Farroupilha tem o IDHM geral de 0,777 ocupando o 19º lugar no ranking estadual, portanto com 18 municípios gaúchos a sua frente e com igual índice com Selbach, Sarandi e Victor Graeff.
Os 18 municípios à frente de Farroupilha são:
Porto Alegre 0,865, Carlos Barbosa 0,796, Três Arroios 0.791, Ipiranga do Sul 0,791,
Lagoa dos Três Cantos 0,789, Garibaldi 0,786, Nova Araça 0,785, Casca 0,785, Ivoti 0,784, Santa Maria 0,784, Horizontina 0,783, Caxias do Sul 0,782, Ijui 0,781,
Vista Alegre do Prata 0,780, Nova Petrópolis 0,780, Bento Gonçalves 0,780, Nova Brescia 0,778, Lajeado 0,788
Renda
O IDHM de Farroupilha no indicativo Renda é 0,783. No estado Farroupilha tem a 35º posição, com 34 outros municípios na dianteira e dois com o mesmo índice (Gramado e Quinze de Novembro)
Os municípios com renda melhor que Farroupilha são:
Porto Alegre 0,867 Três Arroios 0,843 Água Santa 0,840 Nova Brescia 0,836
Carlos Barbosa 0,835 Guabiju 0,831 Garibaldi 0,825 Imbé 0,825
Ipiranga do Sul 0,818, Caxias do Sul 0,812 Vista Alegre do Prata 0.809
Coqueiros do Sul 0.806 Bento Gonçalves 0,805 Capivari do Sul 0,805 Aratiba 0,801
Veranópolis 0,797 Nova Araça 0,796 Lajeado 0,796 Westfalia 0,796
Santa Maria 0,795 Nova Candelária (0,794) Nova Roma do Sul 0,794
Coronel Barros 0,793 Vila Maria 0,791 Montauri 0,790 Passo Fundo 0,787
Santo Ant. Palma 0,787 Parai 0,787 Ijui 0,786 Colinas 0,786
Flores da Cunha 0,786 Ibirubá 0,786 Selbach 0,785 , Não Me Toque 0,784
Longevidade
O IDHM farroupilhense no indicativo Longevidade é de 0,861. Em âmbito estadual está no 67º lugar e com isso igual de sete municípios: Gramado, Rio Grande, Sobradinho, São Leopoldo, Soledade, Progresso e
Santa Vitória do Palmar. Os 66 municípios que tem melhor índice que Farroupilha são:
Nova Petrópolis 0,890, Espumoso 0,889 Ibiaça 0,888 Estância Velha 0,887
Carlos Gomes 0,886 Alto Feliz 0,886 Ivorá 0,886 Campestre da Serra 0,886
Sede Nova 0,886 Parobé 0,886 Coqueiro Baixo 0,886 Forquetinha 0,886
Lagoa Vermelha 0,885 Eugenio de Castro 0,885 Erval Grande 0,885
Santo Antônio do Planalto 0,885 Presidente Lucena 0,885 Constantina 0,885 Barracão 0,885 Taquara 0,880 Santiago 0,882 Poço das Antas 0,877 Porto Xavier 0,876 Igrejinha 0,876
Encruzilhada do Sul 0,875 Ponte Preta 0,874 Alvorada 0,874 Triunfo 0,873 Putinga 0,873 Muitos Capões 0,873 São Sepé 0,0871 Mato Queimado 0,870 Charqueadas 0,870
Paim Filho 0,870 Santa Margarida do Sul 0,870 David Canabarro 0,870 Anta Gorda 0,868 Relvado O,868 Lavras do Sul 0,868 Vila Flores 0,867 Pejuçara 0,867 Boa Vista do Burica 0,867 Ronda Alta 0,867 Ipiranga do Sul 0,866 Parai 0,866 Montenegro 0,866 Ilópolis 0,866
Viamão 0,866 Coxilha 0,866 Campo Novo 0,866 Mariana Pimentel 0,866
Santo Antônio da Patrulha 0,866 Jaguari 0,866 Seberi 0,865 Canoas 0,864 Pontão 0,864
Viadutos 0,864 Morro Reuter 0,864 Dilermano de Aguiar 0,864 Santo Ângelo 0,863
Guarani das Missões 0,863 Gentil 0,863 Uruguaiana 0,863 Gravatai 0,862 Maratá 0,862 Tapes 0,862
Educação
No indicativo Educação, Farroupilha tem o IDHM de 0,696 em na 30ª colocação no estado, com 29 municípios a sua frente e em igualdade com um. Os municípios com melhores índices são:
Lagoa dos Três Cantos 0,754 Casca 0,733 Carlos Barbosa 0,724, Ivoti 0,729
Nova Araça 0,722 Victor Graeff 0,722 Horizontina 0,716 Erechim 0,716 Santa Maria 0,715 Selbach 0,710 Nova Boa Vista 0,708 Três Passos 0,710 Barra Funda 0,710 Carazinho 0,707 Ijui 0,707 Saldanha Marinho 0,706 Salvador das Missões 0,706 Santo Antonio do Planalto 0,705
Arroio do Meio 0,706 Sarandi 0,705 Lajeado 0704 Vanini 0,704 Porto Alegre 0,702
São José do Inhacorá 0,702 Picada Café 0,701 Passo Fundo 0,699 Marau 0,699
Ipiranga do Sul 0,698 Boa Vista do Buricá 0,697
sexta-feira, 30 de agosto de 2013
sexta-feira, 23 de agosto de 2013
Perfil de uma cidade
Há algo que gosto muito fazer entre tantas coisas. Não é
nada diferente, não é tão normal, não muito comum, mas não surreal. Com alguma
freqüência, sempre que houver motivo, a oportunidade oferecida, movido por um
interesse especial, provocado pela curiosidade em saber, em conhecer mais,
busco a pesquisa, principalmente quando desejo aprofundar-me mais, conhecer
melhor, explicitamente fatos históricos, geográficos e sociais.
Sendo assim, logo que foi divulgado o Índice do
Desenvolvimento Humano Municipal, me interessei pelos seus resultados em termos
do estado Rio Grande do Sul e particularmente de Farroupilha e tratei de
pesquisá-los em todos os índices.
Simplesmente o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é uma
forma de comparação usada para classificar os países pelo seu grau de
desenvolvimento humano e para ajudar a classificar os países como desenvolvidos
(desenvolvimento humano “muito alto”, acima de 0,800), em desenvolvimento
(desenvolvimento humano “alto”, entre 0,700 a 0,799, e desenvolvimento “médio”
entre 0,600 a 0,699) e subdesenvolvidos (desenvolvimento “baixo” , abaixo de
0,599).
A letra eme, acrescida na sigla, significa um trabalho mais
abrangente a partir dos municípios e entre os mais de cinco mil municípios
brasileiros lá está Farroupilha.
O perfil farroupilhense entre os outros milhares de
municípios é alvissareiro.
No cenário nacional, entre 5.565 municípios brasileiros,
Farroupilha ocupa o 157% lugar, ou seja, somente 156 outros em situação
superior, mas à frente de outros 5.409. Em percentual somente 2,80% dos
municípios brasileiros estão melhor que os farroupilhenses, o que em
contrapartida mostra que Farroupilha percentualmente, 97,20%, é bem melhor ou
igual (empata com 10 municípios, IDHM 0,777) em relação a milhares de outras cidades
brasileiras.
No estado a posição farroupilhense também é auspiciosa.
Entre os 496 municípios gaúchos Farroupilha coloca-se em 19º lugar, inferior
somente a 18 (Porto Alegre, Carlos Barbosa, Três Arroios, Ipiranga do Sul,
Lagoa dos Três Cantos, Garibaldi, Nova Araça, Casca, Ivoti, Santa Maria,
Horizontina, Caxias do Sul, Ijui, Vista Alegre do Prata, Nova Petrópolis, Bento
Gonçalves, Lajeado e Nova Brescia) o que
corresponde percentualmente a 3,63% em relação aqueles que estão em situação
superior.
