Aristóteles,
afirmava que o homem por natureza é um animal político. Essa é a expressão
máxima para uma das bases da Filosofia Política, aforismo para conceituar a
natureza do homem como ser humano, pois somente ele – animal político – diferenciado
dos animais de modo geral, possui a linguagem indispensável para a Aristóteles,
filósofo grego, afirmava que o homem por natureza é um animal político. comunicação
humana.
Esse é o
raciocínio que se estabelece com tudo o que se diz respeito com as relações
sociais, a sociedade em geral, o que se refere a vida comum, as regras de
organização social. Outra tendência se relaciona a política com o poder
político, conceito de forma coercitiva, mas democrática, de legislar e
governar. Por essa propensão o homem mais do que nunca se mostra por natureza o
animal político, ocasionada pelas opiniões contraditórias, conflitantes, polêmicas.
As eleições
recentes, mais do nunca, foram contestadores, as eleições “do contra”, de
contestação, do contra com tudo isso que está aí institucionalizado,
protagonizado pelos governos petistas. Decididamente não aconteceu o voto
pragmático a favor de um programa de governo, da viabilidade de realizações em
benefício do Essa é a expressão máxima para uma das bases da Filosofia
Política, aforismo para conceituar a natureza do homem, argumento necessário
para a organização política povo.
Mais.
Eleições que recalcados perdedores, reprimidos pela derrota eleitoral, tentam
dividir politicamente e preconceituosamente o país entre sulistas e
nordestinos, nordestinos, propriamente ditos, mais mineiros, cariocas e 46% dos
gaúchos.
A eleição
proporcional elegeu deputados altamente preconceituosos, racistas e homofóbicos.
O federal, tal de Heinze, do PP, deputado mais votado no Rio Grande, declarou
em audiência pública, que índios, gays, quilombolas e lésbicas são “tudo que
não presta”. Heinze por essa declaração foi “homenageado” com o título de
racista do ano pela ONG inglesa Survival. Discriminado por sua aversão irreprimível
aos homossexuais o deputado federal pelo Rio de Janeiro Jair Bolsanaro, também
do PP, foi o mais votado e reeleito entre os cariocas. Alias o PP de Maluf, da
senadora Ana Amélia, tradicionalmente um partido conservador, se mostra pelos
deputados Heinze e Bolsanaro, um partido também racista e homofóbico. Em São
Paulo o terceiro mais votado para federal foi o pastor Marco Feliciano (PSC), outro
que tem total repugnância a turma da LGBT, rigorosamente homofóbico. Eleito
também por São Paulo, outro homofóbico, Eduardo Bolsanaro (PSC) filhote do carioca
Jair.
Nas eleições
desse ano o conservadorismo, a reacionária direita, perdeu. A revista Veja com
sua tendenciosa editoria buscou o sucesso em derrotar o petismo. Não conseguiu.
O seu grupo
iditorialistas tendo à frente J.R. Guzzo e mais articulistas como Reinaldo
Azevedo, Augusto Nunes, Lobão e até aquela senhora de origem alemã, com jeito
autoritário e arrogante, que vende muito livros de autoajuda, fizeram a lavagem
cerebral junto aos seus 1 milhão de leitores, algo insignificante em números
quanto à população brasileira.
De outro
modo, a Globo News com o programa Manhattan Connection e outros, com
conservadores apresentadores como William Waack, Miriam Leitão e Alexandre
Garcia, o que conseguiram foi “fazer a cabeça” de pequena e sofisticada
audiência.
Tem gente,
articulistas como Diogo Mainard, Ali Kamel (diretor de jornalismo da Rede
Globo) Merval Pereira (jornal O Globo), vão continuar vendendo livros, do
conjunto de seus artigos, com aquela verborragia insana contra o PT de Dilma e
Lula.
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