quarta-feira, 3 de outubro de 2012
Hebe: o outro lado
Já notaram, é usual na informação necrológica. A pessoa que morre só tem elogios. Se não tem, se não for merecedora de elogios, se dá um jeito, se arruma. Somente bandido, morreu, acabou. Sem comentários. Não. As vezes tem e só pode ser maldito. Morreu o marginal, que bom, como a morte sendo o castigo supremo.
Hebe morreu, merecedora de incontáveis elogios como mulher da televisão. Mas na opinião de muita gente uma chata como entrevistadora naquele famoso e conhecido talk show, cópia da televisão americana. Aliás o Jô Soares é outro chato. Ele seria a Hebe de saia. No aspecto profissional de Hebe muito se discute. Muitos gostavam dela como apresentadora televisiva. Outros não. Discutível mesmo seria sua posição política. Mulher que muito apoiou e tornou-se até cabo eleitoral de Paulo Maluf, nesse aspecto quase de forma unânime parece não ter crédito político. Outro. Fez parte em 2007 daquele fracassado movimento conhecido por Cansei (Movimento Cívico pelos Direitos dos Brasileiros) junto com outras figurinhas do meio artístico, político e social, movimento que pelo figurino de seus participantes, se mostrava elitista, da direita reacionária, que foram pelas ruas da região rica de São Paulo (Morumbi, Jardins e adjacências) fazer carreata com carros importados, cheios de joias e um monte de seguranças. O Cansei surgiu após o acidente com o avião do voo 3054 da TAM, desastre que serviu de motivo para o grupo Cansei tentar demonstrar a desordem administrativa do governo Lula e também desestabilizar o seu governo.
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