Assim Farroupilha é melhor ou igual (empata com três
municípios, Selbach, Victor Graeff e Sarandi) aos outros 478 municípios
gaúchos, percentualmente melhor 96,37%.
No indicativo específico em Renda (índice de 0,783),
Farroupilha no país ocupa a 111ª colocação entre os 5.565 municípios
brasileiros tendo à sua frente 110 (1,99%). Portanto Farroupilha está em posição
melhor ou igual aos outros 5.454 (melhor que 5.452, empatando com outros dois),
percentual de 98,01%.
No estado, Farroupilha entre os 496 municípios gaúchos está em
35º o que significa obviamente que à sua frente estão 34 (7,06%). Em
contrapartida está melhor ou igual que 461 municípios (melhor que 459, igual a
dois), percentual de 92,94%.
No indicativo de Longevidade (0,861), Farroupilha
nacionalmente ocupa o 377º lugar, consequentemente 376 municípios brasileiros
estão a sua frente entre os 5.565, percentual de 6,76%. Farroupilha está melhor
ou igual que os 5.189 municípios restantes ( melhor que 5.156, igual a 33),
percentual de 93,24%.
No estado Farroupilha situa-se em 65º lugar, percentual de
13,10%, tendo a sua frente 64 municípios gaúchos entre os 496. Está melhor ou
igual a 431 (melhor que 424, empata com sete), percentual de 86,90%
No indicativo Educação (0,696), Farroupilha no país ocupa a
397ª posição entre os 5.565 municípios brasileiros, tendo a sua frente 396,
percentual de 7,13%. É melhor ou igual a 5.169 (melhor que 5.158, igual a 11),
percentual de 92,87% .
No estado entre os 496 municípios gaúchos 29 estão à frente
de Farroupilha, ocupando com isso a 30ª colocação, percentual de 6,05%. Dessa
forma os farroupilhenses estão à frente ou igual a 466 municípios do Rio
Grande, (melhor que 465,igual a um) percentual de 93,95%.
sábado, 17 de agosto de 2013
República Riograndense a pior no sul
Lastimável o atraso do Rio Grande do Sul. O Índice de
Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) revela essa situação. 23 municípios gaúchos em 10 anos saíram do
ranking do IDHM entre os 100 melhores. Decadência provada quando se verifica
que em 2010 apenas 10 cidades estão entre as 100 melhores e que entre as 50
primeiras classificadas em 2010, somente uma ocupa esse espaço (Porto Alegre).
Há 10anos eram 11. O Rio Grande do Sul no IDHM publicado, ano de 2000, estava na
quinta posição no ranking nacional. Em 2010 caiu uma colocação, perdeu para o
estado do Paraná.
Dessa forma os gaúchos posicionaram-se em sexto lugar, situação
razoável, considerando-se que se situa à frente de 19 outras unidades
federativas do país e que três forças poderosas, economicamente e politicamente,
estão mais avançadas: Distrito Federal, São Paulo e Rio de Janeiro. Claro que o
ideal é ser líder, alcançar o primeiro lugar, mas pelos argumentos propostos
seria bem considerável um quarto lugar.
Não é razoável, nem considerável se colocar em posição
inferior aos estados de Santa Catarina (terceiro colocado) e o Paraná ( quinto
colocado).
Historicamente o Rio Grande do Sul sempre teve uma maior
relevância no contexto federativo
nacional. Já não é assim. O Rio Grande estagnou, se atrasou, catarinenses e
paranaenses evoluíram, progrediram e colocaram os gaúchos como habitantes do
pior estado da Região Sul.
Os vizinhos de cima fizeram por merecer a evolução e o
progresso.
Santa Catarina , no indicativo Longevidade do IDHM, com
índices variando de 0,890 a 0,894, classificados de Muito Alto, tem 10
municípios nas 10 primeiras colocações. A sequencia dos primeiros 10 lugares só
é quebrada pelo município Águas de São Pedro (SP), 11º lugar. Sucede-se mais
dois municípios catarinenses, para então aparecer o primeiro município gaúcho
no indicativo Longevidade, Nova Petropolis em 14º lugar, com índice de 0,890.
Ainda com o domínio de Santa Catarina no interregno entre o 15º ao 17º lugar, surge
em 18º lugar o município gaúcho de Ibiaçá (0.889), seguindo-se os demais
municípios gaúchos como Estância Velha (0,887) em 21º, Alto Feliz (0.886) em
32º e Sede Nova em 39º lugar.
Como se observa, pelo indicativo Longevidade, somente cinco
municípios gaúchos estão entre os 40 primeiros, indicativo que é dominado por
catarinenses e paulistas.
Em relação ao mesmo indicativo, os gaúchos são bem
superiores ao Paraná que tem somente um município entre os 100 primeiros do
indicativo Longevidade.
No indicativo Renda a situação do Rio Grande do Sul é mais
promissora. Coloca-se em quinto lugar com o indicativo de 0,769 e tem Porto Alegre
com o índice de (0,867), classificado como Muito Alto em sexto lugar, atrás dos
municípios de São Caetano do Sul (SP), 0,891, Niterói (RJ) 0,887, Vitória (ES), Santana de Parnaiba (SP) ambos
com 0,876 e Florianópolis (SC) 0,870
Outros municípios gaúchos merecem destaque no indicativo
Renda até a 40ª posição, classificados com o índice Muito Alto: Três Arroios
0,843 em 15º lugar; Nova Brescia 0,836 em 19º; Carlos Barbosa 0,835 em 22º;
Garibaldi 0,825 em 24º; Ipiranga do Sul 0,818 em 31º; Caxias do Sul 0,812 em
33º e Bento Gonçalves 0,805 em 40º lugar.
No indicativo Educação os números são medíocres no país e
por consequência atinge o estado, indicativo que puxa para baixo a
classificação do Brasil diante da ONU. O IDHM brasileiro é de 0,727,
classificado como Alto, com o indicativo Longevidade em nível de Muito Alto
(0,816), Renda (0,739) Alto, no Educação em nível médio (0,637)
O Rio Grande do Sul no indicativo Educação está em 8º lugar
no país (0,642). O município com melhor classificação é Lagoa dos Três Cantos
(0,754) em 31º lugar, único entre os 100 primeiros colocados. Em posições
afastadas Casca (0.733) na 103ª posição,
Ivoti (0,729) em 124º lugar, Carlos Barbosa (0,724) em 143º lugar.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Os melhores e piores
O IDHM revela e faz um ranking dos melhores e piores
unidades federativas, capitais e municípios brasileiros:
Os 10 melhores entre as unidades federativas
Unidades
federativas
IDHM
Geral Renda Longevidade Educação
Distrito Federal 0,824 0,863 0,873 0,742
São Paulo 0,783 0,789 0,845 0,719
Santa Catarina 0,774 0,773 0,860 0,697
Rio de Janeiro 0,761 0,782 0,835 0,675
Paraná 0,749 0,757 0,830 0,668
Rio Grande do Sul 0,746 0,769 0,840 0,642
Espírito Santo 0,740 0,743 0,835 0,653
Goiás 0,735 0,742 0,827 0,646
Minas Gerais 0,731 0,730 0,838 0,638
Mato Grosso do Sul
0,729 0,740 0,833 0,629
As 10 piores unidades federativas
Alagoas: IDHM 0,631; Maranhão 0,639; Pará 0,646; Piauí
0,646; Paraíba 0,658;
Bahia 0,660; Acre 0,663; Sergipe 0,665; Pernambuco 0,673;
