domingo, 11 de novembro de 2012

Relógio parado

Começo da minha caminhada diária. Ajusto o relógio para cronometrar minha atividade física. De repente, surpresa. Relógio parado. Imagino que ocorreu o desgaste da pilha. Solução: encontrar uma relojoaria para a troca da pilha. Esse detalhe não me impede de iniciar minha caminhada. Já disse que caminhando na rua sou prestativo dando informações, fornecendo horas, seja a quem for, não tenho nenhuma discriminação, nem preconceito. Repentinamente vem ao me encontro uma dessas figuras que se encontra amiúde nas ruas, aquele tipo rejeitado socialmente, mendigo e miserável, perdido nas vias da amargura e do sofrimento. Vê o relógio no pulso e me interpela: - Que horas são? Repondo: - Não tenho, o relógio está parado. O sujeito deve ter pensado que não fui prestativo por não informar as horas. Grosso, mais que isso, preconceituoso, nas ideias dele. Então, sem pensar muito mais, a ofensa raivosa, pelo acontecido surgiu: - Então joga fora essa merda e vai tomar no cu. Para evitar maiores dissabores tratei logo de mudar a pilha do relógio

Nenhum comentário:

Postar um comentário