quinta-feira, 15 de maio de 2014

Bolsonaro presidente: vamos junto!!!

O Partido Progressista (PP) de Minas Gerais que lançar Jair Bolsonaro, deputado federal (RJ), capitão do exercito reformado, da direita reacionária, homofóbico,  sexista, de preconceito racial, contrário as cotas raciais, defensor da tortura, com todo esse amedrontador curriculum ideológico, candidato à presidência da República.
A senadora Ana Amélia, também do PP, já decidida como candidata ao governo do Estado, tem também as mesmas propensões doutrinárias políticas do seu colega Bolsonaro ao menos em termos de um regime ditatorial. Segundo o senador Pedro Simon, Ana Amélia e seu partido (PP) de ligações com a ditadura civil-militar imposta no país pelo golpe de 64 que destituiu a constitucionalidade do governo João Goulart.
Por esses princípios conservadores reacionários à liberdade, aos direitos humanos, o candidato a vice-governador no Estado poderia ser o deputado Heinze (PP), a partir de seu discurso que “índios, quilombolas e gays representam tudo o que não presta”.
Bolsonaro, Ana Amélia e Heinze, que trio. Ahh... ainda tem o Maluf.

Aécio e Eduardo torcem contra o Brasil. Que tudo vá para o inferno, que a vaca vá para o brejo

Dilma despenca nas pesquisas. A cada uma seu prestígio decai junto ao eleitorado. Mal agouro para a sua releição. Aécio (PSDB) e Eduardo (PSB) desejam ardentemente que as coisas piorem para o PT de Dilma.
E desejam muito mais com os resultados da Copa do Mundo que para eles, rogam, de tudo errado.dê tudo errado. Que manifestações ocorram em todo os país, que os Black blocs, vândalos, determinem as arruaças como objetivo, que a bandidagem do Alemão, da Maré, devidamente armados, se banhem no mar de Ipanema e adjacências, greves, o caos formado, a baderna imperando, a Fifa apavorada, seleções se recusam a ficar no Brasil e finalmente (se sair Copa) a seleção brasileira não se classifica nem na primeira fase. Que se danem Felipão e Dilma. Aécio e Eduardo irão adorar. Eles sobem nas pesquisas, Dilma vai para os quintos do inferno. Os dois, Aécio e Eduardo podem negar essas pretensões, desejos inexequíveis.
Certamente, se assim negarem, tudo será hipocrisia.  