Amazonas 0,674
As 10 melhores capitais
Capitais IDHM
Geral Renda Longevidade Educação
Florianópolis 0,847 0,870 0,873 0,800
Vitória 0,845 0,876
0,855
0,805
Brasília 0,824 0,863 0,877 0,742
Curitiba 0,823 0,850 0,855 0,768
Belo Horizonte 0,810 0,841 0,856 0,737
Porto Alegre 0,805 0,867 0,857 0,702
São Paulo 0,805 0,843 0,855 0,725
Goiânia 0,799 0,824 0,838 0,739
Rio de Janeiro 0,799 0,840 0,845 0,719
Palmas 0,788 0,789 0,827 0,749
As 10 piores capitais
Macéio IDHM 0,721; Rio Branco 0,727; Macapá 0,733;
PortoVelho 0,736; Manaus 0,737; Belém 0,746; Teresina 0,751; Boa Vista 0,752;
Fortaleza 0,754; Salvador 0,759
Os 10 melhores municípios
Municípios
IDHM
Geral Renda Longevidade Educação
São Caetano do Sul (SP) 0,862 0,891 0,887 0,811
Águas de São Pedro (SP) 0,859 0,849 0,890 0,825
Florianópolis (SC) 0,847 0,870 0,873 0,800
Balneário Camboriú (SC) 0,845 0,854 0,894 0,789
Vitória (ES) 0,845 0,876 0,855 0,805
Santos (SP) 0,840 0,861
0,852 0,807
Niterói (RJ) 0,837 0,887 0,854 0,773
Joaçaba (SC)
0,827 0,823 0,891 0,771
Brasilia (DF) 0,824 0,863 0,873 0,742
Curitiba (PR) 0,823 0,850 0,855 0,768
Os 10 piores municípios
Melgaço (PA) IDHM 0,418; Fernando Falcão (MA) 0,443; Atalaia
do Norte (AM) 0,450; Marajá do Sena (MA) 0,452; Uiramutá (RR) 0,453; Chaves
(PA) 0,453; Jordão(AC) 0,469; Bagre (PA) 0,473; Cachoeira do Piriá (PA); 0,473;
Itamarati (AM) 0,472.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
É verdade.Não é preconceito
Aquele sujeito preconceituoso, da ideia preconcebida de que
o ruim, o atraso, a ignorância é de outra gente, não do meio em que vive - já
esse juízo é uma manifestação na forma de uma atitude discriminatória - que
costuma ter sempre um aspecto pejorativo contra alguém, um mau-caráter com
determinados grupos sociais, pode também fazer surgir o preconceito, nesse caso
exclusivo, para com os brasileiros do norte e nordeste.
Provavelmente será assim que esse tipo de individuo denotará
e expressará sua insatisfação com a divulgação do IDHM brasileiro, em que os
baixos indicadores das regiões norte e nordeste do país se contrapõem
drasticamente com os bons resultados do sudeste, centro-oeste e sul, o que permite
aqueles do pensamento retrógrado, desqualificável e insultuoso, do preconceito
nordestino e nortista, que o Brasil seria outro, próximo ao primeiro mundo,
desde que não fizessem parte daquele Brasil, nortistas e nordestinos.
Vamos abrir mão da retórica sobre o comportamento humano,
deixar de lado sentimentos e sensibilidades e reportar a questão unicamente
técnica do IDHM recentemente apresentado.
Sim, existentes diferenças severas e desproporcionais com os
índices de desenvolvimento entre as regiões sul, sudeste e centro-oeste,
comparadas as do norte e nordeste. O IDHM revelou que cerca de 74% dos
municípios brasileiros (ou 4.122 deles) se encontram nas faixas de Médio e Alto
Desenvolvimento concernente aos números de classificação 0,800 a 1 e 0,700 a
0,799 respectivamente, enquanto cerca de 25%
deles,ou seja 1.431 municípios, estão nas faixas de Baixo (0,500 a
0,599) e Muito Baixo (0 a 0,499). De forma especifica somente 0,8% dos
municípios brasileiros, ou seja, 44 deles fazem parte da faixa de Muito Alto
desenvolvimento humano.
As regiões sul, 769 municípios (64.7%) e Sudeste 871
municípios (52,2%) tem a maioria de seus municípios concentrada na taxa de Alto
desenvolvimento. No centro-oeste em 265 municípios (56,9%) e no norte 226
municípios (50,3%) a maioria está no grupo de Médio desenvolvimento
humano.
O nordeste tem a maioria dos seus municípios - começam a ser
reveladas as acachapantes diferenças – no grupo do Baixo desenvolvimento
humano, 61,3% ou 1.099 municípios, enquanto no norte somam 40,1% , ou seja
1.099 municípios.
As desigualdades acentuadas se mostram por mais dados: as
regiões sul, sudeste e centro-oeste não possuem qualquer município qualificado
de Muito Baixo desenvolvimento. Em contraposição as regiões Norte e Nordeste
não contam com nenhum município na faixa de Muito Alto desenvolvimento.
Na unidade federativa Distrito Federal tem o IDHM de 0,824 o
mais elevado e se destaca também como único da federação a figurar na faixa do
grupo Muito Alto. O DF é melhor em tudo em termos de IDHM: renda (0,863),
Longevidade (0,873) e Educação (0,873) . Enquanto isso o estado de Alagoas tem
o pior indicativo de 0,631, seguido do Maranhão 0,639). Alias os 10 piores
estados no IDHM são do norte e nordeste, como também as 10 piores capitais. Os
10 piores indicadores dos municípios brasileiros situam-se em quatro no Pará,
dois no Maranhão, dois no Amazonas, um de Roraima, outro do Acre, sendo que o
pior deles, Melgaço, está no Pará.
Há comparações abismáticas. São Caetano do Sul (SP) é o
primeiro colocado entre os municípios brasileiros, índice de 0,862. que
registra uma renda per capita de R$ 2.043,00
enquanto em Marajá do Sena (MA) soma insignificantes R$ 96,25.
Decididamente o Brasil do sul, sudeste e centro-oeste seria
outro, sem qualquer preconceito ou discriminação.
terça-feira, 6 de agosto de 2013
A cisa melhorou
Há aquelas pessoas em que predomina o pensamento patético e
atrasado de que tudo está errado. Tem o pessimista de carteirinha, negativista
por natureza, que não acredita quando algo de positivo acontece. Há indivíduos
com o estado de espírito em plano inferior, sempre aguardando o pior. Há os
críticos incrédulos em crer no melhor, os insensíveis e depressivos aguardando
tão somente o proibitivo sucesso.
Existem ainda aqueles que tentam, que pretendem e até se
autorizam em falar por nós, serem nosso porta-vozes das coisas tipo assim: “o
brasileiro é assim mesmo” e ai vem um monte de asneiras, bobagens depreciativas,
ligadas a uma falsa personalidade incompetente e improdutiva . Mas essa gente
pessimista se engana, sofre até o revés quando surge algo que desfaz o péssimo
pelo negativismo.
É o caso da publicação do IDHM (Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal) com resultados alvissareiros, dignos de uma nação que busca recuperação
nos índices de uma vida melhor. Não é tudo aquilo que se espera de um povo de
primeiro mundo, mas há algo de júbilo quando se observa pelos números apurados
uma grandiosa reabilitação em duas décadas de desempenho com melhores índices.
O país conseguiu reduzir desigualdades, principalmente pelo
crescimento acentuado (embora devendo muito) do norte e nordeste.
O IDHM é elaborado pelo Programa das Nações Unidas (PNUD) em
parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação João
Pinheiro.
Ainda bem que os índices foram apurados por órgão
internacional como a ONU senão aquela gente do pensamento medieval, obscuro, do
superado, poderia dizer - caso fosse resultado de um órgão governamental – que
fora manipulado.
Para medir o IDHM são considerados três indicadores:
educação, saúde e renda.
Quando da realização do desenvolvimento humano em 1991,
85,5% das cidades brasileiras tinham o IDHM considerado “muito baixo”. Agora em
2010 o percentual passou para 0,6%, diferença positiva altamente significativa.
O indicador responsável principal pelo crescimento do índice
brasileiro foi a longevidade (saúde) que acumulou alta de 23,2% entre 1991 e
2010. O índice em 2010 ficou em 0,816, o que significa na classificação do IDHM
de “muito alto”.
Com o crescimento a expectativa de vida do brasileiro
aumentou, nas duas décadas, quase 10 anos, exatos 9,2 anos, passando de 64,7
anos em 1991 para 73,9 em 2010, isso tudo principalmente pela queda da
mortalidade infantil. Na verdade esses índices poderiam ser bem melhores se os
muitos jovens não morressem em acidentes de veículos ou por crimes de morte.
O IDHM 2010 poderia ser bem melhor. Na longevidade os
índices foram de “muito alto”. Bom também foram os índices de renda da
população em nível de “alto”. Mas em educação o nível foi “médio”.
Diante desses dados os ranzinzas pessimistas, aqueles todos
que puxam para baixo qualquer prognóstico de sucesso se deram mal. Para eles,
para a satisfação pessoal dos seus princípios derrotistas deveriam viver no Haiti
ou nos confins do Himalaia.
Nós por aqui, os otimistas, que acreditamos no futuro,
batemos palmas.
*** ***
Quase quatro milhões de pessoas na praia de Copacabana.
Todas de comportamento exemplar, algo inacreditável quando até o silêncio na
imensa área pública se fez ouvir. Todos confiantes, de atitudes constritas. Não
havia álcool, nem droga.
Estádio de futebol reunindo algumas milhares de pessoas.
Confusão, tumulto, conflito, brigas, até entre torcedores de um mesmo clube.
Predomina o álcool e a droga.
*** ***
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
Os detalhes do IDHM
O IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) pelo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 mostra que em duas décadas houve a redução das desigualdades e melhoria no desenvolvimento humano. Principal responsável pelo aumento do índice foi o indicativo da longevidade que acumulou alta de 23,2% entre 1991 e 2010. O índice ficou em 0,816 (Muito Alto).
Cerca de 74% dos municípios brasileiros (ou 4.122 deles) se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano enquanto cerca de 25% deles (ou 1.431 municípios) estão nas faixas de Baixo e Muito Baixo do Desenvolvimento Humano.
Em 1991 um percentual de 85,8% dos municípios brasileiros faziam parte do grupo Muito Baixo do Desenvolvimento Humano. Em 2000 aqueles índices teriam caído para 41,8% e em 2010 despencando para 0,57% referente ao número de 32 municípios.
O Nordeste tem ainda a maioria de seus municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano percentual de 61,3% ou 1.099 municípios enquanto no Norte eles somam 40,1% ou 180 municípios.
Pelos dados atuais 0,8% dos municípios brasileiros, ou seja, 44 deles, fazem parte da faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
As regiões Sul, 769 municípios (64.7%) e Sudeste, 871 municípios (52,2%) tem a maioria de municípios concentrada na taxa de Alto Desenvolvimento Humano. No Centro-Oeste em 265 municípios (56,9%) e no Norte, 226 municípios (50,3%) a maioria está no grupo de Médio Desenvolvimento Humano.
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste não possuem nenhum município na taxa de Muito Baixo.
Por outro as regiões Norte e Nordeste não contam com nenhum município na faixa de Muito Alto do Desenvolvimento Humano.
O Distrito Federal é a unidade da Federação com os indicativos mais altos (O,824) e se destaca também como o único do grupo a figurar na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
Além disso o DF tem o IDHM com os melhores indicativos: longevidade (0,873), renda (0,863) e educação (0,742). Na outra ponta, do outro lado o estado de Alagoas é a unidade da Federação com o pior índice do IDHM, 0,631. O Maranhão tem o segundo pior índice, 0,639.
Na comparação entre os estados e o Distrito Federal constata-se que a diferença entre o maior e o menor IDHM do grupo recuou 25,5% entre 1991 (0,259) e 2010 (0,193).
