terça-feira, 12 de junho de 2012

Trágica e inusitada morte

Sábado à tarde. Rua quase sem movimentação de pessoas e veículos. Situação propícia para uma ação criminosa: roubo. Tinha tudo para da certo para o meliante ao início.Deu tudo errado para o larapio no final. Escalou o telhado do prédio, pulou o muro e eis que está no local do crime, no segundo pavimento. Forçou a janela e adentrou ao domicilio, lar de uma idosa de 87 anos. O ladrão percorreu o ambiente e num quarto observou a velhinha, que mora sozinha, cochilando. Por enquanto tudo bem para o gatuno. Retira-se do quarto a idosa acorda. Começa a dar tudo errado para o vadio. Pagou tremendo mico, bancou autêntico lóqui A senhora tem memória suficiente para lembra-se de que na gaveta da cômoda há um arma carregada. Encontra o ladrão. Ele tenta reagir. A senhora tremula, com problema de artrite, apoiada numa bengala, teve consciência e a tranquilidade necessária, força suficiente para disparar a arma com um tiro. O infeliz caiu, tentou nova reação, porém, sem dó e piedade, mais dois tiros da velhinha acabaram com a sua vida de bandido. Nesse fato ocorreu uma situação que se fosse diferente nos detalhes. poderia evitar a morte do assaltante e em contraposição, a vítima poderia ser a idosa. A arma estava guardada a mais de 50 anos. o que faz acreditar, que sem uso poderia ficar emperrada, seu mecanismo entendido pelo tambor, cão ou culatra comprometido), ou ainda, a pólvora que aciona o mecanismo do disparo da bala, estar desgastada. Isso significa que o tiro poderia não ser disparado. O bandido estaria salvo e armado com uma faca que trazia consigo a vitima seria a idosa. Fim trágico e inusitado de um marginal. Tiros mortais disparados por uma uma idosa de 87 anos, doente, dependente do auxílio de uma bengala, provenientes de uma arma com mais de 50 anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário