Há aquelas pessoas em que predomina o pensamento patético e
atrasado de que tudo está errado. Tem o pessimista de carteirinha, negativista
por natureza, que não acredita quando algo de positivo acontece. Há indivíduos
com o estado de espírito em plano inferior, sempre aguardando o pior. Há os
críticos incrédulos em crer no melhor, os insensíveis e depressivos aguardando
tão somente o proibitivo sucesso.
Existem ainda aqueles que tentam, que pretendem e até se
autorizam em falar por nós, serem nosso porta-vozes das coisas tipo assim: “o
brasileiro é assim mesmo” e ai vem um monte de asneiras, bobagens depreciativas,
ligadas a uma falsa personalidade incompetente e improdutiva . Mas essa gente
pessimista se engana, sofre até o revés quando surge algo que desfaz o péssimo
pelo negativismo.
É o caso da publicação do IDHM (Índice de Desenvolvimento
Humano Municipal) com resultados alvissareiros, dignos de uma nação que busca recuperação
nos índices de uma vida melhor. Não é tudo aquilo que se espera de um povo de
primeiro mundo, mas há algo de júbilo quando se observa pelos números apurados
uma grandiosa reabilitação em duas décadas de desempenho com melhores índices.
O país conseguiu reduzir desigualdades, principalmente pelo
crescimento acentuado (embora devendo muito) do norte e nordeste.
O IDHM é elaborado pelo Programa das Nações Unidas (PNUD) em
parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e a Fundação João
Pinheiro.
Ainda bem que os índices foram apurados por órgão
internacional como a ONU senão aquela gente do pensamento medieval, obscuro, do
superado, poderia dizer - caso fosse resultado de um órgão governamental – que
fora manipulado.
Para medir o IDHM são considerados três indicadores:
educação, saúde e renda.
Quando da realização do desenvolvimento humano em 1991,
85,5% das cidades brasileiras tinham o IDHM considerado “muito baixo”. Agora em
2010 o percentual passou para 0,6%, diferença positiva altamente significativa.
O indicador responsável principal pelo crescimento do índice
brasileiro foi a longevidade (saúde) que acumulou alta de 23,2% entre 1991 e
2010. O índice em 2010 ficou em 0,816, o que significa na classificação do IDHM
de “muito alto”.
Com o crescimento a expectativa de vida do brasileiro
aumentou, nas duas décadas, quase 10 anos, exatos 9,2 anos, passando de 64,7
anos em 1991 para 73,9 em 2010, isso tudo principalmente pela queda da
mortalidade infantil. Na verdade esses índices poderiam ser bem melhores se os
muitos jovens não morressem em acidentes de veículos ou por crimes de morte.
O IDHM 2010 poderia ser bem melhor. Na longevidade os
índices foram de “muito alto”. Bom também foram os índices de renda da
população em nível de “alto”. Mas em educação o nível foi “médio”.
Diante desses dados os ranzinzas pessimistas, aqueles todos
que puxam para baixo qualquer prognóstico de sucesso se deram mal. Para eles,
para a satisfação pessoal dos seus princípios derrotistas deveriam viver no Haiti
ou nos confins do Himalaia.
Nós por aqui, os otimistas, que acreditamos no futuro,
batemos palmas.
*** ***
Quase quatro milhões de pessoas na praia de Copacabana.
Todas de comportamento exemplar, algo inacreditável quando até o silêncio na
imensa área pública se fez ouvir. Todos confiantes, de atitudes constritas. Não
havia álcool, nem droga.
Estádio de futebol reunindo algumas milhares de pessoas.
Confusão, tumulto, conflito, brigas, até entre torcedores de um mesmo clube.
Predomina o álcool e a droga.
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