A maior redução de disparidades foi encontrada no IDHM longevidade onde a diferença caiu 41,6% de 0.202 em 1991 para 0.118 em 2010.
A queda de diferença entre o maior e menor IDHM Educação foi a segunda maior, 15,9% de 0,264% (1991) para 0,222 em 2010.
No IDHM renda a queda foi de 11,6% pela mesmas comparações anteriores passando de 0,284 em 1991 para 0,251 em 2010.
Cerca de 74% dos municípios brasileiros (ou 4.122 deles) se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano enquanto cerca de 25% deles (ou 1.431 municípios) estão nas faixas de Baixo e Muito Baixo do Desenvolvimento Humano.
Em 1991 um percentual de 85,8% dos municípios brasileiros faziam parte do grupo Muito Baixo do Desenvolvimento Humano. Em 2000 aqueles índices teriam caído para 41,8% e em 2010 despencando para 0,57% referente ao número de 32 municípios.
O Nordeste tem ainda a maioria de seus municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano percentual de 61,3% ou 1.099 municípios enquanto no Norte eles somam 40,1% ou 180 municípios.
Pelos dados atuais 0,8% dos municípios brasileiros, ou seja, 44 deles, fazem parte da faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
As regiões Sul, 769 municípios (64.7%) e Sudeste, 871 municípios (52,2%) tem a maioria de municípios concentrada na taxa de Alto Desenvolvimento Humano. No Centro-Oeste em 265 municípios (56,9%) e no Norte, 226 municípios (50,3%) a maioria está no grupo de Médio Desenvolvimento Humano.
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste não possuem nenhum município na taxa de Muito Baixo.
Por outro as regiões Norte e Nordeste não contam com nenhum município na faixa de Muito Alto do Desenvolvimento Humano.
O Distrito Federal é a unidade da Federação com os indicativos mais altos (O,824) e se destaca também como o único do grupo a figurar na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
Além disso o DF tem o IDHM com os melhores indicativos: longevidade (0,873), renda (0,863) e educação (0,742). Na outra ponta, do outro lado o estado de Alagoas é a unidade da Federação com o pior índice do IDHM, 0,631. O Maranhão tem o segundo pior índice, 0,639.
Na comparação entre os estados e o Distrito Federal constata-se que a diferença entre o maior e o menor IDHM do grupo recuou 25,5% entre 1991 (0,259) e 2010 (0,193).
A maior redução de disparidades foi encontrada no IDHM longevidade onde a diferença caiu 41,6% de 0.202 em 1991 para 0.118 em 2010.
A queda de diferença entre o maior e menor IDHM Educação foi a segunda maior, 15,9% de 0,264% (1991) para 0,222 em 2010.
No IDHM renda a queda foi de 11,6% pela mesmas comparações anteriores passando de 0,284 em 1991 para 0,251 em 2010.
O Papa no Rio
O Papa no Rio de Janeiro:
- O Papa andou de carro pelo Rio de janela aberta e não foi assaltado
- Fez o povo brasileiro aplaudir um argentino
- Andou no meio da polícia carioca e não apanhou
- Usou saia em Copacabana e não levou cantada
Isso tudo porque:
- O Papa não foi assaltado porque avisou que não trouxe ouro, nem prata.
- O povo aplaudiu um argentino porque não se falou em futebol.
- Não apanhou da polícia porque não protestou
- Não foi cantado porque não era saia que usava, mas sim um vestido
- O Papa andou de carro pelo Rio de janela aberta e não foi assaltado
- Fez o povo brasileiro aplaudir um argentino
- Andou no meio da polícia carioca e não apanhou
- Usou saia em Copacabana e não levou cantada
Isso tudo porque:
- O Papa não foi assaltado porque avisou que não trouxe ouro, nem prata.
- O povo aplaudiu um argentino porque não se falou em futebol.
- Não apanhou da polícia porque não protestou
- Não foi cantado porque não era saia que usava, mas sim um vestido
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