Felipão mal-educado e as bananas

O jogo transcorre normalmente. O jogador Daniel Alves da equipe do Barcelona vai realizar a cobrança de um escanteio. Prepara-se. Repentinamente é atirada da arquibancada, de entre o público uma banana. O indivíduo arremessou o fruto da bananeira por acreditar que Daniel trata-se de um jogador sem energia, um palerma, ou pejorativamente “um banana”.  Quem sabe jogou a pseudobaga simplesmente por sacanagem. Porém há uma questão mais grave, o preconceito racial. Nessa situação especifica existe a possibilidade de que a infâmia praticada, a ação de racismo ocorrida, o que ocasionou a reação de Daniel Alves, comendo a banana, se faz desconfiar de uma cena preparada.
Para muitos, comer aquela banana foi uma tirada sensacional, atitude irônica, o instinto espirituoso, o gesto de espontaneidade engraçado.
Mas a atitude incontinente, a reação que mostrou uma capacidade enorme de presença de espírito, a genialidade do raciocínio rápido e por tudo isso pode se colocar uma ponta de desconfiança, quando se tem conhecimento de que 15 dias antes do ocorrido já havia uma campanha publicitária preparada: #somos todos macacos.
Coincidentemente ou não, logo após o jogo, à noite, a campanha foi inserida na programação da televisão, nas redes sociais. Se alguém preparado atirou a banana, se Daniel preparado comeu a banana, toda aquela ironia, irreverência e espontaneidade, virou uma farsa.
Aliás, não é à toa que a torcida do Barcelona faz atualmente restrições a Daniel Alves, por sua presença na televisão como estrela do comercial.
                                                            *** ***
Segundo a Teoria da Evolução de Charles Darwin o homem descende do macaco. Pronto, somente isso, a teoria. Entre ser descendente de macaco ou ser um macaco há profundas diferenças. Seja lá quem for não me interessa quem se assume como macaco. Decididamente eu não sou. Símios uma coisa, eu completamente diferente, geneticamente sou um ser humano.
                                                             *** ***
O Partido Progressista (PP) de Minas Gerais que lançar Jair Bolsonaro, deputado federal (RJ), capitão do exercito reformado, da direita reacionária, homofóbico,  sexista, de preconceito racial, contrário as cotas raciais, defensor da tortura, com todo esse amedrontador curriculum ideológico, candidato à presidência da República.
A senadora Ana Amélia, também do PP, já decidida como candidata ao governo do Estado, tem também as mesmas propensões doutrinárias políticas do seu colega Bolsonaro ao menos em termos de um regime ditatorial. Segundo o senador Pedro Simon, Ana Amélia e seu partido (PP) de ligações com a ditadura civil-militar imposta no país pelo golpe de 64 que destituiu a constitucionalidade do governo João Goulart.
Por esses princípios conservadores reacionários à liberdade, aos direitos humanos, o candidato a vice-governador no Estado poderia ser o deputado Heinze (PP), a partir de seu discurso que “índios, quilombolas e gays representam tudo o que não presta”.
Bolsonaro, Ana Amélia e Heinze, que trio. Ahh... ainda tem o Maluf.
                                                            *** ***
O cidadão Luiz Felipe Scolari, homem público, treinador da seleção brasileira, amigo de Caravaggio, do Pompéia e das Tintas Coral, tem todo o direito de rejeitar uma entrevista desde que faça com bons modos ou, simplesmente fique calado.
No entanto repudiar uma entrevista com ofensa, xingamento, expressão chula, palavras de baixo calão (“vai tomar...”) constrange o repórter em sua função profissional jornalística. O pior para o carola, o papa-hostia Felipão: palavrão defronte a santa, além de ato mal-educado, é um pecado, que seja venial, mas é um pecado.
Uma pergunta é pertinente: se fosse o repórter Tino Marcos da Rede Globo a reação estúpida, grosseira, ignorante de Felipão aconteceria?
                                                              *** ***
Copa do Mundo, Felipão. Dona Dilma despencando nas pesquisas. Se manifestações ocorrerem, bandidos da Maré em ação, baderna, time brasileiro nem classificado na fase de quartas de final, os Black Blocs com arruaças nas ruas. Dona Dilma mais do que nunca afunda nas pesquisas, a vaca vai para o brejo. É tudo que desejam e torcem o PSDB do Aécio e o PSB do Eduardo.
  
                 






    

quinta-feira, 8 de maio de 2014

Sugismundo

Há muitos anos atrás, tempo da ditadura militar, o governo golpista através de propaganda institucional, tentava convencer a patuléia, manipular a opinião pública, fomentando estratégias sociais de seu exclusivo interesse, influenciando ou até determinando procedimentos e posições, provocando o amor às instituições com mensagens de euforia tipo assim: “Brasil, ame-o ou deixe-o”.
No entanto, entre toda essa publicidade oficial, havia algumas outras com o sentido educativo e que como todas as outras não tiveram objetivos alcançados.
Uma dessas campanhas foi denominada como Sugismundo, personagem criado, referenciado como o sujeito imundo, porco, incivilizado, referido ainda como mal-educado ao jogar lixo no chão.  O conjunto de anúncios objetivava atingir a população conscientizando-a a manter as ruas limpas, colocando lixo em devidas lixeiras.
Vez por outra, atualmente, acontecem outras campanhas desse tipo, principalmente em escolas, pretendendo educar crianças, induzindo-as a conscientização pelo espírito de limpeza. Algumas campanhas de jeito boboca em razão de haver uma clarividência ridícula, de obviedade desnecessária, como a frase: “Lixo no Lixo”.
 Nada disso adianta, nada tem efeito com essas campanhas, nada se perpetua se o individuo não for civilizado e educado, de não ter adquirido a formação de cidadão com os seus direitos e deveres e fundamentalmente se não tiver consciência daquilo que deve ser bem feito, como por exemplo, não jogar lixo em logradouro público.
Sou um sujeito que caminho diariamente pelas ruas e praças. Não me sinto vexado quando na calçada, no meio-fio, vejo e junto, uma latinha de cerveja, uma garrafinha de cerveja, uma pet qualquer, colocando-as no lugar adequado.
Não me envergonho e faço isso somente por não ser corretamente ecológico – não sou nenhum ecochato - nem ter a função de preservador ambiental.
Talvez seja assim, por isso tudo, mas simplesmente por um hábito adquirido no passar do tempo. Dito isso, impor a educação, a civilidade, por lei é bobagem.
 No Rio de Janeiro e em Porto Alegre o sucesso inicial de uma lei para manter a cidade limpa não é mais a mesma coisa; a expectativa pelo bom êxito definhou.
Em algumas cidades que pretendiam impor a lei, por exemplo, Caxias do Sul,  não se falou mais no assunto.
Quanto a futura lei municipal farroupilhense pela limpeza nas ruas se faz necessárias alguma indagações, questões colocadas a serem discutidas, para que ela seja realmente  eficaz, por exemplo:
Para o cidadão não jogar lixo no chão e cumprir a lei deve haver uma opção a cada 100 metros de um cesto, uma coletora de lixo; tratando-se de uma lei municipal, portanto não vale somente para o centro urbano e sim também, para bairros, periferia e o interior; evidentemente que para o controle da lei se faz necessários fiscais, muitos fiscais. Pergunta-se: haverá concurso para preenchimento de vagas ou serão contratados Ccs, naturalmente aqueles apaniguados do poder; o veículo passa e alguém joga um copo plástico, uma casca de banana pela janela como acontecerá a multra? Finalmente o contribuinte, pagador de impostos, concorda com isso? Com mais despesas públicas? Cabe agora ao Executivo resolver.
Alias, a legisladora autora do projeto da lei do lixo, é a mesma que tempo atrás peremptoriamente e ilegalmente iniciou a cobrança por estacionamento de veículos nas ruas centrais. Pela ilegalidade foi terminantemente repudiado, formalmente execrado pela opinião pública. 
 Esse é o tipo do projeto que fica registrado nos anais da Câmara Municipal para efeitos estatísticos. Somente isso, salvo ledo engano.
Há por aí muito legislador que costuma imitar, copiar alguns projetos de outras prefeituras, de outras câmaras de vereadores. Se alguém assim desejar, imitar ou copiar, sugestão: no Rio há um projeto de lei em que qualquer indivíduo será proibido de usar boné em estabelecimentos comerciais e em logradouros públicos.  

Já imaginou a lei em no Rio Grande do Sul: proibido usar boné e mais, aproveitando a onda dita legal: além do boné, chapéu e até bareta, mesmo no inverno. 

sexta-feira, 2 de maio de 2014

São 8 gaúchas entre as 10 melhores

Oito cidades gaúchas entre as 10 melhores brasileiras na distribuição de renda

Gini é uma medida usada para calcular a desigualdade de distribuição de renda. Sua elaboração consiste em números entre zero e 1, onde zero significa a completa igualdade de renda (onde todos tem a mesma renda) e 1 compreende a completa desigualdade de renda (onde uma pessoa tem toda a renda)
No ranking divulgado essa semana, entre as 10 melhores cidades brasileiras, oito são gaúchas. Cidades de padrão norte europeu, da Escandinávia. Muito parecidas com o estilo de vida da Europa, afinal das oito cidades gaúchas, a grande maioria (sete) são de colonização alemã. Outros dois detalhes: a maioria (sete) localiza-se no Vale do Cai; uma única na situada na Serra Gaúcha, Campestre da Serra.
São José do Hortêncio, é a cidade brasileira número um pelo índice do Gini, ou seja, o município, mais igualitário, o de menor desigualdade de renda, com o índice de 0,28. Tem um pouco mais de quatro mil habitantes, a grande maioria de origem alemã, localizada no vale do Cai e que tem a taxa de analfabetismo de somente 1º%.
As 10 cidades mais igualitárias, de melhor distribuição de renda são:
1º) São José do Hortêncio;  2º) Botuverá (SC);  3º) Alto Feliz;  4º) São Vendelino;  5º) Vale Real; 6º) Santa Maria do Herval;  7º) Campestre da Serra;  8º) Tupandi;  9º) Córrego Fundo (MG); 10º) Morro Reuter.





quinta-feira, 1 de maio de 2014

Municípios do Rio Grande do Sul, melhores e piores
O resultado da pesquisa do IDESE  recentemente divulgado, coloca Farroupilha, pelos números  apresentados, numa situação de desenvolvimento de nível Médio no Estado, inferior a 0,800. O destaque ficou por conta do bloco denominado Saúde em que alcançou nível Alto, 0,866.

IDESE, Índice de Desenvolvimento Socioeconômico é um índice que tem como objetivo medir o grau de desenvolvimento e serve de comparação para classificar os municípios do Rio Grande do Sul, apontando distorções e inconstâncias. O IDESE para a sua elaboração esta dividido em três blocos: Educação, Renda e Saúde. Cada um dos blocos tem valores variáveis de zero a 1. Zero significa nenhum desenvolvimento, 1 desenvolvimento total. Considera-se a classificação do indicativo “Alto” acima de 0,800, “Médio” entre 0,500 e 0,799 e “Baixo”, abaixo de 0,499.

Farroupilha: 42º lugar
Com os indicativos do IDESE de 0,780, Farroupilha se coloca na 42ª posição em âmbito estadual. No bloco Educação com o indicativo de 0,720 sua posição foi a 92ª. Em Renda com índices de 0,754, 41º lugar. No bloco Saúde com 0,866, Farroupilha situou-se na 71ª colocação. Na Região Nordeste/Serra Gaúcha, entre 43 municípios Farroupilha ficou no indicativo IDESE em 15º lugar, no bloco Educação em 14º, Renda também 14º, Saúde 20º lugar.
 Carlos Barbosa/Jaquirana na Serra os extremos
Carlos Barbosa é o primeiro município no estado com o melhor índice do IDESE.         No outro extremo, no fim da classificação, outro município da Serra Gaúcha: Jaquirana. Entre os 10 melhores municípios gaúchos, sete são da Região Nordeste/Serra Gaúcha.                                                                                                                                                                                                                                                                                                  
Os 10 melhores
1º lugar Carlos Barbosa 0,847;       2º Aratiba 0,834;      3º Nova Araça 0,833;
 4º Garibaldi 0,826;    5º Lagoa dos Três Cantos 0,825;  6º Vista Alegre do Prata 0,816.7; 7º Bento Gonçalves 0,816.3;      8º Nova Bassano  0,815.6;      º Não Me Toque 0,815.3; 10º Nova Prata 0,808.   
Os 10 piores
Jaquirana 0,521;       Alvorada 0,552;       Caraá 0,555;
 Redentora 0,556;     São Valério do Sul 0,558;      Barão do Triunfo 0,564;
Dom Feliciano 0,567;      Amaral Ferrador 0,568.7;      Mata 0,568.4;      Lagoão 0,570.
Os 10 melhores: Educação
1º lugar: Ivoti 0,829; 2º Lagoa dos Três Cantos 0,811; 3º Picada Café 0,800, 4º Não Me Toque 0,793; 5º Nova Brescia 0,785; 6º Ijui 0,783; 7º Tucunduva 0,782; 8º Salvador das Missões 0,779.9; 9º Arroio do Meio 0,779.0; 10º Palmares do Sul 0,778
Os 10 melhores: Renda 
1º lugar: Aratiba 0.903; 2º Porto Alegre 0,885; 3º Carlos Barbosa 0,873; 4º Nova Araça 0,859; 5º Garibaldi 0,851; 6º Caxias do Sul 0,841; 7º Canoas 0,840; 8º Capivari do Sul 0,834; 9º Nova Bassano 0,831; 10º Santa Cruz do Sul 0,821.
Os 10 melhores: Saúde
1º Lugar: Lagoa dos Três Cantos 0,923.5; 2º Santo Expedito do Sul 0.923.2; 3º Nova Bassano 0,920; 4º Travesseiro 0.908; 5º Protásio Alves 0.904.93; 6º São Valentim do Sul 0,904.81; 7º Carlos Barbosa 0,904.80; 8º Vespasiano Correa 0.903; 9º Nova Pádua 0.900; 10º Salvador das Missões 0,899   
Os 10 piores: Educação
São Valério do Sul 0,371; Jaquirana 0,396; Dom Feliciano 0,417; Barão do Triunfo 0,424; Caraá 0,432; Charrua 0,433; Herval 0,436; Cristal 0,440; Jari 0,441; Forquetinha 0,448.
Os 10 piores: Renda
Redentora 0,347; Benjamin Constant do Sul 0,375; Caraá 0.399; Lajeado do Bugre 0,407; Barão do Triunfo 0,426; Jaquirana 0,430; Lagoão 0,431; Santana da Boa Vista 0,432; Dezesseis de Novembro 0,438; Dom Feliciano 0,444.
Os 10 piores: Saúde
Lavras do Sul 0,666; Uruguaiana 0,693; Itaqui 0,711; São Nicolao 0,726; Ararica 0,728; Pinheiro Machado 0,733; Alvorada 0,735; São Vicente do Sul 0,736; Minas do Leão 0,737; Jaquirana 0,737.

Região Nordeste/Serra Gaúcha
Pelos indicativos do IDESE, entre os 43 municípios pesquisados da Região Nordeste/Serra Gaúcha, os 10 melhores e os 10 piores
Os 10 melhores
1º lugar: Carlos Barbosa 0,847; 2º Nova Araça 0,833; 3º Garibaldi 0,826; 4º Vista Alegre do Prata 0,816.7; 5º Bento Gonçalves 0.816.3; 6º Nova Bassano 0,815; 7º Nova Prata 0.808; 8º Parai 0,799; Veranopólis 0,796; Serafina Correa 0,789.
Os 10 piores
Jaquirana 0,521; Monte Alegre dos Campos 0,606; São Francisco de Paula 0,633; Bom Jesus 0,645; Cambará do Sul 0,651;   São José dos Ausentes 0,655; Vacaria 0,672; Canela 0,677;  Campestre da Serra 0,684;  Santa Tereza 0,710

Região Nordeste/Serra Gaúcha
10 melhores: Educação
1º lugar: Vista Alegre do Prata 0,777; 2º Parai 0,768; 3º Nova Petrópolis 0,766; 4º Carlos Barbosa 0,765; 5º Nova Prata 0,760; 6º Bento Gonçalves 0,752; 7º Garibaldi 0,749.7; 8º Serafina Correa 0,749.4; 9º Nova Araça 0,743; 10º Nova Padua 0,741
10 melhores: Renda
1º lugar Carlos Barbosa 0,873; 2º Nova Araça 0.859; 3º Garibaldi 0.851; 4º Caxias do Sul 0,841; 5º Nova Bassano 0,831; 6º Guabiju 0.806; 7º Veranópolis 0,805; Bento Gonçalves 0,803; 9º Nova Prata 0,798; 10º Nova Roma do Sul 0,790.
10 melhores: Saúde
1º lugar: Nova Bassano 0,920; 2º Protásio Alves 0904.9; 3º Carlos Barbosa 0,904,8; 4º Nova Pádua 0,900; 5º Nova Araça 0,898; Vista Alegre do Prata  0,895; 7º Serafina Correa 0,893,8; 8º Flores da Cunha 0.893.0; 9º Bento Gonçalves 0,892; 10º Parai 0,891


10 piores: Educação
Jaquirana 0,396; Cambará do Sul 0,552; Monte Alegre dos Campos 0,531; São Francisco de Paula 0,543; São José dos Ausentes 0,545;  Guabiju 0,564; Bom Jesus 0,578;  Campestre da Serra 0,585; Vacaria 0,596; São Jorge 0,621.
10 piores: Renda
Jaquirana 0,430; Monte Alegre dos Campos 0,480; Canela 0,566; São Francisco de Paula 0,577; Cambará do Sul 0,599; Bom Jesus 0,593; São José dos Ausentes 0,615; Campestre da Serra 0,636; Santa Tereza 0,652; Vacaria 0,661      
10 piores: Saúde
Jaquirana 0,737; Vacaria 0,757; Bom Jesus 0,763; São Francisco de Paula 0.780; Cambará do Sul 0,801; São José Ausentes 0,806.1; Canela 0,806,4; Monte Alegre dos Campos 0,807; Gramado 0,815; Nova Petrópolis 0,818.    


