quinta-feira, 28 de junho de 2012
No Google Xuxa continua nua
No programa Fantástico, Xuxa falando de sua vida foi fantástica. Sofrida, parecendo desmilinguida, revelou ter sido assediada sexualmente quando criança. Mas o passado condena. Em 1979 Xuxa, com 16 anos, em busca do sucesso realizou um filme (Amor estranho amor)em que aparece nua seduzindo um menino de 12 anos. Querendo apagar a cena, o passado, Xuxa conseguiu através de uma laminar judicial proibir a comercialização e distribuição do filme em vídeo. Porém no Google o passado continua vivo, a imagem de sua nudez prossegue no site. A apresentadora entrou com uma ação judicial contra o Google. Xuxa queria que fossem removidos dos resultados de pesquisa qualquer imagem ou vídeo em que ela aparece em atos sexuais. Que o Google não ligasse sua imagem a qualquer site com as palavras "pornografia" e "pedofilia". O Supremo Tribunal de Justiça (STJ)deu de causa ao Google, entendo que o site não pode ser responsabilizado por imagens postada por outros. Cabe recuso.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
As vadias
Foi em janeiro de 2011. Devido a alguns casos de abuso sexual contra mulheres na Universidade de Toronto (Canada)um policial fez o seguinte comentário: "Que as mulheres evitassem se vestirem como vadias (tradução do inglês original "sluts"). Essa observação motivou o primeiro protesto pelas ruas de Toronto que depois se tornou um movimento internacional feminino. O fundamento do movimento protestante foi o comentário citado, colocando uma situação, a crença de que as mulheres são vitimas de estupro devido as suas vestimentas. Por essa contestação surgiu a Marcha das Vadias.
No ensejo do movimento, as mulheres protestavam contra a visão machista do corpo de uma mulher. Machistas ofenderam, deturparam avacalharam o movimento feminino,como o cara do Pretinho Básico da Rádio Atlântida que terminou o programa com a seguinte frase: "vão lavar louça. Como vou respeitar a quem se autointitula de vadia? Claro que a mulherada não gostou, como não gostou do tal Rafinha Bastos em dizer que mulher feia estuprada deveria sentir-se feliz. Não é somente com a Marcha das Vadias que a mulheres querem a liberdade de expressão. Na Ucrania um dos países da Eurocopa as mulheres, vestidas ou seminuas fizeram diversos protestos contra o governo. Na Rio+20 mais protestos da mulheres com blusinhas transparentes ou sem, mostrando os seios. Carregavam cartazes entre eles o que dizia: "A mulher quer respeito, ela não somente bunda e peito".
sábado, 23 de junho de 2012
Os depoimentos
Foi bem assim. O governador de Goiás Marcos Perillo do PSDB chega ao Congresso Nacional para num auditório realizar seu depoimento diante dos membros da CPIM. Sua chegada foi digna de um espetáculo grotesco, nada consoante com um local que deva expressar respeito, ordem e bom comportamento. Perillo chegou saudado e cercado por um grupo de puxa-sacos que davam urras ao seu líder. Protegia ao governador recomendando: “Ninguém encosta, ninguém coloca a mão”. Só faltava ser levado nos ombros como herói vencedor de um combate, tipo assim, um lutador de boxe, no centro do ringue, sendo ovacionado, coisa de causar inveja aos adversários, no caso o PT. De repente, no depoimento, o relator da Comissão que é do PT sugeriu que Perillo quebra-se seu sigilo bancário e telefônico. A platéia formada pela turma do PSDB não gostou. Pulou em cima das cadeiras, berrou e num faniquito histérico batendo os pés disse tratar-se de uma ofensa. Inadmissível oferecer sigilo bancário e telefônico de tão honrada pessoa e o que não aconteceu de fato. Quanto ao depoimento Perillo deveria explicar seu envolvimento com o bicheiro contraventor conhecido pela alcunha de Carlinhos Cachoeira. Nada foi esclarecido. Tudo não passou de um lero-lero.
*** ***
Também foi bem assim. O governador de Brasília Agnelo Queiroz do PT chega a uma sala da Câmara de Deputados para prestar seu depoimento. Seus apoiadores, todos bajuladores fazem verdadeira aclamação pública. O cercam. Aos berros clamam: “Ninguém bota a mão, ninguém tasca”. O levantam entusiasticamente como se fora no centro do octógono como campeão do MMA. Algazarra e baderna. Desrespeito total a um dos templos representativo da democracia.
