segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

A vez dos barrigudinhos

Nesse verão os barrigudinhos estão libertos da ditadura de comportamento de um padrão de vida imposta pelos metrossexuais há um pouco mais de 10 anos, aquele macho preocupado excessivamente com a aparência.
Livres daquela figura de conceito padronizado do tipo “saradão”, do físico delineado esculturalmente pela academia de musculação, da barriga tanquinho e do corpo depilado. Estereótipo que comentários maldosos acreditam ser a sintonia do homem heterossexual com o seu lado feminino.
Nesse tempo de calor e praia, existe uma tendência atual de gosto da mulherada por aquele abdômen masculino chamado de barriguinha sexi.
Perdeu a vez a turma do tanquinho. Por qual a razão da preferência atual do mulherio?
Talvez porque com o tanquinho teria que comer um sanduíche natural de folha de alface e tomar um suco. Com o barrigudinho as coisas mudam. Não há restrição para beber um chopinho e beliscar um “tira-gosto” de queijinho, salaminho e azeitonas.
O barrigudinho não pode ser um exagerado. A barriguinha na verdade tem ser discreta. Nada muito além de uma pancinha. Não há dúvida que a gordurinha abdominal virou moda nesse verão, um hit moderninho, tendência que surgiu em editoriais de moda, mais uma novidade como acontece em todos os verões, variando somente de tema.
Já existe até uma máxima popular de que homem que é homem tem uma barriguinha.
Na praia as sungas continuam sendo as preferidas pelos esculturalmente tanquinhos. Sem trauma. Para os barrigudinhos uma bermuda alinhada, colorida, cai bem.
Uma psicóloga especialista em sexologia, radicalmente contra os tanquinhos e a favor incontestavelmente dos barrigudinhos afirma, de acordo com seus conceitos abdominais, que as namoradas na atualidade, antes de qualquer coisa, já estão querendo saber o tipo de barriga. Se for torneada, lisinha, musculosa, estilo tanquinho está fora.
É bom ficar longe, nem começar qualquer relacionamento.
Pelo jeito, nos dias de hoje, o homem para ter sucesso amoroso precisa ostentar uma barriguinha, aquela tipo chopinho, o jeito de ser fofinho. Não será por causa disso que vai se estimular o crescimento abdominal. Dizem ser a barriguinha um leve marcador visível de saúde, de bom apetite, de bem-estar. Nada mais que isso. Ficamos por ai mesmo. Sem exageros.
E cuidado. Se a circunferência passar dos 98 centímetros já estamos numa zona perigosa patológica, do sobrepeso, quer dizer, um sujeito que já se tornou um gordo.
Certamente terá problemas com doenças coronárias, diabetes e claro com as mulheres. Barrigudinhos, gordinhos, fofinhos, tudo bem. Gordo a coisa fica difícil, tal e qual como está atualmente para os tanquinhos.

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