O Segredo dos seus olhos

Não esperava. Deveras foi inesperado, mas uma agradável surpresa.
Noite dessas, mais exatamente, numa noite de sexta-feira, com o controle na mão, busco na televisão por mais de 100 canais - assim informa a publicidade das empresas prestadoras desse tipo de serviço, eu duvido - um programa ao meu gosto.
Passo pelos chamados canais abertos e a cabo. O que não esperava, o que foi inesperado, é que um canal aberto de grande audiência como o da Rede Globo, habitual exibidor de filmes típicos de ações de enredos absurdos, característicos de aventuras com roteiros surreais, de corridas desvairadas e colisões de carros, de explosões mirabolantes,  das comédias americanas de imbecil besteirol e mais, de forma inusitada, exibir um filme numa sexta-feira, o que não é comum na grade de programação da emissora.
 Pois bem. O filme era aquele que durante algum tempo desejava assistir.
Na época, no circuito comercial sua exibição durou pouco, não era um filme adequado ao sucesso de bilheteria. Explica-se: pela trama elaborada, diferentemente de filmes populares, e por ser um filme argentino.
Poderia alugá-lo numa locadora, mas não foi fácil encontrá-lo. Então a Rede Globo, por aquilo que não era esperado, me proporcionou a oportunidade de assistir o atraente, inolvidável e excelente O Segredo dos seus olhos, filme argentino que conquistou o Oscar de melhor filme estrangeiro em 2010.
O filme é excelso, sublime, enternecedor e provocativo.
Mexe com os sentimentos humanos, com a inquietude das pessoas, revela mesquinhez, sórdidas atitudes.  
 Parte do roteiro focaliza os anos de chumbo da ditadura militar argentina (época 1974), de dúbias decisões do poder jurídico, das propositais e interessadas falhas nas investigações policiais, de um crime a ser desvendado, mas conta também a estória fantasiosa de um romance não correspondido, de amor platônico, de personagem sofrido com a solidão.
Um filme atraente, interessante, desde as primeiras cenas e que tem  um final surpreendente, tanto no castigo do assassino, como de um amor nada conclusivo.
Benjamim Espósito, protagonista principal é um aposentado com o cargo de oficial de justiça de um Tribunal Penal. Por isso tem a oportunidade, tempo suficiente para escrever um livro a partir de sua experiência como investigador de um homicídio.
Conta uma história trágica, um crime, um estupro seguido de um assassinato, de uma bela jovem. Nessa parte do filme há cenas dantescas, fortes e sanguinolentas.
Esse crime é refeito pelo diretor do filme usando o flashback, interrompendo a sequência narrativa para revelar como ocorreu o crime.
Na investigação Espósito tem ajuda do amigo Pablo e de sua superiora no tribunal Irene. Essa é outra parte do filme romântica, sublime, enternecedora.
Espósito nutre um amor recolhido a chefe Irene. Não se revela, fica indefinido, guarda segredo.
Tem receio em verificar que suas expectativas, que suas fantasias não serão correspondidas. Espósito, pela diferença social, pelo posicionamento superior profissional de Irene, sua amada, o inibe em revelar-se, em declarar seu amor.  
Entre o crime ocorrido, enredo de sua história para seu livro a ser escrito, passam-se 25 anos (por isso o uso do flasback).
Anos de solidão, de um amor não revelado. Sente amargura de uma existência inexpressiva, um ex-dedicado burocrata em busca de sua realização como escritor.
Essa profunda sensação de esquecido, de abandono é traduzida em duas ocasiões, em duas falas por parte de Espósito, quando revela toda sua desilusão pelo isolamento, o desengano de um amor nunca conquistado. Diz: “Uma vida vazia, cheia do nada”