Mais político, para decepção da turma do PSDB, Agnelo coloca a disposição seu sigilo bancário e telefônico. A claque petista vibra, numa manifestação neurótica.
Quanto ao depoimento um arrazoado nada convincente, um discurso pela politicagem.
Nada foi dito de seu envolvimento com o corruptor de epíteto Carlinhos Cachoeira.
*** ***
As degradantes cenas ocorridas nas dependências do Congresso Nacional, paladino da plena democracia, seja o local para atos degradantes que aviltam a consciência nacional, são infames aos civilizados, ofensivos a Nação. Tornou-se a Câmara Federal local de um espetáculo circense de profundo mau gosto, palco de uma comédia de roteiro inconveniente, indesejável.
A democracia permite que políticos abusem desse poder, para proporcionarem atos e fatos caricatos, aproveitando-se da tibieza de eleitores, da indolência do povo de apenas assistir a todo descompasso da política nacional.
Na verdadeira política se deseja que PT (situação) e PSDB (oposição) se embatem pelo melhor da política. No entanto os dois partidos, como duas torcidas de clubes, aplaudem, se regozijam pelas besteiras de suas lideranças.
segunda-feira, 18 de junho de 2012
Parada gay: controvérsias
A Parada Gay realizada recentemente na cidade de São Paulo criou polêmica em relação ao número de participantes. A organização calculou em torno de 4.5 milhões de pessoas. A Datafolha. empresa de pesquisas, calculou em torno de 270 mil participantes, sendo que somente 65 mil participaram efetivamente do evento. Naturalmente nessa contagens não estão incluídos os enrustidos, aqueles que não saíram ao armário.
Afora essa celeuma de números, muito discutível, surgiu uma outra: a mudança do local da parada, realizada tradicionalmente na rua Augusta. Além do espaço ser inadequado, uma morte e a explosão de uma bomba, preocuparam as autoridades. O Ministério Público deseja a mudança do local e uma das opções é o estádio Morumbi do São Paulo F.C.
Os corinthianos vibraram. disseram: "Lá é o local certo, ninho das bichas, dos bambis"
São paulinos não gostaram, acreditando que o promotor seja corinthiano e dizem mais os torcedores do São Paulo que 90% que estavam na parada gay era tudo torcedor do Corinthians.
Uma projeto pela parada dos heteros michou. Então os homófobos decidiram comparecer a parada gay, não porque aderiram, sejamos claros, a causa gay, que modificaram seus conceitos e sim porque foram acompanhados de "especialistas" para estudarem a "doença" do homossexualismo isso porque a "doença" tem cura. Teve gente que era gay, se tratou e se curou. Opiniões são divergentes, tem gente que afirma: "uma vez gay, sempre gay". Mais: "quem foi gay, sempre será". Opinião naturalmente de homófobos.
sábado, 16 de junho de 2012
Parada gay/Marcha das vadias
Parada é o ato ou efeito de parar. Portanto vem de uma classe gramatical que designa uma ocorrência ou situação, conhecida como verbo, no caso verbo parar.
Há o ponto de parada dos ônibus, a parada de trem nas estações. Parada de sucesso nas rádios com as músicas mais tocadas. Existe a perigosa parada cardiorespiratória.
Alguém fica numa situação de dificuldade premente e se faz necessário definir a parada. Apostadores em jogo de azar ficam indecisos se vão ou não na parada, apostar, se vale ou não arriscar. No futebol tem times que treinam muito a chamada jogada da bola parada. Alguns definem uma coisa ou pessoa bonita com a exclamação: “é uma parada”. Para algo difícil e complicado, se diz que se trata de uma parada dura. A reunião para a revista ou desfile de tropas militares em comemoração a determinada data é uma parada.
Ahhh...Sim!!! Existe mais modernamente a parada gay, a festa do homossexualismo, dos admiradores da bonita bandeira multicolorida com as cores do arco-íris, símbolo do orgulho gay, das minorias sexuais (LGBT – lésbicas, gays, bissexuais e travestis).
Foi semana passada em São Paulo, entre tantas paradas, a Parada Gay.
