, Weslian, como oportunista, entrou na vaga do marido. Despreparada, nos debates serviu ao escárnio (quero defender toda aquela corrupção), proporcionando situações constrangedoras.
Jaqueline desdenha as conveniências sociais, desavergonhada é praticante da fraude. É também incongruente com seus atos, incoerente com suas atitudes. Senão vejamos.
Todos lembram da deputada distrital Eurides Brito pega com a boca na botija recebendo aquela propina de 50 mil reais. Pois a dona Eurides foi cassada numa proposição da Jaqueline. A Câmara Legislativa do Distrito Federal é uma das poucas em que não há o voto secreto. Na ocasião, pelo voto aberto, Jaqueline, na época deputada distrital, chamou Eurides de mau caráter. Acrescentou ainda ser ela uma tremenda cara de pau e que as imagens do acontecimento falam por si só.
Jaqueline e seus colegas na Câmara Distrital cassaram Eurides. Jaqueline, que também na maior cara de pau botou a mão em 50 mil - e as imagens do acontecimento falam por si - como deputada federal foi salva por seus colegas, todos eles também tremendos caras de pau, pelo indecoroso voto secreto, espúrio da democracia.
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Festa burguesa em comemoração ao natalício de 30 anos da deputada Manuela D`Avila. E daí? Nada, caso Manuela não fosse eleita pelo PCdoB, portanto comunista.
Outra festa da elite burguesa, essa em São Paulo. 80 anos de Paulo Maluf. Compareceram, numa estapafúrdia união política, entre outros, Geraldo Alkmim do PSDB e até o comunista Aldo Rabello que levou cacete da policia de Maluf, governador paulista na ditadura militar. Todos eles falaram que é em prol das alianças políticas. Na verdade isso se conhece como promiscuidade política.
Vai ter ainda muita festa, até do voto secreto. A burguesia política se diverte a custa do eleitorado proletário, dos votos da massa ignara.
domingo, 4 de setembro de 2011
Chuva
Acordo. Levanto da cama e antes de mais nada preciso ter a certeza de uma coisa que há dias está se tornando intolerável: chuva. Aproximo-me da janela. Nada é diferente. Não me enganei, não me iludi. Chove, e como chove. No vidro, componente da janela, pequenas gotas se formam, borbulhas que escorregam delicadamente, deslizam vagarosamente, na parte exterior, inconfundível sinal da chuva. Poderia ser no momento uma visão indelével, uma observação romanesca, um devaneio para o espírito.
Chove e chove muito. As gotículas impertinentes borrifando a substância sólida, dura e transparente da vidraça, por diversos dias, perderam todo o deleite, transformaram-se numa visão maçante, importuna e inconveniente.
Em um mês, choveu quase 20 dias. É um exagero.
Aprendemos. A chuva é um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de gotas de água no estado liquido. Aprendemos mais que as chuvas podem ser frontais causadas pelo encontro de uma fria e seca, com outra quente e úmida.
Há as chuvas de convecção ou convectivas que são as conhecidas chuvas de verão.
A terceira nomenclatura são as chuvas que tem tudo a ver com a região serrana: chuvas orográficas chamadas também de chuvas da serra ou ainda chuvas de relevo que ocorrem quando ventos úmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de uma barreira montanhosa. É a chuva incomodativa por ser persistente na Serra, a qual dificilmente a pessoa se habitua, ressalvando-se aquelas de infinita tolerância.
Chuva é isso tudo pela cultura cientifica que para muitos, no caso, pode ser desnecessária, inútil. Para as pessoas mais sensíveis, de sentimentos românticos, a chuva é poesia. O amante poético adora no dia de chuva olhar na vidraça as borbulhas chuvosas simpáticas e românticas em forma de um pingente grudadas no vidro.
A chuva mansa e branda que cai dá aquela sensação de isolamento. Chuva que cai em silêncio no dia nublado, escuro, claro, sem claridade. Chuva silenciosa para o poeta, cujo gostoso ruído é o encontro com a vidraça ou sobre o telhado.
A chuva em demasia é inconveniente. Na verdade as chuvas não precisam ser mostradas amiúde, quando assim acontece tornam-se persistentes e tristes, causam a sensação de que chove um pouco dentro de nós.
Diante da vidraça os sentidos vagueiam, o olhar se perde no infinito, na contemplação emoções recrudescem. Afora sonhos, mais realisticamente, observa-se a água da chuva escorrendo, esvaindo-se pelo leve declive. Pessoas passam, caminham na rua com o inseparável e protetor guarda-chuva. Outras, menos afortunadas, encaram a intempérie sem proteção. Poesia pela chuva tem limite, dois, três dias. Perde qualquer sentido poético quando a chuva insiste por quase 20 dias. Enche o saco.
Maravilha, sexta-feira, parou a chuva. Sol brilhante e esplendoroso. Ode ao sol.
Chove e chove muito. As gotículas impertinentes borrifando a substância sólida, dura e transparente da vidraça, por diversos dias, perderam todo o deleite, transformaram-se numa visão maçante, importuna e inconveniente.
Em um mês, choveu quase 20 dias. É um exagero.
Aprendemos. A chuva é um fenômeno meteorológico que consiste na precipitação de gotas de água no estado liquido. Aprendemos mais que as chuvas podem ser frontais causadas pelo encontro de uma fria e seca, com outra quente e úmida.
Há as chuvas de convecção ou convectivas que são as conhecidas chuvas de verão.
A terceira nomenclatura são as chuvas que tem tudo a ver com a região serrana: chuvas orográficas chamadas também de chuvas da serra ou ainda chuvas de relevo que ocorrem quando ventos úmidos se elevam e se resfriam pelo encontro de uma barreira montanhosa. É a chuva incomodativa por ser persistente na Serra, a qual dificilmente a pessoa se habitua, ressalvando-se aquelas de infinita tolerância.
Chuva é isso tudo pela cultura cientifica que para muitos, no caso, pode ser desnecessária, inútil. Para as pessoas mais sensíveis, de sentimentos românticos, a chuva é poesia. O amante poético adora no dia de chuva olhar na vidraça as borbulhas chuvosas simpáticas e românticas em forma de um pingente grudadas no vidro.
A chuva mansa e branda que cai dá aquela sensação de isolamento. Chuva que cai em silêncio no dia nublado, escuro, claro, sem claridade. Chuva silenciosa para o poeta, cujo gostoso ruído é o encontro com a vidraça ou sobre o telhado.
A chuva em demasia é inconveniente. Na verdade as chuvas não precisam ser mostradas amiúde, quando assim acontece tornam-se persistentes e tristes, causam a sensação de que chove um pouco dentro de nós.
Diante da vidraça os sentidos vagueiam, o olhar se perde no infinito, na contemplação emoções recrudescem. Afora sonhos, mais realisticamente, observa-se a água da chuva escorrendo, esvaindo-se pelo leve declive. Pessoas passam, caminham na rua com o inseparável e protetor guarda-chuva. Outras, menos afortunadas, encaram a intempérie sem proteção. Poesia pela chuva tem limite, dois, três dias. Perde qualquer sentido poético quando a chuva insiste por quase 20 dias. Enche o saco.
Maravilha, sexta-feira, parou a chuva. Sol brilhante e esplendoroso. Ode ao sol.
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