quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Os detalhes do IDHM

O IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal) pelo Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013 mostra que em duas décadas houve a redução das desigualdades e melhoria no desenvolvimento humano. Principal responsável pelo aumento do índice foi o indicativo da longevidade que acumulou alta de 23,2% entre 1991 e 2010. O índice ficou em 0,816 (Muito Alto).
Cerca de 74% dos municípios brasileiros (ou 4.122 deles) se encontram nas faixas de Médio e Alto Desenvolvimento Humano enquanto cerca de 25% deles (ou 1.431 municípios) estão nas faixas de Baixo e Muito Baixo do Desenvolvimento Humano.
Em 1991 um percentual de 85,8% dos municípios brasileiros faziam parte do grupo Muito Baixo do Desenvolvimento Humano. Em 2000 aqueles índices teriam caído para 41,8% e em 2010 despencando para 0,57% referente ao número de 32 municípios.
O Nordeste tem ainda a maioria de seus municípios no grupo de Baixo Desenvolvimento Humano percentual de 61,3% ou 1.099 municípios enquanto no Norte eles somam 40,1% ou 180 municípios.
Pelos dados atuais 0,8% dos municípios brasileiros, ou seja, 44 deles, fazem parte da faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
As regiões Sul, 769 municípios (64.7%) e Sudeste, 871 municípios (52,2%) tem a maioria de municípios concentrada na taxa de Alto Desenvolvimento Humano. No Centro-Oeste em 265 municípios (56,9%) e no Norte, 226 municípios (50,3%) a maioria está no grupo de Médio Desenvolvimento Humano.
As regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste não possuem nenhum município na taxa de Muito Baixo.
Por outro as regiões Norte e Nordeste não contam com nenhum município na faixa de Muito Alto do Desenvolvimento Humano.
O Distrito Federal é a unidade da Federação com os indicativos mais altos (O,824) e se destaca também como o único do grupo a figurar na faixa de Muito Alto Desenvolvimento Humano.
Além disso o DF tem o IDHM com os melhores indicativos: longevidade (0,873), renda (0,863) e educação (0,742). Na outra ponta, do outro lado o estado de Alagoas é a unidade da Federação com o pior índice do IDHM, 0,631. O Maranhão tem o segundo pior índice, 0,639.
Na comparação entre os estados e o Distrito Federal constata-se que a diferença entre o maior e o menor IDHM do grupo recuou 25,5% entre 1991 (0,259) e 2010 (0,193).
A maior redução de disparidades foi encontrada no IDHM longevidade onde a diferença caiu 41,6% de 0.202 em 1991 para 0.118 em 2010.
A queda de diferença entre o maior e menor IDHM Educação foi a segunda maior, 15,9% de 0,264% (1991) para 0,222 em 2010.
No IDHM renda a queda foi de 11,6% pela mesmas comparações anteriores passando de 0,284 em 1991 para 0,251 em 2010.


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