Marcha é o ato ou efeito de marchar, caminhar a passo cadenciado em andamento regular. Marcha é uma jornada a ser desbravada. No veículo automotor há a marcha de primeira a quinta e até se desejar retroceder usa-se a marcha a ré. A marcha também é conhecida como uma peça musical de andamento ligeiro, muito popular em época de carnaval. A mais famosa e tradicional entre marchas musicais é a marcha nupcial. Há ainda aquela canção das crianças: “Marcha soldado, cabeça de papel; se não marchar direito, vai preso no quartel”. Militares praticam a rigorosa e voluntariosa marcha do passo cadenciado e uniforme. No esporte, especialmente no atletismo, competidores participam de uma prova conhecida como marcha atlética. Na medicina se estuda a marcha patológica. No Rio de Janeiro os evangélicos realizaram a Marcha para Jesus. Existem outras mais como a marcha para o Senhor, a marcha dos prefeitos em Brasília. Em outras algumas cidades do país acontece a marcha da maconha.
Ahhh...Sim!!! Existe atualmente a marcha das vadias. O movimento feminino começou na cidade de Toronto (Canadá), ano passado e desde então vem se dissipando por todo mundo, verdadeiro movimento internacional realizado anualmente. Trata-se de um protesto antimachismo, de liberdade total das mulheres, contra agressões e homicídios praticados pelos homens, contra certos preconceitos chauvinistas, por exemplo, a crença de que as mulheres são vítimas de estupro pelo uso de ousadas, sensuais e tentadoras vestimentas. Por esse motivo as mulheres participam da marcha com roupas normais do cotidiano, mas também com outras consideradas instigantes de pura sedução como: blusinhas transparentes, calcinhas mínimas, meias pretas rendadas, lingeries vermelhas e até peitos desnudos expostos, enfim mulheres com pouca roupa ostentado cartazes desafiadores como aquele motivador da marcha das vadias:
“Se ser vadia é ser livre, então eu uma vadia”
terça-feira, 12 de junho de 2012
Trágica e inusitada morte
Sábado à tarde. Rua quase sem movimentação de pessoas e veículos. Situação propícia para uma ação criminosa: roubo. Tinha tudo para da certo para o meliante ao início.Deu tudo errado para o larapio no final. Escalou o telhado do prédio, pulou o muro e eis que está no local do crime, no segundo pavimento. Forçou a janela e adentrou ao domicilio, lar de uma idosa de 87 anos. O ladrão percorreu o ambiente e num quarto observou a velhinha, que mora sozinha, cochilando. Por enquanto tudo bem para o gatuno. Retira-se do quarto a idosa acorda. Começa a dar tudo errado para o vadio. Pagou tremendo mico, bancou autêntico lóqui A senhora tem memória suficiente para lembra-se de que na gaveta da cômoda há um arma carregada. Encontra o ladrão. Ele tenta reagir. A senhora tremula, com problema de artrite, apoiada numa bengala, teve consciência e a tranquilidade necessária, força suficiente para disparar a arma com um tiro. O infeliz caiu, tentou nova reação, porém, sem dó e piedade, mais dois tiros da velhinha acabaram com a sua vida de bandido.
Nesse fato ocorreu uma situação que se fosse diferente nos detalhes. poderia evitar a morte do assaltante e em contraposição, a vítima poderia ser a idosa.
A arma estava guardada a mais de 50 anos. o que faz acreditar, que sem uso poderia ficar emperrada, seu mecanismo entendido pelo tambor, cão ou culatra comprometido), ou ainda, a pólvora que aciona o mecanismo do disparo da bala, estar desgastada. Isso significa que o tiro poderia não ser disparado. O bandido estaria salvo e armado com uma faca que trazia consigo a vitima seria a idosa. Fim trágico e inusitado de um marginal. Tiros mortais disparados por uma uma idosa de 87 anos, doente, dependente do auxílio de uma bengala, provenientes de uma arma com mais de 50 anos.
sábado, 9 de junho de 2012
A calcinha
O plenário da Câmara dos Deputados é cenário para acontecimentos surrealistas, bizarros, inusitados, grotescos, hilariantes, enfim uma série de eventos desabonadores de um recinto em que o respeito, a educação, o bom comportamento fosse o feitio desejado do cidadão eleito pelo povo no ambiente de uma das mais importantes instituições da vida pública nacional. E que jamais, como os próprios deputados clamam, haver motivo por falta de decoro parlamentar.
