domingo, 3 de junho de 2012
Pentecoste
Nasci no berço da religiosidade cristã em razão da hereditariedade, da transmissão de pais para filhos do sentimento religioso. Por criação e depois por convicção cultuo, tenho como paradigma a crença religiosa da fé cristã. Sem ter um berço religioso poderia ter nascido ateu, um adepto do agnosticismo. O berço religioso por qualquer razão poderia ser envolvido por fusões de várias doutrinas como o sincretismo religioso ou fundamentado unicamente em alguma seita. O berço religioso poderia ter como doutrina o espiritismo, quem sabe a crença cristã do protestantismo. Enfim, o meu berço cristão religioso está ligado a Igreja Católica Apostólica Romana, batizado e crismado, temente a Deus, pelo medo do castigo, mas no o sentido figurado, mais benigno, de respeito. A fé cristã me encaminhou a servir como coroinha (hoje parece não mais existir essa figura na liturgia da Igreja). Menino ajudava nas missas matinais e ladainhas nas tardes ou noites na preparação de alguma festividade.
Durante algum tempo minha fé cristã resumiu-se as preces diárias e vez por outra uma visita a alguma igreja. De algum tempo para cá passei de fato a ser um católico praticante com a obrigação de assistir a celebração da santa missa dominical.
Fui convencido pela minha mulher. Falou-me da pequena, mais confortável e envolvente igreja do bairro com celebrações de missas de jeito agradável e atraente, do espírito comunitário que envolve as pessoas, a partir da recepção do padre a porta do templo cumprimentando a todos fieis.
Domingo passado foi comemorado o domingo de Pentecostes, festa celebrada pelos cristãos no sétimo domingo depois da Páscoa. A missa daquele domingo foi marcada por dois sentimentos: um de adoração, reverência, de predileção especial religiosa, verdadeira força mística, ao Espírito Santo e a data de Pentecostes é em memória da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos. O outro de saudosa lembrança.
Em determinado momento da missa, numa maneira de iluminar espíritos, o padre acendeu umas 10 velas sustentadas por castiçais. Nesse momento o pequeno coro de quatro vozes entoou a canção: “A nós descei divina luz/ Em nossas almas acendei/ O amor, o amor de Jesus”.
Pois bem esse hino de amor há muitos e muitos anos não ouvia. E faz tempo, muito tempo, desde a aulas de catequese, do aprendizado do catecismo.
Essa canção e mais duas tornaram-se inesquecíveis, sabe-se lá porque, quem sabe por algum carisma. Ei-lás: “Coração Santo/Tu reinarás/Tu nosso encanto sempre serás/”
A outra: “Queremos Deus, homens ingratos/Ao pai supremo ao redentor/Zombam da fé os insensatos/ Erguem-se contra o senhor/Queremos Deus que seja o nosso rei/Queremos Deus que seja o nosso pai”. Amem
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