Tem pessoas que ficam profundamente irritadas com certas coisas expostas, opiniões publicadas. Há interpelações pessoais ou virtualmente através de mensagens por e-mail.
Desta feita foi a turma da direita delirante, que idolatra aquela famigerada revista semanal, da qual muitos se tornam lacaios do seus preceitos ideológicos por sua postura editorialista ou por extremados colunistas.
Parecer emitido nesse espaço é uma questão de idiosincrasia, o jeito de ser de cada pessoa, do temperamento de cada um como do cronista e assim sendo, evidentemente não seja de agrado a todos, principalmente quando o assunto são fatos políticos, o que causa celeuma, podendo satisfazer aos leitores pelo pensamento comum, como também pode contrariar a outros pelo ponto de vista divergente.
A menção das homenagens com títulos de doutor Honoris Causa por diversas universidades e assemelhadas ao Lula foi tratada como uma informação. Respeito Lula por sua perspicácia e por ser sagaz em termos políticos. Nada mais que isso. Não sou apóstolo de suas convicções e atitudes políticas. Lula foi perspicaz buscando votos junto a classe menos favorecida, os chamados excluídos, famélicos da indigência, os sustentados pelo programa Bolsa Família. Na outra ponta do social os magnatas da indústria e comércio, banqueiros, usados pela sagacidade de Lula que, com suas valiosas contribuições, ajudaram-no a buscar votos naquela outra extremidade social referida. Acredito que fui bem explicito com a delirante direita.
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Primeiro chamava-se Arena, partido de sustentação no “Congresso” da ditadura militar. Na abertura política, na formação de novos partidos Arena transformou-se em PDS, cujo maior lider é Paulo Maluf que passou incólume pela Justiça brasileira com vários processos, principalmente de corrupção, mas que não pode sair do país, pois no exterior a Interpol o prenderá. Sem formação partidária consistente, o partido de Maluf e de seus correligionários, passou a ser PPR, depois PPB e agora é PP, até quando não se sabe.
O Partido Progressista tem sua força política em pequenos municípios de zonas rurais. O PP nacionalmente tem quatro senadores e 44 deputados federais. Como partido da base de sustentação política de Dona Dilma, foi abocanhado com o Ministério das Cidades. No Rio Grande com a eleição de Ana Amélia para senadora o seu nome já foi lançado para o governo do Estado. A fome de poder do PP é intensa, é o que acontece em Farroupilha, quando pretende vencer a próxima eleição municipal. Só que esse projeto não será fácil. Terá que vencer o poder político e administrativo do PMDB.
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- Comentário categórico de um prócer progressista: “A coligação com o PMDB continuará, desde que o PP seja cabeça de chapa na eleição majoritária”.
- Quando o político coloca seu nome a disposição do partido para a eleição, trata-se de um eufemismo que significa dizer: “Eu sou candidato”.
- Assim o PMDB tem dois candidatos: Ademir Bareta e Sergio Rossi. Dois? Haverá alguma prévia no partido? Ou será jogo político? Quem sabe início de um racha?
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