Câmera de televisão já flagrou deputado no plenário com o seu notebook aberto, em momento de entretenimento inadequado jogando o conhecido “paciência”.
Outro “Vossa Senhoria” é surpreendido refestelado em sua cadeira cochilando enquanto um colega seu discursava numa daquelas falas quase interminável, arrazoado enfadonho e intolerante, sem a eloqüência do convencimento, enfastiante e cansativo, momento propício para dormir sem qualquer constrangimento.
Em outro canto está “Sua Senhoria” deleitando-se com a leitura de jornais sem qualquer acanhamento num recinto onde o trabalho deveria ser em beneficio da causa pública. Ele não esta sozinho nessa irreverência. Em outro canto, um grupo de “Vossas e Suas excelências”, conversa, tagarela, fala da vida alheia, dos próprios colegas, ao que parece sem qualquer preocupação quando deveria estar no mínimo inquieto com os controvertidos e atuais temas nacionais: Cachoeira, Demóstenes, Perillo.
Coisa feia, mais feia que necessidade de pobre.
Na verdade, o eleitor desses senhores deve ser justo e compreensivo. Existe um motivo maior preocupante, misterioso, constrangedor, esquisito, excêntrico e caricato, qual seja: “a quem pertence a calcinha encontrada no plenário da Câmara?
Dias atrás, a peça intima citada caiu do bolso de um deputado. Quem seria o dono da dita cuja? Se há testemunhas do fato não querem aparecer. Há ilações, insinuações de que a peça pertença a um deputado integrante do chamado “baixo clero”, aquela turma sem grande destaque. Nem pensar, dar a entender, até de maneira sutil e indireta que a calcinha seja produto da distração de um líder ou vice-lider, ou presidente de uma comissão. O assunto foi tratado com perfeito sigilo, digno de uma votação secreta em plenário. O que se sabe é que a calcinha é vermelha e branca, modelo grande de algodão. Duas hipóteses plausíveis são discutidas. A primeira de que o desavisado deputado teve alguma aventura amorosa ilícita e ilegal, contrária ao decoro parlamentar, em algum motel e pelo tamanho da calcinha, na verdade calçolão, o distinto parlamentar tem gosto por alguma mulher fruta, aquelas da região glútea reforçada; a segunda hipótese pode ser um fetiche, aquele do macho que gosta de desenvolver seu lado feminino, usando a calcinha.
Só faltava ser criada uma CPI para um acontecimento ridículo, o fiasco de uma calcinha perdida. Ora, isso mexe com a questão moral e ética do Parlamento. Verdadeiro escárnio.
domingo, 3 de junho de 2012
Pentecoste
Nasci no berço da religiosidade cristã em razão da hereditariedade, da transmissão de pais para filhos do sentimento religioso. Por criação e depois por convicção cultuo, tenho como paradigma a crença religiosa da fé cristã. Sem ter um berço religioso poderia ter nascido ateu, um adepto do agnosticismo. O berço religioso por qualquer razão poderia ser envolvido por fusões de várias doutrinas como o sincretismo religioso ou fundamentado unicamente em alguma seita. O berço religioso poderia ter como doutrina o espiritismo, quem sabe a crença cristã do protestantismo. Enfim, o meu berço cristão religioso está ligado a Igreja Católica Apostólica Romana, batizado e crismado, temente a Deus, pelo medo do castigo, mas no o sentido figurado, mais benigno, de respeito. A fé cristã me encaminhou a servir como coroinha (hoje parece não mais existir essa figura na liturgia da Igreja). Menino ajudava nas missas matinais e ladainhas nas tardes ou noites na preparação de alguma festividade.
Durante algum tempo minha fé cristã resumiu-se as preces diárias e vez por outra uma visita a alguma igreja. De algum tempo para cá passei de fato a ser um católico praticante com a obrigação de assistir a celebração da santa missa dominical.
Fui convencido pela minha mulher. Falou-me da pequena, mais confortável e envolvente igreja do bairro com celebrações de missas de jeito agradável e atraente, do espírito comunitário que envolve as pessoas, a partir da recepção do padre a porta do templo cumprimentando a todos fieis.
Domingo passado foi comemorado o domingo de Pentecostes, festa celebrada pelos cristãos no sétimo domingo depois da Páscoa. A missa daquele domingo foi marcada por dois sentimentos: um de adoração, reverência, de predileção especial religiosa, verdadeira força mística, ao Espírito Santo e a data de Pentecostes é em memória da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. O outro de saudosa lembrança.
Em determinado momento da missa, numa maneira de iluminar espíritos, o padre acendeu umas 10 velas sustentadas por castiçais. Nesse momento o pequeno coro de quatro vozes entoou a canção: “A nós descei divina luz/ Em nossas almas acendei/ O amor, o amor de Jesus”.
Pois bem esse hino de amor há muitos e muitos anos não ouvia. E faz tempo, muito tempo, desde a aulas de catequese, do aprendizado do catecismo.
Essa canção e mais duas tornaram-se inesquecíveis, sabe-se lá porque, quem sabe por algum carisma. Ei-lás: “Coração Santo/Tu reinarás/Tu nosso encanto sempre serás/”
A outra: “Queremos Deus, homens ingratos/Ao pai supremo ao redentor/Zombam da fé os insensatos/ Erguem-se contra o senhor/Queremos Deus que seja o nosso rei/Queremos Deus que seja o nosso pai”. Amem
Pentecoste
Nasci no berço da religiosidade cristã em razão da hereditariedade, da transmissão de pais para filhos do sentimento religioso. Por criação e depois por convicção cultuo, tenho como paradigma a crença religiosa da fé cristã. Sem ter um berço religioso poderia ter nascido ateu, um adepto do agnosticismo. O berço religioso por qualquer razão poderia ser envolvido por fusões de várias doutrinas como o sincretismo religioso ou fundamentado unicamente em alguma seita. O berço religioso poderia ter como doutrina o espiritismo, quem sabe a crença cristã do protestantismo. Enfim, o meu berço cristão religioso está ligado a Igreja Católica Apostólica Romana, batizado e crismado, temente a Deus, pelo medo do castigo, mas no o sentido figurado, mais benigno, de respeito. A fé cristã me encaminhou a servir como coroinha (hoje parece não mais existir essa figura na liturgia da Igreja). Menino ajudava nas missas matinais e ladainhas nas tardes ou noites na preparação de alguma festividade.
Durante algum tempo minha fé cristã resumiu-se as preces diárias e vez por outra uma visita a alguma igreja. De algum tempo para cá passei de fato a ser um católico praticante com a obrigação de assistir a celebração da santa missa dominical.
Fui convencido pela minha mulher. Falou-me da pequena, mais confortável e envolvente igreja do bairro com celebrações de missas de jeito agradável e atraente, do espírito comunitário que envolve as pessoas, a partir da recepção do padre a porta do templo cumprimentando a todos fieis.
Domingo passado foi comemorado o domingo de Pentecostes, festa celebrada pelos cristãos no sétimo domingo depois da Páscoa. A missa daquele domingo foi marcada por dois sentimentos: um de adoração, reverência, de predileção especial religiosa, verdadeira força mística, ao Espírito Santo e a data de Pentecostes é em memória da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. O outro de saudosa lembrança.
Em determinado momento da missa, numa maneira de iluminar espíritos, o padre acendeu umas 10 velas sustentadas por castiçais. Nesse momento o pequeno coro de quatro vozes entoou a canção: “A nós descei divina luz/ Em nossas almas acendei/ O amor, o amor de Jesus”.
Pois bem esse hino de amor há muitos e muitos anos não ouvia. E faz tempo, muito tempo, desde a aulas de catequese, do aprendizado do catecismo.
Essa canção e mais duas tornaram-se inesquecíveis, sabe-se lá porque, quem sabe por algum carisma. Ei-lás: “Coração Santo/Tu reinarás/Tu nosso encanto sempre serás/”
A outra: “Queremos Deus, homens ingratos/Ao pai supremo ao redentor/Zombam da fé os insensatos/ Erguem-se contra o senhor/Queremos Deus que seja o nosso rei/Queremos Deus que seja o nosso pai”. Amem
Assinar:
Postagens (Atom)