sábado, 27 de outubro de 2012
Consummatum est
A opinião emitida nesse espaço, como toda e qualquer pessoa que possa exprimir suas ideias, colocar em circulação publicamente um pensamento, um parecer sobre A opinião emitida nesse espaço, como toda e qualquer pessoa que possa exprimir suas determinado assunto, formar conjeturas, está sujeita aos elogios ou as críticas.
As vezes, quando o assunto abordado num texto, é muito verossímil, provável, não há louvores, nem a apreciação desfavorável, porque é indiscutível e plausível, ou seja, que não foge a regra, que está de acordo com o pensamento comum, normal ao pensamento da sociedade e, em certos momentos, essa situação chega a ser frustrante, um malogro ao autor. Em contraposição quando o tema é desfavorável, contrário a opinião geral, polêmico, contraditório ao pensamento normal da maioria e que causa celeuma, nesse caso o escrevinhador, é um sujeito equivocado e incoerente, no limite da incongruência e da inconveniência.
Foi assim com o texto da semana passada quando foi emitida a opinião favorável a eleição proporcional, aquela em que os candidatos são eleitos pela famigerada – segundo muitos leitores – pela proporcionalidade de votos.
Alega-se ser injusto o procedimento eleitoral, o processo político, na escolha dos eleitos e dessa maneira quem for favorável a proporcionalidade não está em conformidade com a justiça. Pessoas confundem, embaralham a eleição majoritária e proporcional. É descabido misturar as duas eleições quando se discute teses como a questão do partido político. Na eleição majoritária existem diversos candidatos, de vários partidos e somente um eleito, para um único poder a ser ocupado, como de presidente do país, o governador do estado, o prefeito do município. Um poder, uma vaga, um eleito, o mais votado. Sem discussão. Vence um partido, um único candidato. Consummatum est.
Dito, repetido e ratificado. Na eleição proporcional são diversas as vagas, vários candidatos. Vagas que não pertencem ao candidato, mas ao partido político. As vagas são proporcionadas pela votação nominal e na legenda partidária e que de acordo com essa votação, com o quociente eleitoral e partidário, elege seus candidatos. Importante frisar que a vaga pertence ao partido, não ao candidato.
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Causou também controvérsia quando foi afirmado nesse espaço que não haveria necessidade de qualquer pesquisa em saber quem venceria a eleição nesse ano eleitoral. Confirmaram-se as perspectivas da vitória da oposição levando-se em consideração a eleição passada. Não faltam argumentos em termos percentuais. Na ocasião, em 2008, PMDB teve como resultado na votação 44.73% dos votos. A oposição com o PDT fez 27,76%, com o PSB, 21,10%, ou seja, a oposição somou 48,86% dos votos. Para não haver dúvida para se chegar aos 100%, votos brancos 3,27%, nulos 3,14%. Em 2012, diante desses resultados, para vencer, unicamente a oposição precisava se organizar.
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Seis meses antes da eleição. No bar do Bolacha se ouve a seguinte afirmativa, partida de alguém, apoiada pelos demais, adeptos do PMDB: “Nos precisamos colocar uma “chapa pura”, chega de carregar “saco nas costas”. Se deduz que a “chapa pura” deveria ser Bareta e Pasqual. O “saco nas costas” seria o PP.
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O PT no governo municipal de Farroupilha, nem que para isso fosse praticado um sacrilégio, verdadeira heresia: coligar-se com o DEM. PT deve assumir uma secretária. O DEM também quer. É bom lembrar que o DEM foi parceiro do PMDB em 2008. Não continuou na parceria porque os peemedebistas em troca ao apoio ofereceram um cargo de bibliotecária na administração municipal. É bom saber que em 2008 o DEM na eleição proporcional somou 533 votos, em 2012, 846 votos.
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